Fundo imobiliário que subiu quase 10% em agosto e tem Magalu como inquilino é o mais recomendado para setembro; confira os FIIs favoritos de 10 corretoras
O Bresco Logística é o favorito das corretoras desde março deste ano; quem seguiu a recomendação desde então garantiu uma alta de 9,4%

O mês de agosto marcou uma virada na indústria de fundos imobiliários: depois de um longo domínio dos FIIs de papel, os fundos de tijolo conquistaram a maioria absoluta entre os mais rentáveis do mês.
As perspectivas de fim do ciclo de alta da taxa Selic e a deflação registrada em julho diminuíram a atratividade dos fundos que investem em títulos de crédito imobiliário. Ao mesmo tempo, os investidores partiram em busca dos FIIs que possuem ativos reais na carteira.
Para quem acompanha a seleção do Seu Dinheiro há mais tempo, no entanto, a corrida pelos fundos que são donos de escritórios, shopping centers e galpões, entre outros ativos reais, não é novidade.
O Bresco Logística (BRCO11), um FII de tijolo voltado para o segmento que o nomeia, é o favorito das corretoras consultadas pelo SD desde março deste ano, quando o papel ainda dominava os rankings de maiores altas e dividendos mensais.
Quem seguiu a recomendação desde então garantiu uma alta de 9,4% até agora. E os analistas acreditam que ele ainda pode render mais frutos para os investidores: presente entre os favoritos de Ativa Investimentos, Mirae Asset e Terra Investimentos, o BRCO11 é novamente o fundo mais indicado para o mês.
Beneficiado pelo bom momento geral para o tijolo, o Bresco Logística também avança na esteira do crescimento de grandes nomes do e-commerce — em sua carteira de clientes estão presentes Magazine Luiza (MGLU3), Mercado Livre (MELI34) e Americanas (AMER3), por exemplo.
Leia Também
Além do BRCO11, outros cinco ativos de tijolo e um de papel receberam duas indicações cada e completam a lista dos FIIs preferidos para setembro. São eles: BTG Pactual Corporate Office (BRCR11), CSHG Logística (HGLG11), CSHG Real Estate (HGRE11), Kinea Rendimentos Imobiliários (KNCR11), TRX Real Estate (TRXF11) e Vinci Shopping Centers (VISC11).
Confira a seguir os fundos favoritos de cada corretora entre os indicados nas suas respectivas carteiras recomendadas:
Entendendo o FII do Mês: todos os meses, o Seu Dinheiro consulta as principais corretoras do país para descobrir quais são suas apostas para o período. Dentro das carteiras recomendadas, normalmente com até 10 fundos imobiliários, os analistas indicam os seus três prediletos. Com o ranking nas mãos, selecionamos os que contaram com pelo menos duas indicações.
Bresco Logística (BRCO11) — portfólio premium por um preço camarada
No geral, os fundos imobiliários de tijolo foram pressionados pela pandemia de covid-19 e pelo aperto nos juros brasileiros promovido para conter a inflação. Mas o isolamento social acelerou o e-commerce — e quem estava exposto à dinâmica do setor acabou se dando bem.
Esse é o caso do Bresco Logística (BRCO11), cujo portfólio de locatários está cerca de 57% ligado ao varejo online. É o caso, por exemplo, do Magazine Luiza, um dos clientes que aluga galpões que pertencem ao fundo.
Com 11 ativos na carteira, o fundo também chama a atenção pela qualidade dos imóveis. “O Bresco Logística possui um dos melhores portfólios logísticos da indústria”, avalia a Guide Investimentos.
A localização dos galpões é outro ponto forte: 59% deles estão em São Paulo e 39% da receita total do fundo vem da capital do Estado, a maior metrópole do país. O restante dos ativos está dividido entre Minas Gerais, Bahia, Paraná, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro.
Além disso, a taxa de vacância física atualmente zerada agrada os analistas. E a situação deve permanecer assim por mais algum tempo, já que os contratos de locação possuem prazo médio remanescente de 4,9 anos.
Todas essas qualidades que estavam eclipsadas pelo cenário macroeconômico turbulento voltaram a ser valorizadas pelo mercado no mês anterior, e o FII disparou 9,33%.
Mas, para quem ainda não possui cotas do BRCO11 e teme ter perdido o ponto de entrada, a boa notícia é que há espaço para mais valorização, de acordo com os analistas. O fundo negocia quase 9% abaixo do valor patrimonial das cotas — que é de R$ 119, segundo o último informe trimestral divulgado.
O indicador é calculado a partir da divisão do patrimônio líquido pelo total de cotas do fundo e mostra o “valor ideal” pelo qual um ativo deveria ser negociado. Quando há desconto, como é o caso do Bresco Logística, os investidores têm a chance de comprar as cotas por um preço abaixo do esperado para o portfólio.
LEIA TAMBÉM: Fundos imobiliários (FIIs) se endividam para comprar novos ativos; oportunidade ou risco para o cotista?
Repercussão — só deu tijolo
Como indicado no início da matéria, agosto foi especialmente positivo para os fundos imobiliários de tijolo. Os representantes dessa categoria na tabela de FIIs mais recomendados para o mês passado anotaram altas de até dois dígitos.
O Vinci Shopping Centers (VISC11), por exemplo, que esteve entre as menções honrosas, subiu 11,35%.
Já os fundos imobiliários de papel registraram quedas, com destaque negativo para o recuo de 4,3% do Hectare CE (HCTR11). Veja a seguir como operaram todos os fundos dos top 3 das corretoras:
Trump tarifa o Brasil em 50%: o que fazer agora? O impacto na bolsa, dólar e juros
No Touros e Ursos desta semana, o analista da Empiricus, Matheus Spiess, analisa os impactos imediatos e de médio prazo das tarifas para o mercado financeiro
Ibovespa cai, dólar sobe a R$ 5,57 e frigoríficos sofrem na bolsa; entenda o que impacta o setor hoje
Enquanto Minerva e BRF lideram as maiores perdas do Ibovespa nesta segunda-feira (14), a Brava Energia desponta como maior alta desta tarde
Na batalha da B3, Banco do Brasil (BBAS3) volta a perder para o Itaú (ITUB4) em junho, mas segue à frente de Bradesco (BBDC4)
Em junho, as ações do banco estatal caíram para o quarto lugar em volume negociado na B3, segundo levantamento do DataWise+
Gestores de fundos imobiliários passam a ficar otimistas, após sentimento negativo do 1º semestre; saiba os motivos
Após pessimismo da primeira metade do ano, sentimento vira e volta para o campo positivo, com destaque para os setores de escritórios e aluguel residencial
Petrobras (PETR4) e Vale (VALE3) se salvaram, mas não a Embraer (EMBR3); veja as maiores altas e quedas do Ibovespa na última semana
Bolsa brasileira sentiu o impacto do tarifaço de Trump, sobretudo sobre as empresas mais sensíveis a juros; BRF (BRFS3) fechou com a maior alta, na esteira da fusão com a Marfrig (MRFG3)
Trump volta a derrubar bolsas: Ibovespa tem a maior perda semanal desde 2022; dólar sobe a R$ 5,5475
A taxação de 35% ao Canadá pressionou os mercados internacionais; por aqui, a tarifa de 50% anunciada nesta semana pelo presidente norte-americano seguiu pesando sobre os negócios
BRPR Corporate Offices (BROF11) estabelece novo contrato de locação com a Vale (VALE3) e antecipa R$ 44 milhões
O acordo, no modelo atípico, define que a mineradora passará a ser responsável por todos os encargos referentes ao empreendimento localizado em Minas Gerais
XP aponta seis ações defensivas para enfrentar o novo choque de 50% imposto pelos EUA — e duas possíveis beneficiadas
Enquanto a aversão a risco toma conta do mercado, a XP lista seis papéis da B3 com potencial para proteger investidores em meio ao tarifaço de Trump
Ibovespa escapa da sangria após tarifas de Trump, mas cai 0,54%; dólar sobe a R$ 5,5452
Após o anúncio da tarifa de 50% sobre produtos brasileiros, que deve entrar em vigor em 1 de agosto, algumas ações conseguiram escapar de uma penalização dos mercados
Embraer (EMBR3) não é a única a sofrer com as tarifas de Trump: as ações mais impactadas pela guerra comercial e o que esperar da bolsa agora
A guerra comercial chegou ao Brasil e promete mexer com os preços e a dinâmica de muitas empresas brasileiras; veja o que dizem os analistas
Um novo segmento para os fundos imobiliários? Com avanço da inteligência artificial, data centers entram na mira dos FIIs — e cotistas podem lucrar com isso
Com a possibilidade de o país se tornar um hub de centros de processamento de dados, esses imóveis deixam de ser apenas “investimentos diferentões”
O pior está por vir? As ações que mais apanham com as tarifas de Trump ao Brasil — e as três sobreviventes no pós-mercado da B3
O Ibovespa futuro passou a cair mais de 2,5% assim que a taxa de 50% foi anunciada pelo presidente norte-americano, enquanto o dólar para agosto renovou máxima, subindo mais de 2%
A bolsa brasileira vai negociar ouro a partir deste mês; entenda como funcionará o novo contrato
A negociação começará em 21 de julho, sob o ticker GLD, e foi projetada para ser mais acessível, inspirada no modelo dos minicontratos de dólar
Ibovespa tropeça em Galípolo e na taxação de Trump ao Brasil e cai 1,31%; dólar sobe a R$ 5,5024
Além da sinalização do presidente do BC de que a Selic deve ficar alta por mais tempo do que o esperado, houve uma piora generalizada no mercado local depois que Trump mirou nos importados brasileiros
FII PATL11 dispara na bolsa e não está sozinho; saiba o que motiva o bom humor dos cotistas com fundos do Patria
Após encher o carrinho com novos ativos, o Patria está apostando na reorganização da casa e dois FIIs entram na mira
O Ibovespa está barato? Este gestor discorda e prevê um 2025 morno; conheça as 6 ações em que ele aposta na bolsa brasileira agora
Ao Seu Dinheiro, o gestor de ações da Neo Investimentos, Matheus Tarzia, revelou as perspectivas para a bolsa brasileira e abriu as principais apostas em ações
A bolsa perdeu o medo de Trump? O que explica o comportamento dos mercados na nova onda de tarifas do republicano
O presidente norte-americano vem anunciando uma série de tarifas contra uma dezena de países e setores, mas as bolsas ao redor do mundo não reagem como em abril, quando entraram em colapso; entenda por que isso está acontecendo agora
Fundo Verde, de Stuhlberger, volta a ter posição em ações do Brasil
Em carta mensal, a gestora revelou ganhos impulsionados por posições em euro, real, criptomoedas e crédito local, enquanto sofreu perdas com petróleo
Ibovespa em disparada: estrangeiros tiveram retorno de 34,5% em 2025, no melhor desempenho desde 2016
Parte relevante da valorização em dólares da bolsa brasileira no primeiro semestre está associada à desvalorização global da moeda norte-americana
Brasil, China e Rússia respondem a Trump; Ibovespa fecha em queda de 1,26% e dólar sobe a R$ 5,4778
Presidente norte-americano voltou a falar nesta segunda-feira (7) e acusou o Brasil de promover uma caça às bruxas; entenda essa história em detalhes