Para a XP, um fundo imobiliário deve lucrar com a Copa do Mundo — veja qual
A corretora afirma que FIIs donos de imóveis com contratos ligados ao varejo alimentar podem ser beneficiados com o crescimento da demanda durante os jogos

A Copa do Mundo do Catar é um dos eventos mais aguardados do ano, principalmente pelos torcedores brasileiros — que são conhecidos mundialmente pela paixão por futebol. E, segundo a XP, alguns fundos de investimento imobiliário (FIIs) também têm motivos para torcer pelo início do torneio.
Em relatório, a corretora de investimentos afirma que fundos donos de imóveis com contratos ligados ao varejo alimentar podem ser beneficiados com o crescimento da demanda neste setor durante os jogos.
A XP explica que torcedores costumam frequentar bares e restaurantes no período. Os estabelecimentos, por sua vez, são atendidos por atacados e atacarejos que muitas vezes são locatários dos fundos.
Os ativos também têm a ganhar com quem fica em casa, mas vai aos “atacarejos” — formato que une o atacado e o varejo — ou supermercados em busca de guloseimas para consumir enquanto assiste aos jogos.
Os analistas da corretora indicam ainda que o atacarejo deve continuar crescendo mesmo após o fim do torneio: “Para os próximos anos, esperamos um aumento gradual no market share das varejistas com esse formato, inclusive com a abertura de novas lojas.”
Craque dos fundos imobiliários híbridos
Na visão da corretora, um bom candidato a marcar um gol com a assistência do varejo alimentar durante a Copa do Mundo é o CSHG Renda Urbana (HGRU11), fundo imobiliário que tem 37% da receita contratada ligada ao setor.
Leia Também
Além da participação no nicho que é a aposta da XP para a Copa do Mundo, o HGRU11 tem uma característica que o torna “uma excelente opção de investimento no mercado imobiliário”: é um fundo híbrido.
Os analistas afirmam que, com o ambiente macroeconômico de incertezas pesando sobre os ativos de renda variável, a diversificação dos riscos obtida com investimentos em imóveis de segmentos distintos adquire uma importância ainda maior.
O CSHG Renda Urbana também aloca seu patrimônio em ativos de vestuário, com 23% da receita contratada, e educacionais, com 29% de participação.
A XP destaca ainda a resiliência do portfólio. No segmento de supermercados, por exemplo, há uma alta concentração de contratos atípicos. Acordos desse tipo geram maior segurança aos cotistas por terem durações maiores e multas rescisórias mais salgadas.
Os imóveis de outros setores dentro da carteira apresentam ainda vencimentos majoritariamente após 2025 e inquilinos com boa qualidade de crédito — como Lojas BIG, Pernambucanas e Yduqs.
“Avaliamos que o fundo detém bons ativos, com contratos de aluguel a preços favoráveis e prazos longos, trazendo boa previsibilidade para as receitas do fundo”, resume a corretora, que recomenda compra para o HGRU11 e preço-alvo de R$ 136 por cota, o que implica em um potencial de alta de 5,5%.
XP também recomenda um FII focado em escritórios e logísticas
Além do CSHG Renda Urbana, a XP enxerga outra oportunidade entre os fundos imobiliários híbridos e elevou para compra a recomendação do Kinea Real Estate (KNRI11).
Um dos maiores fundos imobiliários listados na B3, o KNRI11 concentra sua carteira em edifícios corporativos e galpões logísticos — dois segmentos em que a corretora também espera ver crescimento nos próximos meses.
“Em nossa opinião, o fundo possui boa diversificação de inquilinos, setores e segmentos, o que diminui consideravelmente seus riscos”, citam os analistas.
Para a XP, a parcela do portfólio composta por ativos de lajes corporativas possui um potencial de valorização que transforma o fundo em uma boa alocação para investidores de médio prazo.
Aqui o potencial de alta é ainda maior, de 11,7%, com preço-alvo de R$ 172 por cota do Kinea Real Estate.
Com o pé na pista e o olho no céu: Itaú BBA acredita que esses dois gatilhos vão impulsionar ainda mais a Embraer (EMBR3)
Após correção nas ações desde as máximas de março, a fabricante brasileira de aviões está oferecendo uma relação risco/retorno mais equilibrada, segundo o banco
Ações, ETFs e derivativos devem ficar sujeitos a alíquota única de IR de 17,5%, e pagamento será trimestral; veja todas as mudanças
Mudanças fazem parte da MP que altera a tributação de investimentos financeiros, publicada ontem pelo governo; veja como ficam as regras
Banco do Brasil (BBAS3) supera o Itaú (ITUB4) na B3 pela primeira vez em 2025 — mas não do jeito que o investidor gostaria
Em uma movimentação inédita neste ano, o BB ultrapassou o Itaú e a Vale em volume negociado na B3
Adeus, dividendos isentos? Fundos imobiliários e fiagros devem passar a ser tributados; veja novas regras
O governo divulgou Medida Provisória que tira a isenção dos dividendos de FIIs e Fiagros, e o investidor vai precisar ficar atento às regras e aos impactos no bolso
Fim da tabela regressiva: CDBs, Tesouro Direto e fundos devem passar a ser tributados por alíquota única de 17,5%; veja regras do novo imposto
Governo publicou Medida Provisória que visa a compensar a perda de arrecadação com o recuo do aumento do IOF. Texto muda premissas importantes dos impostos de investimentos e terá impacto no bolso dos investidores
Gol troca dívida por ação e muda até os tickers na B3 — entenda o plano da companhia aérea depois do Chapter 11
Mudança da companhia aérea vem na esteira da campanha de aumento de capital, aprovado no plano de saída da recuperação judicial
Petrobras (PETR4) não é a única na berlinda: BofA também corta recomendação para a bolsa brasileira — mas revela oportunidade em uma ação da B3
O BofA reduziu a recomendação para a bolsa brasileira, de “overweight” para “market weight” (neutra). E agora, o que fazer com a carteira de investimentos?
Cemig (CMIG4), Rumo (RAIL3), Allos (ALOS3) e Rede D’Or (RDOR3) pagam quase R$ 4 bilhões em dividendos e JCP; veja quem tem direito a receber
A maior fatia é da Cemig, cujos proventos são referentes ao exercício de 2024; confira o calendário de todos os pagamentos
Fundo Verde: Stuhlberger segue zerado em ações do Brasil e não captura ganhos com bolsa dos EUA por “subestimar governo Trump”
Em carta mensal, gestora criticou movimentação do governo sobre o IOF e afirmou ter se surpreendido com recuo rápido do governo norte-americano em relação às tarifas de importação
Santander Renda de Aluguéis (SARE11) está de saída da B3: cotistas aprovam a venda do portfólio, e cotas sobem na bolsa hoje
Os investidores aceitaram a proposta do BTG Pactual Logística (BTLG11) e, com a venda dos ativos, também aprovaram a liquidação do FII
Fundo imobiliário do segmento de shoppings vai pagar mais de R$ 23 milhões aos cotistas — e quem não tem o FII na carteira ainda tem chance de receber
A distribuição de dividendos é referente a venda de um shopping localizado no Tocantins. A operação foi feita em 2023
Meu medo de aviões: quando o problema está na bolsa, não no céu
Tenho brevê desde os 18 e já fiz pouso forçado em plena avenida — mas estou fora de investir em ações de companhias aéreas
Bank of America tem uma ação favorita no setor elétrico, com potencial de alta de 23%
A companhia elétrica ganhou um novo preço-alvo, que reflete as previsões macroeconômicas do Brasil e desempenho acima do esperado
Sem dividendos para o Banco do Brasil? Itaú BBA mantém recomendação, mas corta preço-alvo das ações BBSA3
Banco estatal tem passado por revisões de analistas depois de apresentar resultados ruins no primeiro trimestre do ano e agora paga o preço
Santander aumenta preço-alvo de ação que já subiu mais de 120% no ano, mas que ainda pode se valorizar e pagar dividendos
De acordo com analistas do banco, essa empresa do ramo da construção civil tem uma posição forte, sendo negociada com um preço barato mesmo com lucros crescendo em 24%
Dividendos e recompras: por que esta empresa do ramo dos seguros é uma potencial “vaca leiteira” atraente, na opinião do BTG
Com um fluxo de caixa forte e perspectiva de se manter assim no médio prazo, esta corretora de seguros é bem avaliada pelo BTG
“Caixa de Pandora tributária”: governo quer elevar Imposto de Renda sobre JCP para 20% e aumentar CSLL. Como isso vai pesar no bolso do investidor?
Governo propõe aumento no Imposto de Renda sobre JCP e mudanças na CSLL; saiba como essas alterações podem afetar seus investimentos
FIIs e fiagros voltam a entrar na mira do Leão: governo quer tirar a isenção de IR e tributar rendimentos em 5%; entenda
De acordo com fontes ouvidas pelo Valor Econômico, a tributação de rendimentos de FIIs e fiagros, hoje isentos, entra no pacote de medidas alternativas ao aumento do IOF
UBS BB considera que essa ação entrou nos anos dourados com tarifas de Trump como um “divisor de águas”
Importações desse segmento já estão sentindo o peso da guerra comercial — uma boa notícia para essa empresa que tem forte presença no mercado dos EUA
Maior fundo imobiliário de renda urbana da B3 vende imóvel locado pelo Insper por R$ 170 milhões; veja o que muda para os cotistas
O FII anunciou nesta segunda-feira (9) que firmou um acordo para a venda total do edifício localizado na Rua Quatá, em São Paulo