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Cotações por TradingView
Julia Wiltgen
Julia Wiltgen
Jornalista formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) com pós-graduação em Finanças Corporativas e Investment Banking pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Trabalhou com produção de reportagem na TV Globo e foi editora de finanças pessoais de Exame.com, na Editora Abril.
Ranking dos FIIs

Fundo de cemitérios CARE11 lidera os ganhos do IFIX em julho; veja as maiores altas e maiores baixas entre os fundos imobiliários no mês

Índice de Fundos Imobiliários termina o mês em alta e volta a ficar no azul no acumulado do ano, a despeito da alta dos juros

Cemitério do Araçá, em São Paulo | Cemitérios MFII11 Fundo Imobiliário
Cemitério do Araçá, em São Paulo. - Imagem: Gabo Morales/Wikimedia Commons

O Índice de Fundos Imobiliários (IFIX) subiu 0,66% em julho, voltando a ficar no azul no acumulado do ano, com alta de 0,33%. O indicador vem se segurando bem em um ano de alta nas taxas de juros, fator tipicamente negativo para o mercado de FII e imobiliário em geral.

Dentro do índice, 65 dos 106 fundos tiveram desempenho positivo no último mês. As cinco maiores altas ficaram com fundos de tijolo - que investem em imóveis - e fundos de fundos, isto é, que investem em cotas de outros FII.

Dos fundos de tijolo, um é de cemitérios e jazigos, outro é de galpões industriais, e o terceiro é de shopping centers. Confira as cinco maiores altas do IFIX no mês:

Os melhores desempenhos do IFIX em julho

Fundo imobiliárioCódigoDesempenho em julho
Brazilian Graveyard and Death CareCARE1110,34%
Industrial do BrasilFIIB117,90%
Rio Bravo IFIXRBFF116,84%
BTG Pactual Fundo de FundosBCFF116,45%
Hedge Brasil ShoppingHGBS116,09%
Fonte: B3/Broadcast

Já na lanterna do ranking, aparecem três fundos de tijolo focados em escritórios e lajes corporativas (sendo que o XP Properties também inclui imóveis voltados para os segmentos de educação e hospitais), um fundo de terras agrícolas eu fundo de papel, isto é, que investe preponderantemente em títulos de renda fixa ligados ao mercado imobiliário, como CRI e LCI. Veja as cinco maiores baixas do IFIX no mês:

Os piores desempenhos do IFIX em julho

Fundo imobiliárioCódigoDesempenho em julho
RBR PropertiesRBRP11-10,29%
BTG Pactual Corporate OfficeBRCR11-7,41%
XP PropertiesXPPR11-6,93%
BTG Pactual Terras AgrícolasBTRA11-6,34%
Vectis Juro RealVCJR11-6,10%
Fonte: B3/Broadcast

Brazilian Graveyard and Death Care (CARE11)

Com uma valorização de mais de 65% em 2022, o CARE11 é o fundo imobiliário com melhor desempenho do IFIX no ano. Ele é responsável pela gestão de cemitérios, comercialização de cessões de direito de uso de jazigos temporários e perpétuos, cremações, serviços e planos funerários, além de cremação de animais.

Em julho, o FII intensificou a alta após um consórcio liderado pela Cortel - empresa do setor de cuidados com a morte na qual o CARE11 tem participação - ter vencido um dos blocos de concessão na concorrência aberta pela Prefeitura de São Paulo para conceder à iniciativa privada a gestão de 22 cemitérios e crematórios públicos.

As empresas vencedoras ficarão responsáveis pela gestão, operação, manutenção, exploração, revitalização e expansão dos espaços. O bloco arrematado pelo consórcio liderado pela Cortel, e que conta também coma participação do FII Zion Capital (ZIFF11), é formado pelos cemitérios do Araçá, Dom Bosco, Santo Amaro, São Paulo e Vila Nova Cachoeirinha.

O consórcio deverá desembolsar R$ 200 milhões, cerca de R$ 30 milhões acima do valor mínimo pedido, para explorar o bloco por 25 anos.

RBR Properties (RBRP11)

O fundo RBR Properties (RBRP11), por sua vez, acumula a maior baixa do ano entre os fundos do IFIX, com queda de mais de 30%. Sua carteira é composta por dez edifícios de escritórios, localizados nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, além de cotas de outros FIIs.

Os gestores não veem muito fundamento para tamanha desvalorização das cotas e creem que elas estejam mal precificadas pelo mercado. Um dos imóveis da carteira, porém, parece ser o problema: o edifício River One, maior posição individual do fundo, ocupando 41% do portfólio. Ele se encontra quase que totalmente vago.

O River One ainda conta com uma renda mínima garantida, valor distribuído pelo fundo aos cotistas enquanto o imóvel não encontra inquilinos, que no entanto se encontra perto do fim.

A RBR reconhece esse risco e seu possível impacto na distribuição de rendimentos do fundo, mas ressalta que o mercado parece se esquecer dos outros 60% do portfólio, e diz que o valor dos demais ativos está sendo negligenciado.

Veja também: 'Saldão' dos FIIs: os FUNDOS IMOBILIÁRIOS mais BARATOS para investir no 2° semestre de 2022

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