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Larissa Vitória

Larissa Vitória

É repórter do Seu Dinheiro. Formada em jornalismo na Universidade de São Paulo (ECA-USP), já passou pelo portal SpaceMoney e pelo departamento de imprensa do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT).

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Onde investir em 2022: fundos imobiliários estão baratos e podem render apesar do juro alto; confira os favoritos dos especialistas

Para quem tem dinheiro em caixa para fazer novas alocações, a queda do ano passado abriu uma série de oportunidades no setor

Larissa Vitória
Larissa Vitória
6 de janeiro de 2022
7:03 - atualizado às 9:09
Arte com totem de estação do metrô com inscrição Onde Investir imóveis e fundos imobiliários
Imagem: Montagem Andrei Morais

A metragem do terreno, área construída, localização, reformas recentes e preços do entorno são alguns dos itens considerados na hora de definir o valor de imóveis. Todos ligados às características físicas do ativo. Em tese, a cotação dos fundos de investimento imobiliários (FIIs), que são donos de imóveis como lajes corporativas, galpões logísticos e shopping centers, deveria seguir as mesmas variáveis.

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A diferença é que, por serem negociados em bolsa, os FIIs estão sujeitos às expectativas do mercado no momento em que as cotas são compradas e vendidas.

E, assim como as ações, o mercado de fundos imobiliários acabou refletindo os temas que prejudicaram o desempenho da bolsa ao longo de 2021, incluindo os ruídos políticos e fiscais que não param de chegar de Brasília.

Cuidado, a Selic vem aí!

Os FIIs também têm um vilão particular que os persegue de tempos em tempos: os ciclos de alta da Selic. Pressionado pela inflação, o Banco Central elevou por sete vezes consecutivas a taxa básica de juros brasileira até chegar a 9,25% ao ano, maior patamar desde 2017.

Mas o que a pressão na curva de juros tem a ver com o desempenho dos fundos imobiliários? A resposta para essa pergunta passa por dois fatores principais.

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O primeiro é que alta nos juros aumenta também os retornos dos produtos de renda fixa. O cenário é um prato cheio para alimentar os investimentos mais conservadores.

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Na hora de calcular a rentabilidade e os riscos, os FIIs acabam em desvantagem e perdem atratividade. Além disso, os juros salgados encarecem as construções e o crédito, incluindo os financiamentos de longo prazo — menos afetados que os de curto prazo, mas dos quais o setor imobiliário é muito dependente.

Para 2022, o BC já sinalizou mais uma alta de 1,5 ponto percentual na Selic, mas os analistas indicam que o aperto não deve seguir por muito tempo. “Hoje, os mais conservadores falam em fim de ciclo a 10,75%, enquanto os mais agressivos apostam em 12,5% ao ano”, afirma André Freitas, sócio-fundador, CEO e CIO da Hedge Investments.

A queda

Há dois agravantes que acentuam ainda mais a sensibilidade do setor: a popularidade recente — o número de investidores cresceu de forma exponencial nos últimos dois anos — e o alto índice de investidores pessoas físicas nesse mercado (mais de 70%).

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Os FIIs têm um grande apelo da isenção de imposto de renda sobre os rendimentos que caem mensalmente na conta. Mas a inexperiência e a tendência para tomar as decisões mais com o coração do que com a calculadora levam o mercado a patamares em que o preço das cotas dos fundos muitas vezes não refletem o valor real de seus ativos.

“Quando temos uma crise, como no último ano, os FIIs de melhor qualidade tendem a se desvalorizar mais, porque, como têm mais liquidez, é onde o investidor consegue sair da bolsa”, explica Rafaela Vitória, economista-chefe do Banco Inter.

O resultado? O IFIX, índice que mede o comportamento dos fundos imobiliários mais negociados na Bolsa, encerrou 2021 com um recuo de 2,29%. Foi o segundo ano seguido de queda do IFIX, que sofreu com o baque com a pandemia da covid-19.

A vida depois da queda

A notícia com certeza não agrada quem tem FIIs na carteira e vê as cotas despencando. Agora para quem ainda não havia investido nesse setor ou tem dinheiro em caixa para fazer novas alocações, o cenário catastrófico do ano passado abriu uma série de oportunidades.

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Com exceção dos fundos de papel — que investem em títulos de renda fixa relacionados ao mercado imobiliário e podem ser até beneficiados pela Selic crescente — os principais segmentos de fundos imobiliários de tijolos, ou seja, cujo patrimônio está em ativos reais, terminaram o ano com as cotas mais baratas.

Muitos deles estão abaixo até mesmo do custo de reposição, valor necessário para desenvolver novamente os imóveis do portfólio.

Diante disso, a opinião dos especialistas consultados pelo Seu Dinheiro — Rafaela Vitória, do Inter, Rodrigo França, da Devant Asset, André Freitas, da Hedge Investments, e Bruno Nardo, da RBR Asset — é unânime: essa é a hora de aproveitar os pontos de entrada e incluir fundos muito descontados e com bom potencial para dividendos na carteira.

Este texto faz parte de uma série especial do Seu Dinheiro sobre onde investir em 2022. Embarque na sua estação favorita:

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Como identificar as oportunidades

Para isso, primeiro vale relembrar que comprar barato não é sinônimo de bom investimento. Com 391 fundos listados na B3, é preciso separar o joio do trigo na hora de escolher o que entra na sua carteira em 2022.

Segundo Rafaela Vitória, quando falamos de imóveis, seja via FII ou investimento direto, o ponto principal de atenção para os investidores é a qualidade do ativo.

A análise desse elemento passa por fatores que englobam desde a localização e atuação daquele imóvel — ou seja, se será uma sala comercial, um galpão, uma loja, etc — “até se realmente há um mercado para aquele ativo na região”.

Por outro lado, a economista do Inter pede que o investidor evite os fundos pouco diversificados e com baixa liquidez: “nos FIIs monoativos, com um prédio só, por exemplo, há um risco muito grande de que, após eventuais mudanças estruturais, o local fique vago e haja dificuldades para repor o locatário”.

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Os FIIs de lajes corporativas e o fantasma do home office

Além das dicas gerais, dentro de cada um dos segmentos de fundos imobiliários há características e comportamentos específicos que também influenciam o desempenho (e a escolha) dos ativos.

Um deles, que concentra as lajes corporativas, vem sofrendo desde 2020 com uma mudança nos ambientes de trabalho acelerada pela pandemia de covid-19. Entre novas ondas e variantes, permanece a incerteza de demanda com a adoção do home office ou o regime híbrido nos escritórios.

Mas, segundo Bruno Nardo, portfolio manager da RBR Asset, essa pulga atrás da orelha não se instalou por todo o Brasil. Ele afirma que, em regiões centrais, como Avenida Paulista e a Faria Lima, em São Paulo, ainda há demanda para bons imóveis.

“Apesar de um momento marginal de vacância, ainda estamos em níveis confortáveis, e bons imóveis corporativos nessas regiões têm tido capacidade até mesmo de aumentar o seu preço de aluguel”, diz Nardo.

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Para André Freitas, da Hedge, esse é o segmento que mais se valorizará neste ano. “Embora o trabalho híbrido signifique menor ocupação, a necessidade de atrair os funcionários para o presencial fará com que tenhamos, efetivamente, uma procura para diminuir a densidade nos escritórios e por espaços de descompressão”, justifica.

Mas, afinal, em quais fundos imobiliários investir? Entre as melhores escolhas, os especialistas citam três opções:

  • CSHG Real Estate (HGRE11) é o escolhido de Rafaela Vitória, do Inter. Ela explica que a vacância do FII hoje é alta para o setor, mas essa é justamente a oportunidade. “Os ativos podem rentabilizar de uma maneira ou outra: alugando os espaços, ou, eventualmente, vendendo-os com ganho de capital”.
  • JS Real Estate Multigestão (JSRE11) é um dos preferidos de Rodrigo França, da Devant Asset, pela localização estratégica dentro da cidade de São Paulo, bons inquilinos, gestão e liquidez.
  • Tellus Properties (TEPP11) é o fundo de interesse de Bruno Nardo, da RBR. O gestor aposta no portfólio composto por edifícios nos bairros Bela Vista, Pinheiros, Cidade Monções e Itaim Bibi — todos na cidade de São Paulo.

Os shoppings estão de volta ao jogo

Outro setor penalizado pelas medidas de distanciamento social foi o de shoppings centers. “Eles enfrentam um risco que ninguém tinha colocado na conta até agora, que é o risco de ter de fechar as portas”, resume o gestor da RBR Asset.

A pandemia ainda não foi embora, mas com a campanha de vacinação a todo vapor, a população está de volta aos shoppings e eles estão de volta ao jogo.

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“Dependendo do portfólio, temos números até melhores do que os de 2019 nos últimos meses, depois da reabertura total das lojas”, indica Rodrigo França.

Segundo a Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop), as vendas no Natal de 2021 superaram em 10% o mesmo período do ano anterior, mas ainda ficaram 3,5% abaixo do faturamento registrado em 2019.

E romper a barreira do patamar pré-pandemia não é o único desafio dos shoppings neste ano. Parte do mercado acredita que o modelo terá que se provar frente ao e-commerce, um competidor muito forte e que ganhou impulso adicional durante o período de isolamento social.

Para essa batalha, Freitas, da Hedge, acredita que os ativos têm uma carta na manga: “Os shoppings, no Brasil, são equipamentos de lazer em todos os sentidos. Desde os focados na classe mais alta, com restaurantes e serviços específicos, até os voltados às classes mais baixas, que contam com diversão muitas vezes gratuita”.

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Se você também acredita na vitória dos shoppings, confira os FIIs favoritos do segmento:

  • Hedge Brasil Shopping (HGBS11): “É um dos maiores fundos do setor, bem diversificado e com shoppings muito bem localizados nos grandes centros, que tendem a sofrer um pouco menos o impacto de fatores macro como o desemprego e as altas taxas de juros”, comenta Rafaela Vitória.
  • XP Malls (XPML11): Bruno Nardo, da RBR, exemplifica a importância de ativos bons e bem localizados no setor. “O fundo tem, por exemplo, o Catarina Fashion Outlet, que é um monstro de geração de caixa, no portfólio”, cita. 

Galpões logísticos: surfando na onda do e-commerce

Já os galpões logísticos viveram uma situação inusitada em 2021: acompanhando a expansão do e-commerce, o setor também se aqueceu, mas as cotas não acompanharam o passo de crescimento.

Uma explicação para esse comportamento é dada pelo CEO da Hedge: “Dos três segmentos, é o que me causa mais dúvidas. A logística vai continuar crescendo, o problema está na falta de barreiras de entrada no setor. Ou seja, a grande disponibilidade de terrenos e a rapidez na construção não ajudam na valorização das cotas”.

Mas, para o gestor da Devant, o impasse é solucionado utilizando um recorte de localização: “Para aquele fundo com um ativo em uma região secundária, com contrato para acabar, o prognóstico não é tão bom. Já quando olhamos para as boas regiões, como Cajamar, ABC, Guarulhos e Embu, em São Paulo, é possível observar até repasses positivos nos preços de locação”.

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Confira a seguir os fundos imobiliários favoritos de galpões logísticos:

  • LOG CP Inter (LGCP11) é a escolha de Rafaela Vitória no segmento. Administrado pelo Inter, o fundo é baseado na Loggi, startup focada em logística, e em contratos não atípicos. Assim, segundo ela, “é possível fazer uma certa movimentação de locatários e incrementar aluguéis, o que reflete-se em crescimento dos dividendos”.
  • RBR LOG (RBRL11): Bruno Nardo também opta por um produto da casa na hora de revelar o favorito do setor. “Esse fundo foi constituído no momento em que queríamos muito alocar em logística e não encontrávamos valuations atrativos. Então decidimos criar um FII cujo portfólio tem o valor o mais próximo possível do custo de reposição de seus ativos”.

Fundos de papel triunfam no caos

Enquanto a alta dos juros perseguia a maioria dos segmentos de fundos imobiliários, um deles triunfava em meio ao caos da inflação e aperto monetário em 2020: os chamados fundos de papel, que investem em títulos de renda fixa relacionados ao mercado imobiliário.

Isso porque sua rentabilidade está normalmente atrelada a indexadores que se alimentam desse cenário, como o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA) e o Certificado de Depósito Interbancário (CDI)

“Por ser menos volátil, esse é um setor para quem, de fato, quer dormir tranquilo”, resume Rodrigo França. 

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Mesmo com o fim do ciclo de alta da Selic no horizonte, o CEO da Hedge concorda que a classe é uma boa opção:

“O BC não termina de subir a Selic para baixar já na reunião seguinte: ele deixa estável, depois estável novamente antes de programar uma queda, que começa devagar e, se for o caso, será acelerada. Então teremos juros expressivamente mais baixos apenas no último trimestre”

André Freitas, CEO da Hedge

Apenas Rafaela Vitória, do Inter, revelou seu favorito entre os fundos de papel: “Nesse setor recomendamos a alocação no Kinea Índice de Preços (KNIP11)”. O fundo investe em ativos de renda fixa de natureza imobiliária, principalmente os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) e Letras de Crédito Imobiliário (LCI).

A oportunidade das oportunidades

Agora que você já viu um panorama dos principais segmentos de fundos imobiliários, é hora de revelar aquele que é, na opinião de três dos quatro especialistas consultados, o melhor setor para investir em 2022: os fundos de fundos (FOFs).

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Como constroem seu patrimônio a partir da compra de cotas de outros fundos, os FOFs acabaram acumulando uma espécie de “desconto duplo” no ano passado. “É como comprar uma nota de R$ 100 por R$ 80”, afirma Bruno Nardo. Inclusive, a lista de maiores quedas entre os FIIs em 2021 esteve repleta de FOFs.

André Freitas, o CEO da Hedge, vai além: “os fundos de fundos são a maior oportunidade da bolsa de valores. Eles são a expressão de um mercado disfuncional, e o ‘get me out’ do varejo”. Ou seja, por sua liquidez elevada, são a principal porta de saída dos investidores desesperados com a queda do mercado.

Além do super desconto, a economista-chefe do Inter aposta que, quando o mercado iniciar sua recuperação, os FOFs serão os primeiros a voltar aos patamares mais elevados de preço.

Para aproveitar o momento, Rafaela Vitória recomenda o Hedge Top FOFII 3 (HFOF11). Da gestora de André Freitas, o FII concentra seu portfólio principalmente em cotas de fundos dos segmentos corporativos e de recebíveis, com participações também em renda urbana e shoppings centers.

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Imóvel na carteira e escritura na mão

Para quem gosta de investir no setor, mas quer evitar a emoção da bolsa de valores, existe uma alternativa mais tradicional e que tem um lugar cativo no coração dos brasileiros: a compra direta de imóveis.

A liquidez é menor e a burocracia maior do que no investimento por meio de fundos imobiliários. Porém, quem gosta de comprar imóveis não troca essas facilidades pela garantia de ter a posse completa e opinião majoritária nas decisões sobre o seu ativo.

“Em um fundo estamos dentro de um condomínio com vários investidores. A sua participação pode ser maior ou menor, mas, em uma discussão para tomada de decisão, o resultado pode ser diferente do caminho que você escolheria para a gestão do bem”, reforça o gestor da RBR.

E, ao contrário dos FIIs, o mercado de compra e venda de imóveis não foi negativamente afetado pela pandemia.

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Depois de as vendas de imóveis fecharem 2020 com alta de 9,8%, de acordo com dados da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), a Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi) estima que o crescimento acumulado no ano passado superou os 12%.

Na cidade de São Paulo, por exemplo, foram lançadas 56.439 unidades imobiliárias entre janeiro e outubro de 2021, número 72,6% maior que os 32.696 lançamentos no mesmo período de 2020. As informações são do Secovi-SP.

As vendas de imóveis novos na capital paulista, o maior mercado e também o mais aquecido do país de janeiro a maio deste ano, também cresceram e chegaram a 52.563 unidades, cerca de 37,3% a mais que os 38.287 imóveis vendidos na mesma base de comparação.

Aluguel em alta

O Índice FipeZap, que monitora os preços de locação residencial e comercial nas capitais brasileiras, mostra que não foram só as vendas que cresceram.

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O valor do aluguel residencial avançou 0,66% em novembro, na quinta alta consecutiva do indicador. No acumulado do ano passado, o resultado é uma elevação de 3,05% nos preços, abaixo da inflação medida pelo IPCA, de 9,26%, e pelo IGP-M, em 16,77%, no período.

Traduzindo em números os percentuais, o preço médio nas 25 cidades monitoradas ficou em em R$ 31,28/m² em novembro. Veja as quatro capitais com os valores mais elevados:

  • São Paulo: R$ 39,55/m²;
  • Recife: R$ 34,83/m²;
  • Brasília: R$ 33,43/m²;
  • Rio de Janeiro: R$ 31,92/m².

Já o preço médio da locação comercial de salas e conjuntos com até 200 m² apresentou apenas uma ligeira alta de 0,05% em outubro - o último mês disponível para consulta. Com isso, o índice de locação acumula avanço de 1,87% entre janeiro e outubro.

O retorno médio, indicador para nortear o investidor que busca imóveis com a finalidade de obter renda de aluguéis, ficou em 5,51% ao ano. O percentual foi menor que o dividend yield - que mede o rendimento de um ativo a partir do pagamento de dividendos  - de todos os segmentos de fundos imobiliários no mesmo período. Veja abaixo:

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SegmentoYield anualizado
Recebíveis Imobiliários12,07%
Fundos de fundos9,81%
Híbridos/Outros8,97%
Logístico/Industrial8,66%
Escritórios8,13%
IFIX6,94%
Fonte: Santander

Mas, se você ainda assim prefere ter a escritura na mão, há alguns pontos essenciais a considerar na hora de comprar o imóvel:

  • Boa localização na cidade;
  • Estrutura do empreendimento;
  • Rental yield, métrica usada pelo setor para calcular o retorno que um investidor provavelmente obterá por meio do aluguel, elevado;
  • Documentação em ordem;
  • Histórico de entrega e a qualidade dos imóveis da construtora, para empreendimentos na planta.

Entre todas elas, Bruno Nardo, da RBR Asset, reforça que a localização é a principal. “Você pode comprar um imóvel fantástico, mas numa região degradada ou que não tem dinamismo econômico. Nesse caso, vai alugar para quem?”.

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