Mais um na lista: Alice, startup de planos de saúde, demite 113 funcionários — em segundo corte no ano
Ao todo, cerca de 180 funcionários da healthtech foram afetados por demissões promovidas desde julho deste ano; a Buser também entrou na lista de demissões
A onda de demissões segue distante de perder força e chegar tranquila à orla. Nesta quinta-feira (8), a startup de planos de saúde, Alice realizou o segundo corte no quadro de funcionários em menos de seis meses.
Dessa vez, a healthtech — como são chamadas as startups do setor de saúde — desligou 113 colaboradores, o que representa 16% do total.
As demissões foram confirmadas pela startup. "Após uma cuidadosa revisão de estrutura, [a empresa] decidiu realizar um redimensionamento em sua equipe", disse em nota enviada ao Seu Dinheiro.
Ao todo, cerca de 180 colaboradores foram desligados da startup desde julho deste ano.
Vale ressaltar que a healthtech recebeu um aporte de US$ 127 milhões (R$ 661,4 milhões, no câmbio atual), em uma rodada série C, em dezembro de 2021.
Nos últimos dois anos, a startup já recebeu mais de US$ 174 milhões (R$ 906,2 milhões) em investimentos.
Leia Também
Cenário macroeconômico: o grande culpado
A startup Alice afirmou que as demissões "visam a geração de eficiência para readequação ao cenário macroeconômico mundial que tem impactado as empresas de tecnologia".
"A healthtech informa que, diante das projeções econômicas para 2023, o seu foco em crescimento é secundário. Dessa forma, os US$180 milhões captados até dezembro de 2021 serão direcionados para evolução do produto, entregando mais saúde para seus 11 mil membros", acrescentou a nota enviada ao Seu Dinheiro.
- Nem a Faria Lima escapou: XP promove demissões nas últimas semanas
- De novo? Loft faz terceira demissão em massa somente neste ano — novo corte atinge mais de 300 funcionários
Além da Alice: Buser, startup de mobilidade, também demite
A Buser também realizou demissões nesta quinta-feira (8). A plataforma de soluções de viagens rodoviárias reduziu cerca de 30% do seu quadro de funcionários — o que afetou cerca de 160 pessoas, em todas as áreas da empresa.
Em comunicado à imprensa, a Buser afirmou que "é uma medida dura e difícil, mas necessária" para continuar o crescimento "de forma sólida e segura", ao citar — assim como a Alice — o cenário macroeconômico.
"Além da conjuntura desfavorável para startups, a Buser credita parte dos desafios enfrentados à morosidade dos avanços regulatórios", disse a empresa alegando que alguns órgãos reguladores "praticam blitze seletivas nas viagens da startup, gerando custos adicionais para prejudicar o fretamento colaborativo e beneficiar as grandes viações".
Por fim, a empresa assegurou que as operações da companhia seguem normalmente.
Mais um presente aos acionistas: Axia Energia (AXIA6) vai distribuir R$ 30 bilhões em bonificação com nova classe de ações
A distribuição ocorrerá com a criação de uma nova classe de ações preferenciais, a classe C (PNC). Os papéis serão entregues a todos os acionistas da Axia, na proporção de sua participação no capital social
Do campo de batalha ao chão da sala: a empresa de robôs militares que virou aspirador de pó — e acabou pedindo falência
Criadora dos robôs Roomba entra em recuperação judicial e será comprada por sua principal fabricante após anos de prejuízos
É para esvaziar o carrinho: o que levou o JP Morgan rebaixar o Grupo Mateus (GMAT3); ações caem mais de 2%
Embora haja potencial para melhorias operacionais, o banco alerta que o ruído de governança deve manter a ação da varejista fora do radar de muitos investidores
Sabesp (SBSP3), C&A (CEAB3), Hypera (HYPE3), Sanepar (SAPR11), Alupar (ALUP11), Ourofino (OFSA3) e outras 3 empresas anunciam R$ 2,5 bilhões em dividendos e JCP
Quem lidera a distribuição polpuda é a Sabesp, com R$ 1,79 bilhão em JCP; veja todos os prazos e condições para receber os proventos
Com dívidas bilionárias, Tesouro entra como ‘fiador’ e libera empréstimo de até R$ 12 bilhões aos Correios
Operação terá juros de 115% do CDI, carência de três anos e prazo de 15 anos; uso dos recursos será limitado em 2025 e depende de plano de reequilíbrio aprovado pelo governo
Banco Inter (INBR32) vai a mercado e reforça capital com letras financeiras de R$ 500 milhões
A emissão das “debêntures dos bancos” foi feita por meio de letras financeiras Tier I e Tier II e deve elevar o índice de Basileia do Inter; entenda como funciona a operação
Sob ameaça de banimento, TikTok é vendido nos EUA em um acordo cheio de pontos de interrogação
Após anos de pressão política, TikTok redefine controle nos EUA, com a Oracle entre os principais investidores e incertezas sobre a separação da ByteDance
O “presente de Natal” do Itaú (ITUB4): banco distribui ações aos investidores e garante dividendos turbinados
Enquanto os dividendos extraordinários não chegam, o Itaú reforçou a remuneração recorrente dos investidores com a operação; entenda
Petrobras (PETR4) e Braskem (BRKM5) fecham contratos de longo prazo de quase US$ 18 bilhões
Os contratos são de fornecimento de diferentes matérias primas para várias plantas da Braskem pelo país, como nafta, etano, propano e hidrogênio
Bradesco (BBDC4), Cemig (CMIG4), PetroRecôncavo (RECV3), Cogna (COGN3) e Tenda (TEND3) pagam R$ 5 bilhões em proventos; Itaú (ITUB4) anuncia bônus em ações
A maior fatia dessa distribuição farta ficou com o Bradesco, com R$ 3,9 bilhões, enquanto o Itaú bonifica acionistas em 3%; confira todos os prazos e condições para receber
CVM reabre caso da Alliança e mira fundo de Nelson Tanure e gestora ligada ao Banco Master 2 anos depois de OPA
O processo sancionador foi aberto mais de dois anos após a OPA que consolidou o controle da antiga Alliar, na esteira de uma longa investigação pela autarquia; entenda
Dona do Google recebe uma forcinha de Zuckerberg na ofensiva para destronar a Nvidia no mercado de IA
Com o TorchTPU, a Alphabet tenta remover barreiras técnicas e ampliar a adoção de suas TPUs em um setor dominado pela gigante dos chips
Casas Bahia (BHIA3) aprova plano que estica dívidas até 2050 e flexibiliza aumento de capital; ações sobem mais de 2%
Plano aprovado por acionistas e credores empurra vencimentos, reduz pressão de caixa e amplia a autonomia do conselho
Brava Energia (BRAV3) salta mais de 10% após rumores de venda de poços e com previsão de aumento nos investimentos em 2026
Apesar de a empresa ter negado a venda de ativos para a Eneva (ENEV3), o BTG Pactual avalia que ainda há espaço para movimentações no portfólio
Agora é lei: cardápios de papel serão obrigatórios em bares e restaurantes de São Paulo, dando adeus à hegemonia dos ‘QR Codes’
Cardápios digitais, popularizados durante a pandemia, permaneceram quase que de forma exclusiva em muitos estabelecimentos – mas realidade pode mudar com projeto de lei aprovado pela Alesp
Presente de Natal da Prio (PRIO3)? Empresa anuncia novo programa de recompra de até 86,9 milhões de ações; confira os detalhes
O conselho da Prio também aprovou o cancelamento de 26.890.385 ações ordinárias mantidas em tesouraria, sem redução do capital social
Exclusivo: Oncoclínicas (ONCO3) busca novo CEO e quer reestruturar todo o alto escalão após a crise financeira, diz fonte
Após erros estratégicos e trimestres de sufoco financeiro, a rede de oncologia estuda sucessão de Bruno Ferrari no comando e busca novos executivos para a diretoria
Copasa (CSMG3): lei para a privatização da companhia de saneamento é aprovada pelo legislativo de Minas Gerais
O texto permite que o estado deixe de ser o controlador da companhia, mas mantenha uma golden share, com poder de veto em decisões estratégicas
B de bilhão: BB Seguridade (BBSE3) anuncia quase R$ 9 bi em dividendos; Cemig (CMIG4) também libera proventos
Empresas anunciam distribuição farta aos acionistas e garantem um fim de ano mais animado
Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4) estão entre as rainhas dos dividendos no 4T25; Itaú BBA diz quais setores vão reinar em 2026
Levantamento do banco aponta que ao menos 20 empresas ainda podem anunciar proventos acima de 5% até o final do ano que vem