Americanas (AMER3): Um tubarão do mercado decidiu comprar ações da varejista em meio à terra arrasada e atingiu mais de 5% do capital
Avanço de banco norte-americano coincidiu com uma reação das ações da Americanas (AMER3), que acumulam alta de 147% desde as mínimas no pregão da B3

Desde a revelação do rombo contábil de R$ 20 bilhões, a Americanas (AMER3) sofreu uma compreensível debandada de investidores. Por isso sempre chama a atenção quando um tubarão do mercado anuncia um movimento contrário — ou seja, que comprou papéis da varejista.
Foi exatamente o que aconteceu com o Morgan Stanley. O banco norte-americano informou que aumentou a posição na companhia e agora detém o equivalente a 5,2% do capital total.
Tudo isso em meio ao clima de "terra arrasada" na varejista, que entrou em recuperação judicial com dívidas de mais de R$ 40 bilhões.
O avanço do Morgan Stanley, diga-se de passagem, coincidiu com uma reação das ações da Americanas (AMER3) no pregão da B3. Desde as mínimas no dia 20 de janeiro, quando bateram em R$ 0,71, os papéis acumulam uma alta de 147% na bolsa.
VEJA TAMBÉM - Americanas não foi o único fracasso de Lemann: descubra outros 3 grandes desastres na carreira do bilionário
Americanas (AMER3): por que comprou? comprou por quê?
Mesmo com a valorização recente, que levou a ação a R$ 1,75 no fechamento de ontem na B3, os papéis dificilmente voltarão ao patamar de R$ 12 de antes da descoberta do escândalo contábil.
Mas então por que o Morgan Stanley decidiu investir em Americanas logo agora? Bem, só quem pode responder a essa questão é o próprio banco. Seja como for, é possível fazer algumas deduções
Leia Também
Primeiro, vale destacar que a divulgação de aumento ou redução de posições relevantes em empresas abertas faz parte das normas do mercado de capitais. Junto com a participação, o detentor das ações precisa indicar o objetivo do investimento.
No comunicado à CVM, o Morgan Stanley diz apenas que não tem como objetivo alterar a composição do controle ou estrutura administrativa da companhia.
- Depois de Americanas… Baixa perspectiva de crescimento e mercado desafiador pode fazer com que esta outra empresa de Jorge Paulo Lemann vá para a berlinda. [SAIBA QUAL É A AÇÃO AQUI]
De fato, o banco norte-americano tem um histórico de fazer operações no mercado brasileiro com foco no curto prazo e com empresas em situações complicadas. Ou seja, a Americanas não é a primeira tacada do tipo da instituição.
Aliás, essa atuação já chamou a atenção dos órgãos reguladores. Em 2020, o Morgan Stanley e executivos do banco aceitaram pagar uma multa de R$ 13,2 milhões à CVM e à BSM (órgão de supervisão da B3) para encerrar um processo por suposta manipulação de mercado com ações da OGX Petróleo, do antigo império de Eike Batista.
Procurado pelo Seu Dinheiro, o Morgan Stanley não respondeu ao pedido de esclarecimento até a publicação desta matéria. Posteriormente, o banco informou que não comentaria o assunto.
Azul (AZUL4) volta a tombar na bolsa; afinal, o que está acontecendo com a companhia aérea?
Empresa enfrenta situação crítica desde a pandemia, e resultado do follow-on, anunciado na semana passada, veio bem abaixo do esperado pelo mercado
Prio (PRIO3): banco reitera recomendação de compra e eleva preço-alvo; ações chegam a subir 6% na bolsa
Citi atualizou preço-alvo com base nos resultados projetados para o primeiro trimestre; BTG também vê ação com bons olhos
Tupy (TUPY3): Com 95% dos votos a distância, minoritários devem emplacar Mauro Cunha no conselho
Acionistas se movimentam para indicar Cunha ao conselho da Tupy após polêmica troca do CEO da metalúrgica
Quando o plano é não ter plano: Ibovespa parte dos 135 mil pontos pela primeira vez em 2025 em dia de novos dados sobre mercado de trabalho dos EUA
Investidores também se preparam para o relatório de produção e vendas da Petrobras e monitoram entrevista coletiva de Galípolo
Planos pré-feriado: Ibovespa se prepara para semana mais curta, mas cheia de indicadores e balanços
Dados sobre o mercado de trabalho no Brasil e nos EUA, balanços e 100 dias de Trump são os destaques da semana
Nova temporada de balanços vem aí; saiba o que esperar do resultado dos bancos
Quem abre as divulgações é o Santander Brasil (SANB11), nesta quarta-feira (30); analistas esperam desaceleração nos resultados ante o quarto trimestre de 2024, com impactos de um trimestre sazonalmente mais fraco e de uma nova regulamentação contábil do Banco Central
FI-Infras apanham na bolsa, mas ainda podem render acima da Selic e estão baratos agora, segundo especialistas; entenda
A queda no preço dos FI-Infras pode ser uma oportunidade para investidor comprar ativos baratos e, depois, buscar lucros com a valorização; entenda
Normas e tamanho do FGC entram na mira do Banco Central após compra do Banco Master levantar debate sobre fundo ser muleta para CDBs de alto risco
Atualmente, a maior contribuição ao fundo é feita pelos grandes bancos, enquanto as instituições menores pagam menos e têm chances maiores de precisar acionar o resgate
OPA do Carrefour (CRFB3): de ‘virada’, acionistas aprovam saída da empresa da bolsa brasileira
Parecia que ia dar ruim para o Carrefour (CRFB3), mas o jogo virou. Os acionistas presentes na assembleia desta sexta-feira (25) aprovaram a conversão da empresa brasileira em subsidiária integral da matriz francesa, com a consequente saída da B3
Vale (VALE3) sem dividendos extraordinários e de olho na China: o que pode acontecer com a mineradora agora; ações caem 2%
Executivos da companhia, incluindo o CEO Gustavo Pimenta, explicam o resultado financeiro do primeiro trimestre e alertam sobre os riscos da guerra comercial entre China e EUA nos negócios da empresa
JBS (JBSS3) avança rumo à dupla listagem, na B3 e em NY; isso é bom para as ações? Saiba o que significa para a empresa e os acionistas
Próximo passo é votação da dupla listagem em assembleia marcada para 23 de maio; segundo especialistas, dividendos podem ser afetados
Deixa a bolsa me levar: Ibovespa volta a flertar com máxima histórica em dia de IPCA-15 e repercussão de balanço da Vale
Apesar das incertezas da guerra comercial de Donald Trump, Ibovespa está a cerca de 2% de seu recorde nominal
Hypera (HYPE3): quando a incerteza joga a favor e rende um lucro de mais de 200% — e esse não é o único caso
A parte boa de trabalhar com opções é que não precisamos esperar maior clareza dos resultados para investir. Na verdade, quanto mais incerteza melhor, porque é justamente nesses casos em que podemos ter surpresas agradáveis.
Nubank (ROXO34) recebe autorização para iniciar operações bancárias no México
O banco digital iniciou sua estratégia de expansão no mercado mexicano em 2019 e já conta com mais de 10 milhões de clientes por lá
Dona do Google vai pagar mais dividendos e recomprar US$ 70 bilhões em ações após superar projeção de receita e lucro no trimestre
A reação dos investidores aos números da Alphabet foi imediata: as ações chegaram a subir mais de 4% no after market em Nova York nesta quinta-feira (24)
Subir é o melhor remédio: ação da Hypera (HYPE3) dispara 12% e lidera o Ibovespa mesmo após prejuízo
Entenda a razão para o desempenho negativo da companhia entre janeiro e março não ter assustado os investidores e saiba se é o momento de colocar os papéis na carteira ou se desfazer deles
O que está derrubando Wall Street não é a fuga de investidores estrangeiros — o JP Morgan identifica os responsáveis
Queda de Wall Street teria sido motivada pela redução da exposição dos fundos de hedge às ações disponíveis no mercado dos EUA
A culpa é da Gucci? Grupo Kering entrega queda de resultados após baixa de 25% na receita da principal marca
Crise generalizada do mercado de luxo afeta conglomerado francês; desaceleração já era esperada pelo CEO, François Pinault
OPA do Carrefour (CRFB3): com saída de Península e GIC do negócio, o que fazer com as ações?
Analistas ouvidos pelo Seu Dinheiro indicam qual a melhor estratégia para os pequenos acionistas — e até uma ação alternativa para comprar com os recursos
‘Momento de garimpar oportunidades na bolsa’: 10 ações baratas e de qualidade para comprar em meio às incertezas do mercado
CIO da Empiricus vê possibilidade do Brasil se beneficiar da guerra comercial entre EUA e China e cenário oportuno para aproveitar oportunidades na bolsa; veja recomendações