Fundo imobiliário XPCM11 dispara na bolsa com novo inquilino 20 meses após Petrobras deixar o prédio
O Edifício Corporate Macaé estava 100% vago desde dezembro de 2021, quando a petroleira decidiu rescindir o contrato

Depois de 20 meses com o único ativo de seu portfólio completamente desocupado, o fundo imobiliário XP Corporate Macaé (XPCM11) enfim conseguiu locar novamente parte do edifício que o nomeia.
O empreendimento — localizado na cidade de Macaé, no Rio de Janeiro — era ocupado pela Petrobras (PETR4) desde agosto de 2013, mas ficou vago em dezembro de 2021 quando a petroleira decidiu rescindir o contrato.
Com a vacância total do edifício e do portfólio, o XPMC11 registrou a maior queda entre os fundos que integram o IFIX no ano passado e ainda recua 43% nos últimos 12 meses.
O FII recuperou uma pequena parte das perdas nesta segunda-feira (12) com os investidores repercutindo a assinatura do contrato de locação de seis conjuntos por 60 meses. O XP Corporate Macaé avançou 5,56% hoje, a R$ 15,00.
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Quanto renderá o novo contrato do XPCM11
A área bruta locável (ABL) envolvida na negociação do XPCM11 com seus novos locatários corresponde a pouco mais de 3 mil metros quadrados. Considerando a ABL total de 19,6 mil m² do edifício, a taxa de vacância do fundo caiu de 100% para 85%.
O contrato trará uma receita acumulada bruta de R$ 0,23 por cota para o XP Corporate Macaé, segundo as estimativas do próprio FII.
Já a receita mensal será de aproximadamente R$ 0,02 por cota, sem considerar a correção inflacionária e a economia com redução de despesas de condomínio que são pagas pelo fundo.
Multa da Petrobras (PETR4) garantiu dividendos até agora
O cálculo também não inclui a multa paga pela Petrobras pela rescisão do contrato original do prédio e que sustentou os dividendos do XPMC11 até hoje. Na próxima quinta-feira (15), por exemplo, o FII depositará R$ 0,12 por cota para seus mais de 28 mil cotistas.
A Petrobras e o XP Corporate Macaé negociaram um pagamento de R$ 37,1 milhões. Parte da soma, pouco mais de R$ 10 milhões, foi destinada à quitação antecipada de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), enquanto os R$ 27 milhões restantes irão para o caixa do fundo.
O montante foi dividido em seis parcelas. As quatro primeiras já foram pagas, mas o FII ainda receberá dois depósitos de R$ 4,9 milhões em janeiro e setembro do próximo ano.
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