Novo CEO: Neogrid (NGRD3) escolhe Jean Carlo Klaumann para substituir Eduardo Ragasol
Klaumann ocupou cargos de liderança por mais de 25 anos e possui vasta experiência em gestão executiva e tecnologia aplicada ao ecossistema de varejo. Executivo assumirá o cargo em 1º de março
O final do ano passado foi agitado para a Neogrid (NGRD3), com o anúncio de uma nova dança de cadeiras na chefia da companhia, mas 2022 também chega com o desfecho dessa mudança.
A empresa de software catarinense finalmente escolheu quem assumirá o seu comando. Na noite de ontem, a companhia anunciou a contratação de Jean Carlo Klaumann como novo diretor presidente (CEO).
Klaumann entrará para substituir Eduardo Ragasol, que deixará o cargo no final deste mês, e deve assumir a posição em 1º de março.
Ragasol ocupava a função de CEO desde janeiro de 2020, e esteve presente em momentos importantes para a Neogrid, como a sua transição de companhia de capital fechado para uma empresa com ações negociadas na B3.
A saída não é inesperada, já que estava prevista desde outubro do ano passado, quando o executivo informou ao Conselho de Administração da Neogrid que retornaria ao México, seu país de origem, em 2022 por motivos pessoais.
Na época, o mercado não reagiu bem, e acentuou as perdas que as ações da empresa já vinham sofrendo na bolsa desde o IPO.
Leia Também
A escolha de Klaumann
A escolha do sucessor de Ragasol foi liderada pelo conselho de administração da Neogrid, com o apoio de uma consultoria externa e participação do futuro ex-CEO na escolha.
De acordo com a empresa, a contratação de Jean Carlo Klaumann está alinhada à sua estratégia de crescimento acelerado para os próximos anos.
“Jean se adequa ao perfil que buscávamos: um profissional reconhecido no mercado de tecnologia, com passagem por empresas que apresentaram crescimento expressivo, e com experiência desde o planejamento estratégico até a execução”, disse Miguel Abuhab, fundador e presidente do Conselho de Administração da Neogrid.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADECONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Klaumann possui larga experiência em gestão executiva e tecnologia aplicada ao ecossistema de varejo, tendo passado por dois IPOs (ofertas públicas de ações na bolsa) e mais de 30 aquisições.
“Será fundamental para nos ajudar a desenvolver novos produtos, melhorar o nível de serviço para os nossos clientes e dar continuidade ao plano de expansão, gerando valor a nossa empresa e acionistas.”
- GUIA PARA BUSCAR DINHEIRO: baixe agora o guia gratuito com 51 investimentos promissores para 2022 e ganhe de brinde acesso vitalício à comunidade de investidores Seu Dinheiro
A carreira do novo CEO
Formado em marketing pela Unisul, com MBA Executivo Internacional na FIA e extensão em Inteligência Artificial na Universidade de Chicago, Klaumann ocupou cargos de liderança por mais de 25 anos.
O executivo iniciou sua carreira profissional no IFS como diretor de vendas. Logo depois, suas passagens passaram a incluir as empresas Oracle, Datasul e Totvs.
Nos últimos 11 anos, o executivo trabalhou na Linx, e depois entrou para a Stone, onde ficou por oito meses, até ser escolhido para ocupar a posição de CEO da Neogrid.
“Estou muito entusiasmado com este novo ciclo junto com o time Neogrid. As agendas globais de colaboração e dados, habilitando ecossistemas de negócios a entregar mais eficiência e produtividade, colocam a Neogrid em um lugar de enormes oportunidades”, afirmou Klaumann.
“Temos um portfólio incrível e cases de sucesso nos mercados mais competitivos do mundo, que comprovam nossa capacidade de gerar real valor aos nossos clientes."
A Neogrid na B3
Um ano depois da abertura de capital, a Neogrid via suas ações acumularem queda da ordem de 40% ao final de dezembro do ano passado.
“Temos uma dívida importante com os investidores no preço da ação. O desempenho na B3 não tem sido bom”, destacou Eduardo Ragasol em entrevista exclusiva ao Seu Dinheiro.
As baixas do ano passado tiveram outras causas além das mudanças internas. Na época, o desempenho dos papéis também acompanhou a piora da bolsa como um todo.
Isso porque o panorama de juros em alta e pressões inflacionárias tanto por aqui quanto no exterior dificultaram a missão da Neogrid de crescer mais rápido.
“Os ventos econômicos estão contra e fazem parte da equação, mas a companhia tem sido resiliente”, disse o futuro ex-CEO.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADECONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Em 2022, os papéis NGRD3 têm valorização de cerca de 8%. No pregão da última segunda-feira (07), as ações fecharam em queda de 3,06%, cotadas a R$ 2,85.
Orizon (ORVR3) compra Vital e cria negócio de R$ 3 bilhões em receita: o que está por trás da operação e como fica o acionista
Negócio amplia a escala da companhia, muda a composição acionária e não garante direito de recesso a acionistas dissidentes
Maior rede de hospitais privados pagará R$ 8,12 bilhões em proventos; hora de investir na Rede D’Or (RDOR3)?
Para analista, a Rede D’Or é um dos grandes destaques da “mini temporada de dividendos extraordinários”
Fim da especulação: Brava Energia (BRAV3) e Eneva (ENEV3) negam rumores sobre negociação de ativos
Após rumores de venda de ativos de E&P avaliados em US$ 450 milhões, companhias desmentem qualquer transação em curso
Virada à vista na Oncoclínicas (ONCO3): acionistas querem mudanças no conselho em meio à crise
Após pedido da Latache, Oncoclínicas convoca assembleia que pode destituir todo o conselho. Veja a proposta dos acionistas
Bancos pagam 45% de imposto no Brasil? Não exatamente. Por que os gigantes do setor gastam menos com tributos na prática
Apesar da carga nominal elevada, as instituições financeiras conseguem reduzir o imposto pago; conheça os mecanismos por trás da alíquota efetiva menor
Mais de R$ 4 bilhões em dividendos e JCP: Tim (TIMS3), Vivo (VIVT3) e Allos (ALOS3) anunciam proventos; veja quem mais paga
Desse total, a Tim é a que fica com a maior parte da distribuição aos acionistas: R$ 2,2 bilhões; confira cronogramas e datas de corte
Vale (VALE3) mais: Morgan Stanley melhora recomendação das ações de olho nos dividendos
O banco norte-americano elevou a recomendação da mineradora para compra, fixou preço-alvo em US$ 15 para os ADRs e aposta em expansão do cobre e fluxo de caixa robusto
Não é por falta de vontade: por que os gringos não colocam a mão no fogo pelo varejo brasileiro — e por quais ações isso vale a pena?
Segundo um relatório do BTG Pactual, os investidores europeus estão de olho nas ações do varejo brasileiro, mas ainda não estão confiantes. Meli, Lojas Renner e outras se destacam positivamente
Pequenos negócios têm acesso a crédito verde com juros reduzidos; entenda como funciona
A plataforma Empreender Clima, lançada pelo Governo Federal durante a COP30, oferece acesso a financiamentos com juros que variam de 4,4% a 10,4% ao ano
Antes ‘dadas como mortas’, lojas físicas voltam a ser trunfo valioso no varejo — e não é só o Magazine Luiza (MGLU3) que aposta nisso
Com foco em experiência, integração com o digital e retorno sobre capital, o Magalu e outras varejistas vêm evoluindo o conceito e papel das lojas físicas para aumentar produtividade, fidelização e eficiência
Petrobras (PETR4): com novo ciclo de investimentos, dividendos devem viver montanha-russa, segundo Itaú BBA e XP
O novo ciclo de investimentos da Petrobras (PETR4) tende a reduzir a distribuição de proventos no curto prazo, mas cria as bases para dividendos mais robustos no médio prazo, disseram analistas. A principal variável de risco segue sendo o preço do petróleo, além de eventuais pressões de custos e riscos operacionais. Na visão do Itaú […]
Depois de despencarem quase 12% nesta terça, ações da Azul (AZUL4) buscam recuperação com otimismo do CEO
John Rodgerson garante fluxo de caixa positivo em 2026 e 2027, enquanto reestruturação reduz dívidas em US$ 2,6 bilhões
Ozempic genérico vem aí? STJ veta prorrogação de patente e caneta emagrecedora mais em conta deve chegar às farmácias em 2026
Decisão do STJ mantém vencimento da patente da semaglutida em março de 2026 e abre espaço para a chegada de versões genéricas mais baratas do Ozempic no Brasil
Por que tantas empresas estão pagando dividendos agora — e por que isso pode gerar uma conta alta para o investidor no futuro
A antecipação de dividendos tomou a B3 após o avanço da tributação a partir de 2026, mas essa festa de proventos pode esconder riscos para o investidor
Cosan (CSAN3) vende fatia da Rumo (RAIL3) e reforça caixa após prejuízo bilionário; ações caem forte na B3
A holding reduziu participação na Rumo para reforçar liquidez, mas segue acompanhando desempenho da companhia via derivativos
Raízen (RAIZ4) recebe mais uma baixa: S&P reduz nota de crédito para ‘BBB-‘, de olho na alavancagem
Os analistas da agência avaliam que a companhia enfrenta dificuldades para reduzir a alavancagem, em um cenário de dívida nominal considerável e queima de caixa
Fim da era Novonor na Braskem (BRKM5) abre oportunidade estratégica que a Petrobras (PETR4) tanto esperava
A saída da Novonor da Braskem abre espaço para a Petrobras ampliar poder na petroquímica. Confira o que diz a estatal e como ficam os acionistas minoritários no meio disso tudo
Fusão entre Petz (PETZ3) e Cobasi finalmente vai sair do papel: veja cronograma da operação e o que muda para acionistas
As ações da Petz (PETZ3) deixarão de ser negociadas na B3 ao final do pregão de 2 de janeiro de 2026, e novas ações ordinárias da Cobasi serão creditadas aos investidores
Fim da concessão de telefonia fixa da Vivo; relembre os tempos do “alô” no fio
Ao encerrar o regime de concessão, a operadora Vivo deixará de ser concessionária pública de telefonia fixa
Vamos (VAMO3), LOG CP (LOGG3), Blau Farmacêutica (BLAU3) anunciam mais de R$ 500 milhões em dividendos; Rede D´Or (RDOR3) aprova recompra de ações
A LOG fica com a maior parte da distribuição aos acionistas, ou R$ 278,5 milhões; Rede D´Or já havia anunciado pagamento de proventos e agora renova a recompra de ações
