🔴 ONDE INVESTIR EM NOVEMBRO: AÇÕES, DIVIDENDOS, FIIS E CRIPTOMOEDAS – CONFIRA

Julia Wiltgen

Julia Wiltgen

Jornalista formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) com pós-graduação em Finanças Corporativas e Investment Banking pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Trabalhou com produção de reportagem na TV Globo e foi editora de finanças pessoais de Exame.com, na Editora Abril. Hoje é editora-chefe do Seu Dinheiro.

Proteção

Qual título público comprar no Tesouro Direto? Santander recomenda papel indexado à inflação para o mês de julho; veja qual

Recomendação do banco para o Tesouro Direto visa proteção contra a inflação e possibilidade de valorização

Julia Wiltgen
Julia Wiltgen
2 de julho de 2022
13:25 - atualizado às 13:33
Imagem ilustrativa mostra guarda-chuva protegendo uma pilha de moedas, representando a inflação
Títulos Tesouro IPCA+ oferecem proteção contra a inflação. Imagem: Shutterstock

A renda fixa tem se destacado em 2022, com alguns ativos desta classe de ativos entre os melhores investimentos do ano. No Tesouro Direto, porém, os títulos públicos prefixados e indexados à inflação veem seus preços recuarem com os aumentos dos juros futuros, que se refletem na elevação das suas taxas.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Quando as remunerações desses títulos sobem, seus preços de mercado caem. Porém, para quem os adquire e os leva até o vencimento, a rentabilidade acordada no ato da compra é garantida - eventuais prejuízos só ocorrem na venda antecipada do papel.

Sendo assim, a elevação das taxas pagas por esses papéis abre oportunidades de investimento para quem ainda não possui títulos públicos ou deseja comprar mais. Na semana passada, por exemplo, o título mais longo do Tesouro Direto, o Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais (NTN-B) 2055, passou a remunerar mais de 6% ao ano + IPCA.

Qual o melhor título público do Tesouro Direto para o momento?

O momento macroeconômico atual está complicado para os ativos de risco, como ações, fundos imobiliários e criptomoedas, favorecendo aqueles investimentos que oferecem algum tipo de proteção contra as incertezas.

A inflação elevada no Brasil e no mundo ainda enseja proteção contra a alta dos preços, mas o fato de que, por aqui, ela já começa a dar sinais de arrefecimento, abre também oportunidade em ativos que possam se valorizar com a desaceleração dos índices de preços.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Por essa razão, o Santander recomendou, para o mês de julho, a compra do título Tesouro IPCA+ (NTN-B Principal) de prazo mais curto do Tesouro Direto, com vencimento em 15 de agosto de 2026.

Leia Também

Diferentemente do que ocorreu com as NTN-Bs mais longas, esse papel viu suas taxas recuarem ao longo do primeiro semestre, o que resultou na sua valorização. Até o fim de junho, o Tesouro IPCA+ 2026 acumula alta de 4,85%.

Mesmo assim, para quem o comprar agora, o retorno prometido até o vencimento ainda está bastante elevado: 5,70% ao ano + IPCA, no fechamento do mercado na última sexta-feira (1º).

Segundo o Santander, a indicação do título mais curto atrelado à inflação se deve a uma melhor relação risco-retorno desse papel - quanto maior o prazo, maior tende a ser a volatilidade do título - ao mesmo tempo em que oferece proteção contra a inflação ainda elevada.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O banco também optou pelo Tesouro IPCA+ que não paga juros semestrais devido à "maior eficiência fiscal". Ao receber os juros de uma vez no vencimento, em vez de aos poucos a cada seis meses, o investidor será tributado apenas à menor alíquota de imposto de renda, de 15%, válida para aplicações superiores a dois anos, em vez de ter seus primeiros cupons de juros tributados a alíquotas mais altas.

Rentabilidade do Tesouro IPCA+ 2026

Na última sexta-feira (1º), o Tesouro IPCA+ 2026 estava pagando 5,70% ao ano + IPCA para quem o adquirisse naquele dia.

De acordo com a simulação do Tesouro Direto, isso representa uma rentabilidade líquida de 8,32% ao ano até o vencimento, ante uma rentabilidade projetada de 5,58% ao ano da poupança no mesmo prazo.

Isso significa que alguém que investisse R$ 10 mil nesse título público a essa taxa teria, líquido, R$ 13.890,83 ao fim do prazo, contra R$ 12.507,97 da caderneta.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Para investir no Tesouro Direto, o investidor precisa abrir conta em uma corretora de valores, de preferência uma que não cobre taxa para este investimento. Nesse caso, a única taxa devida será a taxa de custódia paga à bolsa de valores pela custódia dos títulos, de 0,20% ao ano. O investimento mínimo inicial é de R$ 30 ou 1% do valor de um título.

Os rendimentos obtidos com os títulos sofrem cobrança de imposto de renda pela tabela regressiva da renda fixa, cujas alíquotas variam de 22,5% a 15%, dependendo do prazo de aplicação.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
SIMULAÇÃO

Tesouro IPCA+ com taxa de 8%: quanto rendem R$ 10 mil aplicados no título do Tesouro Direto em diferentes prazos 

22 de outubro de 2025 - 6:30

Juro real no título indexado à inflação é histórico e pode mais que triplicar o patrimônio em prazos mais longos

RENDA FIXA

Tesouro Direto: Tesouro IPCA+ com taxa a 8% é oportunidade ou armadilha? 

22 de outubro de 2025 - 6:02

Prêmio pago no título público está nas máximas históricas, mas existem algumas condições para conseguir esse retorno total no final

ANBIMA

Até o estrangeiro se curvou à renda fixa do Brasil: captação no exterior até setembro é a maior em 10 anos

20 de outubro de 2025 - 17:35

Captação no mercado externo neste ano já soma US$ 29,5 bilhões até setembro, segundo a Anbima

NOVO TESOURO NA BOLSA

Com renda fixa em alta, B3 lança índice que acompanha desempenho do Tesouro Selic

16 de outubro de 2025 - 15:50

Indicador mede o desempenho das LFTs e reforça a consolidação da renda fixa entre investidores; Nubank estreia primeiro produto atrelado ao índice

ESTRATÉGIA APERTADA

Fim da ‘corrida aos isentos’: gestores de crédito ficam mais pessimistas com as debêntures incentivadas com isenção de IR garantida

9 de outubro de 2025 - 17:41

Nova pesquisa da Empiricus mostra que os gestores estão pessimistas em relação aos retornos e às emissões nos próximos meses

CARTEIRA RECOMENDADA

Renda fixa recomendada para outubro paga IPCA + 8,5% e 101% do CDI — confira as opções de debêntures isentas, CDB e LCA

9 de outubro de 2025 - 16:02

BTG Pactual, BB Investimentos, Itaú BBA e XP recomendam travar boa rentabilidade agora e levar títulos até o vencimento diante da possibilidade de corte dos juros à frente

AINDA NÃO SERÁ DESTA VEZ

LCI, LCA, FII e fiagro mantêm isenção de imposto de renda; veja as novas mudanças na MP 1.303/25, que deve ser votada até amanhã (8)

7 de outubro de 2025 - 13:00

Tributação de LCIs e LCAs em 7,5% chegou a ser aventada, mantendo-se isentos os demais investimentos incentivados. Agora, todas as isenções foram mantidas

RENDA FIXA CORPORATIVA

Problemas de Ambipar (AMBP3) e Braskem (BRKM5) podem contaminar títulos de dívida de outras empresas, indica Fitch

3 de outubro de 2025 - 19:34

Eventos de crédito envolvendo essas duas empresas, que podem estar em vias de entrar em recuperação judicial, podem aumentar a aversão a risco de investidores de renda fixa corporativa, avalia agência de rating

RENDA FIXA

Tesouro Direto: retorno do Tesouro IPCA+ supera 8% mais inflação nesta quinta (2); o que empurrou a taxa para cima?

2 de outubro de 2025 - 18:21

Trata-se de um retorno recorde para o título de 2029, que sugere uma reação negativa do mercado a uma nova proposta de gratuidade do transporte público pelo governo Lula

APETITE ESTRANGEIRO

Brasil captou no exterior com menor prêmio da história este ano: “há um apetite externo muito grande”, diz secretário do Tesouro 

24 de setembro de 2025 - 16:15

Em evento do BNDES, Rogério Ceron afirmou que as taxas dos títulos soberanos de cinco anos fecharam com a menor diferença da história em relação aos Treasurys dos EUA

DEMANDA RENOVADA

Isentas de imposto de renda ou não, debêntures incentivadas continuarão em alta; entenda por quê

24 de setembro de 2025 - 6:03

A “corrida pelos isentos” para garantir o IR zero é menos responsável pelas taxas atuais dos títulos do que se pode imaginar. O fator determinante é outro e não vai mudar tão cedo

A HORA É AGORA

Renda fixa: Tesouro IPCA+ pode render 60% em um ano e é a grande oportunidade do momento, diz Marília Fontes, da Nord

21 de setembro de 2025 - 13:03

Especialista aponta que as taxas atuais são raras e que o fechamento dos juros pode gerar ganhos de até 60% em um ano

SIMULAÇÃO

Quanto rendem R$ 10 mil na renda fixa conservadora com a Selic estacionada em 15% — e quais são os ativos mais atrativos agora

18 de setembro de 2025 - 13:17

Analistas de renda fixa da XP Investimentos simulam retorno em aplicações como poupança, Tesouro Selic, CDB e LCI e recomendam ativos preferidos na classe

AGF DAY

Tesouro Selic deve ser primeiro título do Tesouro Direto a ter negociação de 24 horas, diz CEO da B3

18 de setembro de 2025 - 12:02

Rogério Ceron, secretário do Tesouro Nacional, também falou sobre o que esperar do próximo produto da plataforma: o Tesouro Reserva de Emergência

VALE A PENA?

Nada de 120% do CDI: CDB e LCA estão pagando menos, com queda de juros à vista e sem o banco Master na jogada; veja a remuneração máxima

9 de setembro de 2025 - 17:16

Levantamento da Quantum Finance traz as emissões com taxas acima da média do mercado e mostra que os valores diminuíram em relação a julho

CARTEIRA RECOMENDADA

Chamada final para retornos de 15% ou IPCA + 7%? Analistas indicam o melhor da renda fixa para setembro, antes de a Selic começar a cair

9 de setembro de 2025 - 12:45

BTG Pactual, BB Investimentos, Itaú BBA e XP recomendam travar boa rentabilidade agora e levar títulos até o vencimento diante da possibilidade de corte dos juros à frente

VALE O RISCO?

CDB do Banco Master a 185% do CDI ou IPCA + 30%: vale a pena investir agora? Entenda os riscos e até onde vai a garantia do FGC

8 de setembro de 2025 - 15:19

Os títulos de renda fixa seguem com desconto nas plataformas de corretoras enquanto a situação do banco Master continua indefinida

PRÊMIO PELO RISCO

Liquidação no mercado secundário dispara retorno de CDBs do Banco Master: de IPCA + 30% a 175% do CDI

5 de setembro de 2025 - 16:20

Sem a venda para o BRB, mercado exige prêmio maior para o risco aumentado das dívidas do banco e investidores aceitam vender com descontos de até 40% no preço

COMPRAR OU VENDER?

Como ficam os CDBs do banco Master e do Will Bank após venda ao BRB ser barrada? Retornos chegam a 25% ao ano ou IPCA + 19%

4 de setembro de 2025 - 14:39

A percepção de risco aumentou e investidores correm para vender seus títulos novamente, absorvendo prejuízos com preços até 40% menores

VISÃO DO GESTOR

SPX diminui aposta no Banco do Brasil e vê oportunidade rara no crédito soberano da Argentina

3 de setembro de 2025 - 17:30

Com spreads comprimidos travando o mercado local de títulos de dívida, a SPX afina a estratégia para preservar relação risco-retorno em fundos de crédito

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar