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MERCADOS HOJE

Bolsa hoje: Ibovespa alcança os 115 mil pontos após Fed e à espera do Copom; dólar cai a R$ 4,97

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1 de novembro de 2023
7:25 - atualizado às 17:34

RESUMO DO DIA: O primeiro dia de novembro caiu em uma 'Super Quarta', como é conhecida a quarta-feira com decisões de política monetária no Brasil e nos EUA. Como a decisão de lá sai primeiro, o Ibovespa acabou acompanhando o desempenho dos índices norte-americanos e fechou em alta.

O Federal Reserve (Fed) manteve os juros na faixa de 5,25% a 5,50% ao ano. Em coletiva de imprensa após a decisão, o presidente do BC dos EUA, Jerome Powell, não cravou o que pode acontecer em dezembro, mas deu sinais de que o aperto monetário está próximo do fim.

Dados de emprego nos Estados Unidos também movimentam Wall Street, ainda que em segundo plano.

O relatório ADP indicou a abertura de vagas no setor privado abaixo do esperado em outubro. Já o relatório Jolts, considerado uma prévia do payroll, apontou a criação de empregos em setembro levemente acima das expectativas.

Por aqui, a expectativa é de que o Comitê de Política Monetária (Copom) mantenha o ritmo de cortes na taxa básica de juros de 0,50 ponto percentual, reduzindo a Selic para 12,25% ao ano. A decisão deve ser comunicada no início da noite.

O Ibovespa encerrou o primeiro pregão do mês com alta de 1,69%, aos 115.052 pontos.

O dólar à vista terminou a sessão a R$ 4,9730, com queda de 1,36%.

Amanhã (2), a B3 não opera devido ao feriado nacional de Dia de Finados. O mercado de ações retoma as negociações na próxima sexta-feira (3).

Confira o que movimentou os mercados nesta quarta-feira (1º):

Petrobras (PETR4) fecha contrato milionário no Nordeste para fornecimento de gás natural; entenda o negócio

A Petrobras (PETR4) fechou na última terça-feira (31) um negócio milionário com a Companhia de Gás do Estado do Rio Grande do Norte (Potigás).

O contrato para fornecimento de gás natural até dezembro de 2034 foi fechado por aproximadamente R$ 536 milhões.

As ações da petroleira encerraram o pregão desta quarta-feira (01) em alta de 1,09%, negociadas a R$ 35,12.

De acordo com a estatal, a operação é resultado de processo para ampliação do suprimento de gás para atendimento ao mercado da distribuidora no estado Rio Grande do Norte.

Leia mais.

MAIORES ALTAS E QUEDAS DO IBOVESPA

O Ibovespa alcançou os 115 mil pontos, acompanhando o tom positivo das bolsas de Nova York após a decisão do Federal Reserve, com sinais de proximidade do fim do aperto monetário.

Por aqui, a decisão do banco central norte-americano reduziu a pressão sobre os juros futuros, que aliviaram os ganhos em toda a curva.

A descompressão dos DIs impulsionou, em parte, os ativos cíclicos, que são mais sensíveis aos juros. Locaweb (LWSA3) também foi beneficiada pelo avanço dos pares em Wall Street.

CVC (CVCB3) teve ajuda da forte queda do dólar no mercado à vista, além dos juros futuros.

Carrefour (CRFB3), por sua vez, repercutiu os resultados do terceiro trimestre.

Confira as maiores altas do Ibovespa hoje:

CÓDIGONOMEULTVAR
LWSA3Locaweb ONR$ 6,0010,29%
CVCB3CVC ONR$ 2,998,73%
CRFB3Carrefour Brasil ONR$ 9,677,80%
RDOR3Rede D'Or ONR$ 22,976,24%
CSAN3Cosan ONR$ 16,615,46%

Na ponta negativa, Raia Drogasil (RADL3) liderou as perdas desde o início do pregão.

A companhia registrou lucro líquido de R$ 296,5 milhões entre julho e setembro, uma alta de 31,6% em relação ao terceiro trimestre de 2022.

O lucro antes dos juros, impostos, amortização e depreciação (Ebitda) ajustado totalizou R$ 658,1 milhões no período, um crescimento de 20,35% na comparação com o terceiro trimestre do ano passado.

Contudo, na visão de analistas, o valution da companhia está pouco "atrativo". Para o Itaú BBA, os resultados vieram em linha com as expectativas, com exceção do lucro líquido — que ficou 11% abaixo do esperado.

Confira as maiores quedas do pregão:

CÓDIGONOMEULTVAR
RADL3Raia Drogasil ONR$ 24,83-3,76%
PCAR3GPA ONR$ 3,56-1,66%
NTCO3Natura ONR$ 12,58-1,33%
PETZ3Petz ONR$ 3,52-1,12%
IGTI11Iguatemi ONR$ 19,97-0,50%
FECHAMENTO DO IBOVESPA

O Ibovespa fechou o primeiro pregão de novembro com alta de 1,69%, aos 115.052 pontos.

O tom positivo do índice acompanhou o forte avanço das bolsas de Nova York, após o Federal Reserve (Fed) manter os juros na faixa de 5,25% a 5,50% ao ano, o maior patamar em 22 anos.

Além da decisão vir em linha com o esperado, o presidente do Fed, Jerome Powell, deu sinais de que o fim do aperto monetário na maior economia do mundo está próximo. Com isso, os rendimentos dos Treasurys recuaram e refletiram no alívio em toda a curva de juros futuros do Brasil.

Por aqui, os investidores repercutiram balanços trimestrais e aguardam a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) sobre a taxa básica de juros. A expectativa é de que o colegiado do Banco Central mantenha o ritmo de cortes de 0,50 ponto percentual na taxa Selic.

A decisão do Copom deve ser divulgada após às 18h (horário de Brasília).

Amanhã (2), a B3 não tem negociações em razão do feriado nacional do Dia de Finados. As negociações serão retomadas na sexta-feira (3).

FED PATROCINA ALTA DE WALL STREET HOJE

Se Wall Street teve um outubro sombrio no melhor estilo Halloween, não se lembra mais. O Dow Jones, o S&P 500 e o Nasdaq iniciaram novembro saltando mais de 200 pontos e renovando máxima intradiária, com avanços de 1%. O grande patrocinador desse otimismo é o presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell

Embora o chefão do banco central norte-americano não tenha cravado que o trabalho do Fed está concluído com relação à inflação, o entendimento dos investidores é de que os juros não devem subir mais este ano. 

Nesta quarta-feira (01), o BC dos EUA manteve a taxa referencial inalterada na faixa entre 5,25% e 5,50% ao ano, em uma decisão unânime e amplamente esperada. 

O comunicado com a decisão foi não muito diferente daquele de setembro, quando o comitê de política monetária (Fomc, na sigla em inglês) se reuniu pela última vez, mas as declarações de Powell na coletiva que veio depois da reunião de hoje fizeram Wall Street ver um cenário mais colorido. 

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FECHAMENTO DO DÓLAR

O dólar fechou as negociações a R$ 4,9730, com queda de 1,36%, no mercado à vista.

A moeda norte-americana perdeu força ante o real após o Federal Reserve (Fed) manter os juros na faixa de 5,25% a 5,50% ao ano e sinais de que o aperto monetário na maior economia do mundo está próximo do fim.

ATIVOS CÍCLICOS GANHAM FÔLEGO NA RETA FINAL

Com a expectativa de fim de aperto monetário nos Estados Unidos, os ativos cíclicos, que são mais sensíveis aos juros, disparam na reta final do pregão com o alívio dos juros futuros (DIs).

Locaweb (LWSA3) sobe mais de 11% e CVC (CVCB3) disputa a liderança com alta de quase 10%.

IBOVESPA SOBE 2%

Com a expectativa de fim do aperto monetário nos Estados Unidos, O Ibovespa acelerou os ganhos no ritmo de Wall Street e opera com alta próxima a 2%.

O índice sobe 1,94%, aos 115.337 pontos.

FECHAMENTO DO PETRÓLEO

Os contratos para janeiro de 2024 do petróleo tipo Brent encerraram a primeira sessão de novembro em queda de 0,46%, com o barril negociado a US$ 84,63, na Intercontinental Exchange (ICE).

Já os futuros para dezembro do WTI terminaram o dia com baixa de 0,71%, a US$ 80,44 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex).

A commodity, que chegou a subir mais de 2% nesta manhã, foi pressionada por novos desdobramentos da guerra entre Israel e o grupo extremista Hamas. O líder do Irã solicitou a interrupção das exportações de petróleo e alimentos dos países muçulmanos a Israel.

As incertezas sobre a trajetória dos juros norte-americanos, após o Federal Reserve (Fed) manter os juros inalterados, também refletiram nas negociações do petróleo.

FIM DO APERTO NOS EUA ESTÁ PRÓXIMO?

Ainda durante a coletiva de imprensa, o presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, afirmou que já existe a possibilidade de fim de aperto monetário nos Estados Unidos.

"Fomos bastante longe no aperto, estamos perto do fim dele."

Com a afirmação, as bolsas de Nova York voltaram a ganhar fôlego, com avanço próximo a 1%:

  • S&P 500: +0,96%;
  • Dow Jones: +0,66%;
  • Nasdaq: +1,34%.
DÓLAR NA MÍNIMAS

O dólar à vista renovou a mínima há pouco cotado a R$ 4,9796, com queda de 1,23%. A moeda norte-americana reage a decisão do Federal Reserve (Fed), que manteve os juros inalterados na faixa de 5,25% a 5,50% ao ano.

O Ibovespa, por sua vez, retornou aos 115 mil pontos.

A coletiva do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, segue em curso.

PALAVRA DE ORDEM: CAUTELA

Em meio à coletiva de imprensa do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, os índices de Nova York reduziram os ganhos com incertezas sobre a trajetória dos juros norte-americanos nas próximas reuniões do banco central norte-americano.

Powell afirmou que a autoridade monetária vai atuar com "cautela" diante das incertezas atuais e considerando o acumulado dos juros já elevados no país.

O índice Nasdaq, que atingiu alta de 1% no início da coletiva, arrefeceu alta e opera com avanço de 0,58%. O S&P 500 sobe 0,33% e o Dow Jones registra ganhos de 0,18%.

Os juros dos Treasurys seguem bastante voláteis acompanhando as falas do presidente do Fed. O rendimento (yield) do Treasury de 10 anos opera a 4,80%, já o yield de 30 anos recua a 4,98%.

FALA, POWELL

O presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, afirmou há pouco que deve manter a política monetária mais restritiva "até ter confiança sobre a trajetória da inflação".

O dirigente, que concede entrevista coletiva neste momento, disse que o banco central segue comprometido em convergir a inflação à meta de 2%. "Nossa postura está colocando pressão de baixa na atividade econômica e na inflação. [...] A inflação tem caído, mas ainda segue bem acima da meta de 2%.

Além disso, Powell comentou que o avanço nos juros dos Treasurys mais longos pode importar nas próximas reuniões do banco central.

Contudo, o dirigente "culpou" as expectativas pelo recente avanço expressivo nos yields dos títulos da dívida americana. "Juros longos mais altos dos Treasurys podem ser só uma expectativa por nosso aperto."

REAÇÃO AO FED

Em linhas com o esperado e sem "surpresas" no comunicado, as bolsas de Nova York mantiveram o tom positivo com leve extensão dos ganhos.

  • S&P 500: +0,39%;
  • Dow Jones: +0,21%;
  • Nasdaq: +0,62%.

O dólar à vista também mantém a queda próxima a 1%. A moeda norte-americana opera a R$ 4,9920, com baixa de 0,98%.

O Ibovespa acompanha o tom positivo de Wall Street e renovou máxima há pouco, superando os 115 mil pontos. O índice da bolsa brasileira aliviou os ganhos à espera do discurso de Jerome Powell e agora sobe 1,36%, aos 114.678 pontos.

FED MANTÉM JUROS INALTERADO — O QUE VEM AGORA?

A adivinhação é o ato ou esforço de predizer coisas distantes no tempo e no espaço. No caso da decisão do Federal Reserve (Fed) desta quarta-feira (1), não foi necessário muito esforço para saber o que estava por vir: 99% dos agentes do mercado projetavam a manutenção dos juros no nível atual — como, de fato, aconteceu. Agora, o que eles querem saber é o que a bola de cristal de Jerome Powell revela daqui para frente. 

Com uma economia crescendo 4,9% no terceiro trimestre depois de um ritmo agressivo de aperto monetário, um mercado de trabalho aquecido e a inflação desacelerando mês a mês — embora ainda acima da meta de 2% — não era preciso ter o dom da adivinhação para saber que o banco central norte-americano manteria hoje a taxa básica inalterada na faixa entre 5,25% e 5,50% ao ano pela segunda vez seguida.

O inesperado poderia ter ficado por conta de Wall Street, mas a reação inicial das bolsas em Nova York também foi previsível. Com a manutenção dos juros já precificada, o Dow Jones, o S&P 500 e o Nasdaq continuaram operando em alta assim que a decisão de hoje foi anunciada. 

O cenário dificulta as previsões daqui pra frente

Com a decisão de hoje já traçada, o que realmente importa são os sinais do que o Fed pretende fazer daqui para frente. 

Leia mais.

FED MANTÉM JUROS INALTERADOS

O Federal Reserve (Fed) decidiu pela manutenção dos juros na faixa de 5,25% a 5,50% ao ano. O patamar é o mais elevado em mais de duas décadas.

Segundo o comunicado do banco central norte-americano, divulgado há pouco, a decisão foi unânime.

A autarquia manteve a perspectiva de que a inflação segue elevado na maior economia do mundo. "Continuamos altamente atentos aos riscos para a inflação", diz o comunicado. O comprometimento em convergir a meta à 2% ao ano foi mais uma vez reiterado.

Além disso, o colegiado comandado por Jerome Powell afirmou que "estão prontos" para ajustar a política monetária "como apropriado, caso surjam riscos". "Levaremos em conta muitas informações, inclusive trabalho, inflação e expectativas."

APOSTAS PELA MANUTENÇÃO DOS JUROS NOS EUA

A instantes da decisão do Federal Reserve, 99,2% dos traders apostam na manutenção dos juros na faixa de 5,25% a 5,50% ao ano., segundo o monitoramento do CME Group.

AS BOLSAS ANTES DO FED

Os índices de Nova York operavam em campo positivo às vésperas de mais uma decisão de política monetária do Federal Reserve, o banco central dos EUA. Veja abaixo o desempenho das bolsas por volta das 14h50:

  • Dow Jones: +0,21%
  • S&P 500: +0,35%
  • Nasdaq: +0,63%

O Ibovespa, principal índice acionário da B3, também subia 1,49% no mesmo horário, aos 114.827 pontos. Já o dólar recuava 0,86%, cotado em R$ 4,9980.

FECHAMENTO NA EUROPA

As bolsas europeias encerraram a sessão em tom positivo, à espera da decisão sobre os juros nos Estados Unidos.

  • FTSE 100 (Londres): +0,29%;
  • CAC 40 (Paris): +0,65%;
  • DAX (Frankfurt): +0,75%.
ALÍVIO NOS JUROS FUTUROS

Os juros futuros (DIs) acompanham o alívio nos rendimentos dos Treasurys e operam com viés de queda em toda a curva.

O movimento acontece após dados de emprego nos Estados Unidos abaixo do esperado, o que reforçou as expectativas de manutenção dos juros pelo Fed na reunião de hoje e de dezembro.

Os rendimentos dos títulos da dívida norte-americana de 10 e 30 anos operam abaixo dos 5%.

Confira o desempenho dos DIs:

CÓDIGONOME ULT ABE FEC
DI1F24DI Jan/2412,04%12,04%12,05%
DI1F25DI Jan/2511,03%11,09%11,08%
DI1F26DI Jan/2610,97%11,05%11,04%
DI1F27DI Jan/2711,16%11,26%11,23%
DI1F28DI Jan/2811,38%11,48%11,45%
DI1F29DI Jan/2911,52%11,63%11,59%
MAIORES ALTAS E QUEDAS

O Ibovespa sustenta os 114 mil pontos, com apoio das commodities e de Nova York.

Na ponta positiva, Locaweb (LWSA3) se destaca como a maior alta impulsionada pelo alívio nos DIs e o desempenho dos pares em Nova York.

Carrefour (CRFB3) e Telefônica/Vivo (VIVT3) sobem em reação aos balanços trimestrais.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
LWSA3Locaweb ONR$ 5,918,64%
RDOR3Rede D'Or ONR$ 22,765,27%
CRFB3Carrefour Brasil ONR$ 9,445,24%
VIVT3Telefônica Brasil ONR$ 47,484,95%
BRAP4Bradespar PNR$ 23,374,61%

Na ponta negativa, Raia Drogasil (RADL3) realiza os ganhos após o balanço trimestral.

Confira as maiores quedas do pregão:

CÓDIGONOMEULTVAR
RADL3Raia Drogasil ONR$ 24,50-5,04%
PCAR3GPA ONR$ 3,50-3,31%
PETZ3Petz ONR$ 3,49-1,97%
ARZZ3Arezzo ONR$ 57,35-1,78%
EZTC3EZTEC ONR$ 14,21-1,11%
COMO ANDAM OS MERCADOS

O Ibovespa opera em alta e sustenta os 114 mil pontos, com apoio das commodities e do tom positivo de Nova York antes das decisões sobre política monetária.

Nos Estados Unidos, a expectativa é de que o Federal Reserve (Fed) mantenha os juros na atual faixa de 5,25% a 5,50% ao ano, o maior patamar em mais de duas décadas.

No Brasil, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central deve seguir com o corte de 0,50 ponto percentual na taxa básica de juros, levando a Selic a 12,25% ao ano.

Além disso, os resultados trimestrais também movimentam o mercado de ações brasileiro. Com destaque para Telefônica/Vivo (VIVT3) e Carrefour (CRFB3), que operam entre as maiores altas do pregão, e Raia Drogasil (RADL3) liderando as perdas da sessão.

Os juros futuros (DIs) operam com viés de queda em toda a curva, acompanhando o alívios nos rendimentos dos Treasurys após dados de emprego e atividade econômica nos Estados Unidos.

O dólar perde força, mas segue acima dos R$ 5. A moeda norte-americana registra baixa de 0,44%, a R$ 5,0191.

REAÇÃO AO BALANÇO: PRIO (PRIO3)

A petroleira junior Prio (ex-PetroRio) reportou lucro líquido de US$ 348,04 milhões no terceiro trimestre, o que equivale a uma alta de 126% na comparação com o mesmo período do ano anterior.

O lucro antes dos juros, impostos, amortização e depreciação (Ebitda) ajustado totalizou US$ 632,87 milhões entre julho e setembro, um avanço de 121% na comparação com terceiro trimestre de 2022.

No Ibovespa, PRIO3 é o terceiro papel mais negociado, com os investidores repercutindo os resultados e o avanço do petróleo no mercado internacional. A ação sobe 2,14%, a R$ 48,72.

REAÇÃO AO BALANÇO: CCR (CCRO3)

A CCR reportou lucro líquido ajustado em R$ 50,1,6 milhões no terceiro trimestre, um crescimento de 44,8% na comparação com o mesmo período do ano passado.

O lucro antes dos impostos, juros, amortização e depreciação (Ebitda) ajustado totalizou R$ 2,1 bilhões, uma alta de 15,8% em relação a julho e setembro de 2022. Segundo a companhia, o Ebitda obtido no terceiro trimestre é o maior da história.

Na visão do Santander, os resultados vieram em linha com o esperado, mas exceção do lucro líquido reportado — 83% maior do que o previsto pelo banco.

As ações da CCR (CCRO3) iniciaram o pregão com alta superior a 2%, mas há pouco inverteram para queda em movimento de realização. Os papéis CCRO3 caem 0,83%, a R$ 11,88.

GIRO DO MERCADO

Seguindo a tradição, hoje (1), a jornalista Paula Comassetto se reúne com Larissa Quaresma, analista da Empiricus Research, para comentar as mudanças na carteira da casa, entre elas, a saída de Mercado Livre (MELI34) e a entrada do Itaú Unibanco (ITUB4).

Confira todas as alterações e perspectivas para o Ibovespa (IBOV) em novembro, e prepare sua carteira para o que vem aí.

Acompanhe:

ITAÚ (ITUB4) ENTRE AS MAIS NEGOCIADAS

A quarta ação mais negociada no Ibovespa, Itaú (ITUB4) sobe 0,95%, a R$ 27,04.

Os investidores repercutem a proposta de reorganização societária do banco, com a cisão do Itaú BBA.

Com a Itaú BBA Assessoria ficarão todas as atividades de assessoria financeira, estruturação e coordenação de operações com títulos ou valores mobiliários.

Já com o Itaú Unibanco ficarão as atividades típicas de instituições financeiras, conforme detalhado na Proposta da Administração para Assembleia Geral Extraordinária (AGE), que vai ser realizada no dia 30 de novembro.

REAÇÃO AO BALANÇO: RAIA DROGASIL (RADL3)

A Raia Drogasil (RADL3) registrou lucro líquido de R$ 296,5 milhões entre julho e setembro, uma alta de 31,6% em relação ao terceiro trimestre de 2022.

O lucro antes dos juros, impostos, amortização e depreciação (Ebitda) ajustado totalizou R$ 658,1 milhões no período, um crescimento de 20,35% na comparação com o terceiro trimestre do ano passado.

Contudo, na visão de analistas, o valution da companhia está pouco "atrativo". Para o Itaú BBA, os resultados vieram em linha com o esperado, com exceção do lucro líquido — que ficou 11% abaixo do esperado.

Por isso, as ações da Raia Drogasil (RADL3) operam em correção no Ibovespa. Os papéis da companhia lideram a ponta negativa, com queda de 3,68%, a R$ 24,85.

OFERTA DE AÇÕES DA AMBIPAR (AMBP3)

O mercado de follow-ons não está para peixe. Menos de duas semanas após anunciar uma oferta de ações bilionária na B3, a Ambipar (AMBP3) anunciou nesta quarta-feira (01) que captou menos que o inicialmente esperado com o negócio.

O follow-on da companhia saiu com grande desconto, com cada ação sendo precificada a R$ 13,25. O valor representa um desconto de 28% em relação ao inicialmente previsto pela empresa e de 3% em comparação com as cotações no último fechamento.

Com isso, a companhia levantou aproximadamente R$ 716,91 milhões com a operação. O montante veio bem abaixo do previsto pela companhia, que projetava movimentar até R$ 1,12 bilhão com a oferta, considerando a venda integral do lote extra.

Vale lembrar que a operação foi constituída apenas por distribuição primária. Isso significa que todos os recursos levantados irão diretamente para o caixa da empresa.

Leia mais.

REAÇÃO AO BALANÇO: VAMOS (VAMO3)

A companhia Vamos (VAMO3) reportou lucro líquido consolidado de R$ 115,8 milhões no terceiro trimestre, uma queda de 22,8% na comparação com o mesmo período do ano passado.

Contudo, o lucro antes dos juros, impostos, amortização e depreciação (Ebitda) totalizou R$ 682,7 milhões entre julho e setembro, o que representa uma alta de 23,2% na comparação anual.

Os números foram divulgado nesta quarta-feira (1º) antes da abertura dos mercados.

Em reação, as ações da Vamos (VAMO3) operam como a terceira maior alta do Ibovespa. Os papéis da companhia avançam 4,34%, a R$ 8,17.

IBOVESPA AOS 114 MIL PONTOS

Com avanço das commodities, alívio na curva de juros futuros (DIs) e tom positivo de Nova York, o Ibovespa renovou a máxima intradiária há pouco.

O índice avança 1,36%, aos 114.686 pontos.

Os investidores reagem a dados de emprego e atividade nos Estados Unidos e de produção industrial no Brasil antes de decisões sobre política monetária nas duas economias.

ATIVIDADE INDUSTRIAL NOS EUA

O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) industrial avançou de 49,8 em setembro para 50 em outubro, o maior nível desde abril. O dado foi divulgado, em leitura final, foi divulgado há pouco pela S&P Global.

O indicador veio em linha com a estimativa preliminar e expectativa do mercado.

Vale lembrar que o PMI em 50 indica estabilidade em relação ao mês anterior.

O ISM também apontou avanço do PMI Industrial. Segundo a instituição, a atividade da indústria recuou a 46,7 em outubro, abaixo da previsão de estabilidade a 49.

EMPREGO NOS EUA

O relatório Jolts, considerado uma prévia do payroll, apontou o avanço da abertura de postos de trabalho a 9,55 milhões em setembro nos Estados Unidos. O dado veio levemente acima do esperado de 9,5% milhões para o mês.

Mais cedo, o relatório ADP indicou a criação de 113 mil postos de trabalho no setor privado em outubro.

BOLSAS EM NOVA YORK

As bolsas de Nova York operam em alta após a abertura, com os investidores à espera da decisão do Federal Reserve (Fed).

A expectativa é de que o banco central mantenha os juros inalterados, na faixa de 5,25% a 5,50% ao ano.

Os índices de Wall Street também repercutem dados de emprego do país. O setor privado dos Estados Unidos abriu 113 mil postos de trabalho em outubro, segundo o relatório ADP. O dado veio abaixo do esperado.

Confira o desempenho dos índices em NY:

  • S&P 500: +0,34%;
  • Dow Jones: +0,11%;
  • Nasdaq: +0,51%.
LOCAWEB (LWSA3) LIDERA GANHOS

As ações da Locaweb (LWSA3) lideram os ganhos da primeira hora de negociações do Ibovespa, com alta próxima a 7%.

Os papéis foram incluídos na carteira de Small Caps de novembro do BTG Pactual.

SOBE E DESCE DA ABERTURA

O Ibovespa avança aos 114 mil pontos apoiado pelo avanço das commodities.

No mercado de ações, os investidores reagem aos balanços trimestrais. Na ponta positiva, destacam-se Carrefour Brasil e Telefônica/Vivo. Já na ponta negativa, Raia Drogasil lidera as perdas após os números do terceiro trimestre.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
LWSA3Locaweb ONR$ 5,796,43%
CVCB3CVC ONR$ 2,936,55%
CRFB3Carrefour Brasil ONR$ 9,414,91%
VAMO3Vamos ONR$ 8,143,96%
VIVT3Telefônica Brasil ONR$ 46,703,23%

E as maiores quedas do Ibovespa após a abertura:

CÓDIGONOMEULTVAR
RADL3Raia Drogasil ONR$ 25,10-2,71%
ASAI3Assaí ONR$ 10,85-0,82%
YDUQ3Yduqs ONR$ 17,63-0,56%
PCAR3GPA ONR$ 3,60-0,55%
NTCO3Natura ONR$ 12,68-0,55%
ABERTURA DO IBOVESPA

O Ibovespa iniciou as negociações com alta de 0,66%, aos 113.156 pontos.

O tom positivo acompanha o desempenho das commodities no mercado internacional. O minério de ferro encerrou com alta acima de 2% em Dalian, na China. Os futuros do petróleo tentam recuperar as perdas de outubro e também avançam mais de 2%.

Os investidores aguardam as decisões sobre a política monetária. Nos Estados Unidos, a expectativa é de que o Federal Reserve (Fed) mantenha os juros na atual faixa de 5,25% a 5,50% ao ano, o maior patamar em mais de duas décadas.

No Brasil, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central deve seguir com o corte de 0,50 ponto percentual na taxa básica de juros, levando a Selic a 12,25% ao ano.

A BOLSA DE VALORES VAI ABRIR NO DIA DE FINADOS? CONFIRA AQUI

O Dia de Finados chega como uma pausa merecida para quem sobreviveu à Super Quarta, quando os EUA e Brasil divulgam as taxas de juros dos países simultaneamente. E não para por aí: durante o feriado, o comitê de política monetária do Banco da Inglaterra (BOE) vai decidir a política monetária por lá também. Mas aqui, os brasileiros estarão de molho. 

A vontade pode até ser esticar e criar um feriadão, mas a pulga atrás da orelha pode atrapalhar. Afinal, o que vai funcionar no Dia de Finados? A bolsa brasileira vai emendar ou vai abrir na sexta-feira? Os bancos, transportes públicos e os Correios também podem ser uma incógnita. Para não tirar o sossego de ninguém, o Seu Dinheiro foi atrás das informações para você.

Funcionamento da B3 no feriado 

Investidores que se preparam para emendar devem ficar atentos. Isso porque a bolsa brasileira ficará fechada na quinta-feira (2), mas volta a abrir na sexta-feira (3), após o feriado.

Durante o Dia de Finados, não haverá negociação. Dessa forma, ficam paralisadas as transações dos segmentos de renda variável, renda fixa privada, ETF de renda fixa e de derivativos listados, assim como do mercado de empréstimo de ativos. 

Leia mais.

ADRS DE VALE E PETROBRAS

Os recibos de ações (ADRs) das companhias brasileiras Vale e Petrobras operam em tom positivo no pré-mercado de Nova York. Os papéis acompanham o desempenho das commodities, enquanto os índices futuros de Wall Street operam mistos antes da decisão do Federal Reserve (Fed).

  • Vale (VALE): +0,51%, a US$ 13,78;
  • Petrobras (PBR): +1,13%, a US$ 15,17
MERCADO DE COMMODITIES

O mercado de commodities inicia novembro em tom positivo.

O minério de ferro encerrou com alta de 2,51%, a US$ 125,66 a tonelada em Dalian, na China.

Em uma recuperação técnica, os futuros do petróleo avançam mais de 2%. Os contratos do Brent sobem 2,33%, com o barril cotado a US$ 87 e os do WTI operam em alta de 2,60%, a US$ 83 o barril.

MATHEUS SPIESS: MERCADO EM 5 MINUTOS

ADMIRÁVEL MÊS NOVO: A ESPERANÇA DE ALGUMA BRISA FRESCA NESTA RETA FINAL DE ANO

À medida que outubro terminou, percebemos que o mês foi essencialmente uma extensão dos mesmos temas que dominaram setembro, que por sua vez foi uma continuidade de agosto.

Neste cenário, em que uma trágica guerra no Oriente Médio também está entre as preocupações, os investidores começam a focar na reta final do ano.

Com apenas dois meses restantes em 2023, estamos ansiosos por uma possível redução nas taxas de juros de mercado nos EUA. Sem isso, nada será feito.

Hoje, estão programados indicadores econômicos relacionados ao emprego e à atividade econômica nos EUA, antes do anúncio da decisão de política monetária pelo Federal Reserve, previsto para logo após o almoço.

Nos mercados asiáticos, a maioria das ações manteve-se em uma faixa estável com tendência a ligeiras quedas nesta quarta-feira. Esse comportamento se deve a dados desfavoráveis da China, já que o índice da indústria retornou à contração, o que provavelmente terá impacto negativo sobre os preços das commodities.

Além disso, a antecipação em relação à decisão de política monetária nos EUA manteve o sentimento dos investidores em estado de fragilidade.

Por outro lado, o Nikkei, no Japão, apresentou uma alta acentuada, após a autoridade monetária japonesa sinalizar novamente que fará poucas mudanças em sua política ultra-dovish.

À medida que aguardamos a reunião do Federal Reserve, os mercados europeus estão em queda, refletindo a cautela, juntamente com os futuros das ações nos Estados Unidos.

A ver…

00:51 — Qual será o tom do BC?

No Brasil, estamos nos aproximando de nossa próxima reunião de política monetária, com a decisão programada para ser divulgada após o fechamento do mercado.

É importante lembrar que amanhã teremos um feriado, o que pode levar os investidores a considerarem a realização de lucros, especialmente diante da série de eventos ocorrendo no cenário internacional e após o fechamento positivo do mês anterior pela famosa puxeta dos gestores.

Com relação ao Comitê de Política Monetária (Copom), a expectativa é de que haja mais um corte na taxa Selic, novamente de 50 pontos-base, levando-a a 12,25% ao ano.

Teremos ainda mais uma reunião programada para dezembro, que também deve resultar em mais um corte de 50 pontos, encerrando o ano com juros a 11,75%. No entanto, a grande incerteza reside no tom do comunicado.

Espera-se que ele seja mais conservador, com alertas sobre o cenário internacional, em particular devido ao aumento das taxas de juros no mercado americano e à situação no Oriente Médio, além de preocupações sobre a situação fiscal doméstica.

Apesar dessas incertezas, é provável que mais cortes de 50 pontos ocorram em 2024.

Não acredito que a Selic vá terminar este ciclo em 11% ou 10,5%, como indicado pela curva de juros, muito por conta das turbulências recentes, tanto no cenário internacional quanto local.

Estou mais inclinado a pensar que o Banco Central buscará uma taxa de juros de um dígito, em torno de 9%, entre o final de 2024 e o início de 2025, por mais gradual que seja esse processo.

Além disso, não há grandes surpresas esperadas para hoje, a menos que Brasília decida nos surpreender.

Na reunião com líderes do Congresso ontem, o presidente reafirmou que não planeja contingenciar gastos no próximo ano e deixou em aberto a possibilidade de revisar a meta fiscal, levando-a a um déficit de 0,25% ou 0,50% do PIB, o que está mais alinhado com as expectativas do mercado, embora ainda seja melhor do que a mediana das expectativas.

Pelo menos Lula afirmou que não gastará um centavo a mais do que já prometeu.

Vamos ver… O arcabouço que já não era ideal parece estar se mostrando ineficaz antes mesmo de ser implementado.

01:42 — Os caminhos do Fed

Nos Estados Unidos, as ações registraram um ganho considerável ontem em mais uma recuperação ampla do mercado, à medida que os investidores se preparavam para o anúncio do Federal Reserve previsto para hoje, assim como para os dados de emprego e uma enxurrada de resultados corporativos. Pelo segundo dia consecutivo, todos os 11 setores que compõem o S&P 500 apresentaram ganhos, com 417 das suas ações fechando em território positivo.

No entanto, esse movimento não foi suficiente para compensar o terceiro mês consecutivo de queda do S&P 500, algo que não ocorria desde março de 2020 (em outubro, o índice recuou 2,2%).

Esse declínio pode ser explicado em parte pelos juros de mercado persistentemente elevados, a temporada agitada de resultados corporativos e a situação tensa na região do Oriente Médio.

Hoje, teremos mais um grande dia na temporada de resultados, com empresas como Airbnb, CVS Health, DuPont, Electronic Arts, Estée Lauder, Generac Holdings, Kraft Heinz, MetLife, Mondelez International, Norwegian Cruise Line, PayPal, Prudential, Yum! e Qualcomm divulgando seus resultados. Além disso, teremos a Pesquisa de Vagas de Emprego e Rotatividade de Trabalho e o Índice de Gerentes de Compras da Indústria.

No entanto, o principal destaque está na decisão do Comitê Federal de Mercado Aberto. A expectativa geral é que as taxas de juros permaneçam inalteradas. A grande incógnita reside na coletiva de imprensa de Jerome Powell que acontecerá após o comunicado.

Considero plausível que Powell mantenha um tom cauteloso, enfatizando a necessidade de manter as taxas de juros mais altas por um período prolongado e deixando a porta aberta para possíveis aumentos adicionais (no máximo um aumento de 25 pontos-base em dezembro ou janeiro, dependendo dos dados econômicos), semelhante ao que o Banco Central Europeu (BCE) fez recentemente.

Qualquer sinal de alívio em seu discurso pode ser bem recebido pelos mercados, especialmente se ele notar uma desaceleração na economia nos dados ou argumentar que os juros de mercado já desempenharam um papel crucial na política do Fed.

Além disso, para os meses de novembro e dezembro, a grande expectativa está em relação a uma possível desaceleração econômica, o que poderia aliviar a pressão sobre a curva de juros (alguns dados já indicam essa tendência).

02:56 — Um evento fora do radar

Ainda na terra do Tio Sam, além do Comitê Federal de Mercado Aberto, há um evento que está fora do foco geral, mas que pode ter um impacto direto na curva de juros e, por conseguinte, nos mercados globais.

Pela manhã, a equipe do Tesouro liderada por Janet Yellen deve anunciar seus planos de captação de recursos para os próximos meses.

Neste momento, o que Janet Yellen disser, dependendo do conteúdo, provavelmente terá mais importância do que qualquer coisa que Jerome Powell possa comunicar mais tarde.

É importante notar que o último anúncio sobre o plano de oferta de títulos em 2 de agosto provou ser um dos eventos macroeconômicos mais significativos dos últimos três meses.

Naquela ocasião, o Tesouro dos Estados Unidos começou a oferecer títulos com prazos mais longos para financiar o déficit do governo em vez de títulos mais curtos.

Desde então, os rendimentos dos títulos do Tesouro de 10 anos subiram consideravelmente, após terem permanecido estáveis durante 10 meses.

Se houver uma reversão para menos oferta de títulos mais longos, poderemos ver uma pressão menor sobre a curva de juros.

As notícias recentes sobre o assunto já foram positivas: o Tesouro anunciou que seu plano de captação para este trimestre será de apenas 776 bilhões de dólares, o que representa uma redução de 76 bilhões em relação à estimativa divulgada em agosto. Isso já é um passo na direção certa.

03:45 — Nem o Banco do Japão sabe para onde ele quer ir

Um dia após o Banco do Japão sugerir que os rendimentos dos títulos de 10 anos deveriam ser "cerca" de 1%, eles intervieram para manter esses rendimentos abaixo de 1%.

O Ministério das Finanças do país revelou que não realizou intervenção cambial no mês passado, mas indicou que estava "preparado" para intervir.

Essa ação foi bem recebida pelo mercado, resultando em um aumento no índice Nikkei 225, após o BOJ manter em grande parte sua postura altamente dovish.

Como mencionado ontem, a decisão do Banco do Japão de fazer apenas um pequeno ajuste em sua política de controle da curva de juros desapontou os investidores que esperavam medidas mais agressivas.

Atualmente, o BoJ é o único grande banco central que mantém taxas de juros negativas, o que é considerado atípico no cenário global.

Além disso, o banco reiterou seu compromisso com suas políticas de compra de ativos e flexibilização quantitativa.

É evidente que o presidente do banco, Kazuo Ueda, deve ter sido lembrado das complexidades que enfrenta ao tentar avançar com cautela em direção à normalização da política monetária sem perturbar os mercados.

Essa transição provavelmente será muito gradual após décadas de políticas excessivamente frouxas.

04:39 — Ruídos sobre uma eventual escalada

Os rebeldes Houthis do Iêmen entraram no conflito que envolve Israel e o Hamas, mesmo que esteja acontecendo a uma distância de mais de 1.600 quilômetros de sua base em Sanaa.

É importante destacar que não se trata do governo do Iêmen, mas sim de um grupo radical do país.

Recentemente, os Houthis reivindicaram a responsabilidade por ataques com drones e mísseis contra Israel.

Essa ação representa uma nova frente no conflito para os Houthis, que estão envolvidos em uma guerra desde 2014 contra uma coligação iemenita apoiada pela Arábia Saudita na região do Golfo.

Essa notícia surgiu enquanto o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, retornava a Israel após as primeiras incursões terrestres direcionadas em Gaza, alimentando preocupações sobre o prolongamento das semanas de conflitos.

Autoridades de saúde na Faixa de Gaza, embora nem sempre confiáveis, relataram que o campo de Jabaliya foi atingido por uma série de ataques aéreos israelenses.

As forças militares de Israel afirmam que seus alvos eram apenas infraestruturas do Hamas na área, resultando na morte de um alto líder do grupo terrorista.

Os riscos de uma escalada do conflito ainda persistem e podem ter impacto no mercado de petróleo.

MAHLE METAL LEVE (LEVE3) CAPTA MENOS DINHEIRO COM OFERTA DE AÇÕES

Há quem diga que decepção faz parte da vida. Mas a Mahle Metal Leve (LEVE3) pode afirmar que a frustração inegavelmente permeia o mundo dos investimentos. A fabricante de autopeças teve uma surpresa negativa com o resultado da oferta de ações (follow-on) na última terça-feira (31).

Isso porque, embora tenha conseguido colocar o lote principal na íntegra, o follow-on da companhia saiu com grande desconto — mesmo após o anúncio de uma reestruturação da emissão.

Com a menor adesão à operação, a fabricante de autopeças levantou R$ 402,45 milhões com a oferta, bem abaixo das projeções iniciais, que superavam a marca de R$ 460 milhões.

Vale lembrar que as ações da companhia terminaram o pregão de ontem em queda de 10,71% na bolsa brasileira. No acumulado de 2023, porém, os papéis ainda registram saldo positivo de 35% na B3.

Leia mais.

TREASURYS NAS MÍNIMAS

Com o relatório ADP apontando criação de empregos no setor privado abaixo do esperado em outubro, os rendimentos dos Treasurys, títulos do Tesouro norte-americano, operam com alívio e viés de queda.

Isso porque a desaceleração do mercado de trabalho é considerado positivo para a abertura de flexibilidade na política monetária adotada pelo Federal Reserve (Fed), já que o mercado de trabalho é um dos fatores cruciais para a decisão.

O rendimento (yield) do Treasury de 10 anos recua a 4,869%; de 30 anos — referência para as hipotecas — opera a 5,027%.

PRODUÇÃO INDUSTRIAL NO BRASIL

A produção industrial do Brasil cresceu 0,10% em setembro na comparação com agosto, informou há pouco o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em relação ao mesmo mês do ano passado, a produção avançou 0,60%.

No acumulado do ano, porém, o setor acumula queda de 0,20%. Em 12 meses, há estabilidade.

No terceiro trimestre, a produção industrial também ficou estável na comparação com o período de julho a setembro de 2022.

ABERTURA DOS JUROS FUTUROS

Os juros futuros (DIs) abriram sem direção única, mas majoritariamente com viés de alta, antes das decisões sobre política monetária nos Estados Unidos e no Brasil.

Confira a abertura dos DIs nesta quarta-feira (1º):

CÓDIGONOME ABE FEC
DI1F24DI Jan/2412,04%12,05%
DI1F25DI Jan/2511,09%11,08%
DI1F26DI Jan/2611,05%11,04%
DI1F27DI Jan/2711,26%11,23%
DI1F28DI Jan/2811,48%11,45%
DI1F29DI Jan/2911,63%11,59%
EMPREGO NOS EUA

O setor privado dos Estados Unidos abriu 113 mil postos de trabalho em outubro, segundo o relatório ADP divulgado há pouco.

O dado veio abaixo do esperado. Os analistas previam a criação de 142,5 mil empregos no mês.

ABERTURA DO DÓLAR

O dólar abriu a R$ 5,0344, com queda de 0,14% em relação ao fechamento anterior, no mercado à vista.

ABERTURA DO IBOVESPA FUTURO

O Ibovespa futuro abriu em queda de 0,14%, aos 114.530 pontos.

O índice opera com maior cautela dos investidores em dia de decisões sobre a política monetária.

Nos Estados Unidos, a expectativa é de que o Federal Reserve (Fed) mantenha os juros na atual faixa de 5,25% a 5,50% ao ano, o maior patamar em mais de duas décadas.

No Brasil, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central deve seguir com o corte de 0,50 ponto percentual na taxa básica de juros, levando a Selic a 12,25% ao ano.

Além das decisões, os investidores seguem monitorando os resultados trimestrais das empresas. Dados de emprego nos Estados Unidos e de produção industrial no Brasil também são destaques do dia.

AGENDA DO DIA
HorárioPaís / RegiãoEvento
9hBrasilProdução industrial de setembro
9h15Estados UnidosRelatório ADP de empregos
10hBrasilPMI industrial da S&P Global de outubro
11hEstados UnidosPMI industrial, de serviços e composto da ISM em outubro
11hEstados UnidosRelatório Jolts de empregos
14h30BrasilFluxo cambial estrangeiro
15hEstados UnidosDecisão de política monetária
A partir das 18hBrasilDecisão de política monetária
Fonte: Investing.com

*Balanços locais: Banco Pan

*Balanços internacionais: Toyota, Qualcomm, Airbnb, Mercado Livre, PayPal, Kraft Heinz e MicroStrategy

FUTUROS DE NOVA YORK AMANHECEM NO VERMELHO

Os índices futuros de Nova York amanheceram no vermelho nesta quarta-feira.

Depois de dois fechamentos seguidos em alta, os mercados norte-americanos de ações acomodam-se antes da decisão de política monetária do Fed.

A expectativa é de que o banco central norte-americano mantenha inalteradas suas taxas de referência. A decisão será anunciada às 15h.

Veja como estavam os índices futuros de Nova York por volta das 7h:

  • Dow Jones futuro: -0,39%
  • S&P-500 futuro: -0,41%
  • Nasdaq futuro: -0,42%
BOLSAS DA EUROPA ABREM EM ALTA

As principais bolsas de valores da Europa abriram em alta nesta quarta-feira.

Os investidores aguardam a decisão de política monetária do Federal Reserve, o banco central norte-americano.

A expectativa é de manutenção dos juros nos Estados Unidos.

Veja como estavam as principais bolsas europeias por volta das 7h:

  • Londres: -0,08%
  • Frankfurt: -0,02%
  • Paris: -0,01%
BOLSAS DA ÁSIA FECHAM EM ALTA

As principais bolsas de valores da Ásia fecharam majoritariamente em alta nesta quarta-feira.

Os investidores repercutiram a temporada local de balanços e expectativa de manutenção dos juros nos Estados Unidos.

Liderando os ganhos na região, a bolsa de Tóquio fechou em alta de 2,41%. Já a bolsa de Seul marcou avanço de 1,03%.

No entanto, novos dados fracos da manufatura chinesa pesaram sobre algumas praças.

A bolsa de Xangai subiu 0,14% e a de Taiwan ganhou 0,23%, mas a de Hong Kong fechou em queda de 0,06%.

O QUE ROLOU NOS MERCADOS ONTEM?

O último dia do mês foi marcado por volatilidade nos mercados internacionais, em meio à divulgação de dados econômicos na Europa e às vésperas da 'Super Quarta'. O Ibovespa tentou recuperar as perdas, mas encerrou outubro no vermelho.

A cautela com o cenário fiscal doméstico segue no radar dos investidores, enquanto a temporada de resultados trimestrais das companhias ganha tração.

Hoje foi o primeiro dia da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). A expectativa é de que o colegiado mantenha o ritmo de cortes de 0,50 ponto percentual na taxa básica de juros, a Selic. A decisão deve ser divulgada amanhã (1º) após o fechamento dos mercados.

Na Europa, os investidores digeriram dados de atividade econômica e do PIB da Zona do Euro, que reforçaram as apostas de manutenção dos juros pelo Banco Central Europeu (BCE). Por lá, os índices encerraram o dia em tom misto.

Nos Estados Unidos, há a espera pela decisão do Federal Reserve (Fed), que também deve ser anunciada nesta quarta-feira (1º). O mercado projeta que o banco central norte-americano mantenha os juros inalterados, na atual faixa de 5,25% a 5,50% ao ano.

Hoje, o Ibovespa fechou o pregão em alta de 0,54%, aos 113.143 pontos. Contudo, o índice encerrou outubro com queda acumulada de 2,94%.

O dólar terminou a sessão com baixa de 0,11%, a R$ 5,0414. No mês, a moeda norte-americana avançou 0,29%.

Confira o que movimentou os mercados nesta terça-feira (31).

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