Entrar ou sair da Tenda? Ações TEND3 sobem mais de 30% mesmo após mais um balanço fraco
Uma das maiores construtoras do programa Casa Verde e Amarela teve prejuízo líquido consolidado de R$ 114,4 milhões entre abril e junho, revertendo o lucro de R$ 33,8 milhões obtido em igual período do ano anterior
O investidor que procura retorno — ainda mais em momentos de crise — dificilmente irá optar por empresas que deixaram o lucro e entraram em prejuízo. Nesta sexta-feira (05), as ações da Tenda subiram mais de 30% mesmo após uma nova rodada de resultados trimestrais fracos. Então por que o mercado resolveu se abrigar em TEND3?
A Tenda é uma das maiores construtoras do programa Casa Verde e Amarela e teve prejuízo líquido consolidado de R$ 114,4 milhões entre abril e junho, revertendo o lucro de R$ 33,8 milhões obtido em igual período do ano anterior.
O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) consolidado ficou negativo em R$ 59,2 milhões contra um resultado positivo de R$ 66,6 milhões no mesmo período do ano passado.
A receita líquida totalizou R$ 626,9 milhões, recuo de 10,3%, na mesma base de comparação anual.
A Tenda explicou que a queda da receita se deu por causa do ritmo menor de andamento das obras e pelo volume menor de repasses de clientes para o financiamento bancário no período.
A incorporadora também reportou queda expressiva de 11,5 pontos percentuais na sua margem bruta ajustada e consolidada, que foi para 16,3%. O decréscimo foi puxado pela operação da própria marca Tenda, que encolheu 10,4 pontos porcentuais, chegando a 17,4%.
Leia Também
3 surpresas que podem mexer com os mercados em 2026, segundo o Morgan Stanley
A companhia citou três fatores que impactaram as margens: maior avanço nas obras de projetos antigos, com margens menores; efeitos sazonais no provisionamento de inadimplentes; e ajustes a valor presente nas taxas de terrenos.
Vale a pena entrar nessa Tenda (TEND3)?
Diante da sequência de resultados ruins, as ações da incorporadora amargam queda da ordem de 75% nos últimos 12 meses. Mas a forte alta dos papéis mostra que há investidores dispostos a se abrigar na Tenda.
Os analistas que acompanham a companhia até apontam melhoras, mas longe do clima de euforia que tomou conta do mercado. O Itaú BBA tem recomendação neutra para TEND3, com preço-alvo de R$ 5,00 — abaixo das cotações de hoje na B3.
Apesar de os resultados trimestrais não terem empolgado, o banco diz que margens melhores na nova safra de projetos sinalizam que dias mais prósperos surgirão no horizonte da Tenda.
Além disso, o Itaú BBA diz que mesmo com a contração da margem bruta no trimestre, as novas vendas da Tenda já estão rendendo margens brutas acima da marca de 30%, sinalizando que o turnaround (o momento de virada) pode estar no caminho certo.
A Genial Investimentos tem recomendação de manter para TEND3, com preço-alvo de R$ 6, o que praticamente deixa a ação sem espaço para alta após a valorização de hoje.
A corretora segue cautelosa com a Tenda apesar de melhorias nos preços de imóveis vendidos/lançados e de uma queima de caixa mais fraca (ajudada pela nova política de pagamento de fornecedores).
Para o BTG Pactual, os resultados trimestrais da Tenda foram fracos e devem continuar assim por um tempo, pois o longo ciclo de construção pode pesar nos resultados da empresa por algum tempo.
No entanto, o banco diz que as margens dos novos projetos estão se recuperando rapidamente e pode haver espaço para que cresçam ainda mais — o que significa que a lucratividade da Tenda pode se recuperar rapidamente.
Veja também: avalanche de dividendos da Petrobras (PETR4) — vale a pena?
Musk vira primeira pessoa na história a valer US$ 700 bilhões — e esse nem foi o único recorde de fortuna que ele bateu na semana
O patrimônio do presidente da Tesla atingiu os US$ 700 bilhões depois de uma decisão da Suprema Corte de Delaware reestabelecer um pacote de remuneração de US$ 56 bilhões ao executivo
Maiores quedas e altas do Ibovespa na semana: com cenário eleitoral e Copom ‘jogando contra’, índice caiu 1,4%; confira os destaques
Com Copom firme e incertezas políticas no horizonte, investidores reduziram risco e pressionaram o Ibovespa; Brava (BRAV3) é maior alta, enquanto Direcional (DIRR3) lidera perdas
Nem o ‘Pacman de FIIs’, nem o faminto TRXF11, o fundo imobiliário que mais cresceu em 2025 foi outro gigante do mercado; confira o ranking
Na pesquisa, que foi realizada com base em dados patrimoniais divulgados pelos FIIs, o fundo vencedor é um dos maiores nomes do segmento de papel
De olho na alavancagem, FIIs da TRX negociam venda de nove imóveis por R$ 672 milhões; confira os detalhes da operação
Segundo comunicado divulgado ao mercado, os ativos estão locados para grandes redes do varejo alimentar
“Candidatura de Tarcísio não é projeto enterrado”: Ibovespa sobe e dólar fecha estável em R$ 5,5237
Declaração do presidente nacional do PP, e um dos líderes do Centrão, senador Ciro Nogueira (PI), ajuda a impulsionar os ganhos da bolsa brasileira nesta quinta-feira (18)
‘Se eleição for à direita, é bolsa a 200 mil pontos para mais’, diz Felipe Miranda, CEO da Empiricus
CEO da Empiricus Research fala em podcast sobre suas perspectivas para a bolsa de valores e potenciais candidatos à presidência para eleições do próximo ano.
Onde estão as melhores oportunidades no mercado de FIIs em 2026? Gestores respondem
Segundo um levantamento do BTG Pactual com 41 gestoras de FIIs, a expectativa é que o próximo ano seja ainda melhor para o mercado imobiliário
Chuva de dividendos ainda não acabou: mais de R$ 50 bilhões ainda devem pingar na conta em 2025
Mesmo após uma enxurrada de proventos desde outubro, analistas veem espaço para novos anúncios e pagamentos relevantes na bolsa brasileira
Corrida contra o imposto: Guararapes (GUAR3) anuncia R$ 1,488 bilhão em dividendos e JCP com venda de Midway Mall
A companhia anunciou que os recursos para o pagamento vêm da venda de sua subsidiária Midway Shopping Center para a Capitânia Capital S.A por R$ 1,61 bilhão
Ação que triplicou na bolsa ainda tem mais para dar? Para o Itaú BBA, sim. Gatilho pode estar próximo
Alta de 200% no ano, sensibilidade aos juros e foco em rentabilidade colocam a Movida (MOVI3) no radar, como aposta agressiva para capturar o início do ciclo de cortes da Selic
Flávio Bolsonaro presidente? Saiba por que o mercado acendeu o sinal amarelo para essa possibilidade
Rodrigo Glatt, sócio-fundador da GTI, falou no podcast Touros e Ursos desta semana sobre os temores dos agentes financeiros com a fragmentação da oposição frente à reeleição do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva
‘Flávio Day’ e eleições são só ruído; o que determina o rumo do Ibovespa em 2026 é o cenário global, diz estrategista do Itaú
Tendência global de queda do dólar favorece emergentes, e Brasil ainda deve contar com o bônus da queda na taxa de juros
Susto com cenário eleitoral é prova cabal de que o Ibovespa está em “um claro bull market”, segundo o Santander
Segundo os analistas do banco, a recuperação de boa parte das perdas com a notícia sobre a possível candidatura do senador é sinal de que surpresas negativas não são o suficiente para afugentar investidores
Estas 17 ações superaram os juros no governo Lula 3 — a principal delas entregou um retorno 20 vezes maior que o CDI
Com a taxa básica de juros subindo a 15% no terceiro mandato do presidente Lula, o CDI voltou a assumir o papel de principal referência de retorno
Alta de 140% no ano é pouco: esta ação está barata demais para ser ignorada — segundo o BTG, há espaço para bem mais
O banco atualizou a tese de investimentos para a companhia, reiterando a recomendação de compra e elevando o preço-alvo para os papéis de R$ 14 para R$ 21,50
Queda brusca na B3: por que a Azul (AZUL4) despenca 22% hoje, mesmo com a aprovação do plano que reforça o caixa
As ações reagiram à aprovação judicial do plano de reorganização no Chapter 11, que essencialmente passa o controle da companhia para as mãos dos credores
Ibovespa acima dos 250 mil pontos em 2026: para o Safra é possível — e a eleição não é um grande problema
Na projeção mais otimista do banco, o Ibovespa pode superar os 250 mil pontos com aumento dos lucros das empresas, Selic caindo e cenário internacional ajudando. O cenário-base é de 198 mil pontos para o ano que vem
BTG escala time de ações da América Latina para fechar o ano: esquema 4-3-3 tem Brasil, Peru e México
O banco fez algumas alterações em sua estratégia para empresas da América Latina, abrindo espaço para Chile e Argentina, mas com ações ainda “no banco”
As ações que devem ser as melhores pagadoras de dividendos de 2026, com retornos de até 15%
Bancos, seguradoras e elétricas lideram e uma empresa de shoppings será a grande revelação do próximo ano
A torneira dos dividendos vai secar em 2026? Especialistas projetam tendências na bolsa diante de tributação
2025 caminha para ser ano recorde em matéria de proventos; em 2026 setores arroz com feijão ganham destaque