Lucro da Suzano (SUZB3) despenca, mas empresa anuncia recompra de ações e aumenta em R$ 2,5 bilhões a previsão para investimentos
Os acompanhamentos positivos para os resultados são algo bom para a empresa de papel e celulose, já que seu lucro líquido recuou 98%, na comparação anual
O balanço da Suzano (SUZB3), divulgado nesta quarta-feira (27), veio seguido de duas novidades para os acionistas: o anúncio de um programa de recompra de até 20 milhões de ações e um crescimento de R$ 2,5 bilhões na previsão para investimentos em 2022.
Os acompanhamentos positivos para os resultados são algo bom para a empresa de papel e celulose, já que seu lucro líquido recuou 98%, na comparação anual, e ficou em apenas R$ 182 milhões no segundo trimestre.
De acordo com a companhia, a queda brusca é explicada pelo impacto da variação cambial na dívida e também pela marcação a mercado das operações realizadas com derivativos.
Vale relembrar que, como a maior parte da dívida da Suzano está em moeda estrangeira, o efeito da desvalorização do real é negativo nesse caso.
Já o Ebitda (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) avançou 6%, também na comparação com o mesmo período do ano passado, para R$ 6,3 bilhões.
Recompra de ações
Ainda que tenha um motivo, o recuo no lucro pode ser um problema para as ações da Suzano no próximo pregão. Ou não, caso o mercado decida que vale mais celebrar a recompra de ações do que amargar o tropeço financeiro.
Leia Também
A companhia trará para sua tesouraria até 20 milhões de ações, o que representa 2,8% do total de papéis em circulação, nos próximos 18 meses.
Segundo explica a Suzano em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a operação "sinaliza ao mercado a confiança da administração na performance".
A recompra também ocorre em meio à queda das ações SUZB3, que recuam quase 16% nos últimos 12 meses. Mas o "desconto" pode não ser o único motivo por trás do anúncio.
Entre outros fatores, as empresas adotam o programa de recompra quando:
- acreditam que suas ações estão baratas ou mal avaliadas pelo mercado;
- precisam distribuir ações aos executivos como bônus e não querem emitir novos papéis;
- querem gerar valor ao acionista que continua em sua base, apesar da instabilidade do mercado.
Veja também - ALERTA DE COMPRA: esta ação pode quase dobrar seu patrimônio, está barata e já subiu 17.000% em anos
Suzano (SUZB3) incrementa previsões para os investimentos
Além da recompra, a Suzano também anunciou uma mudança importante na previsão para os investimentos na infraestrutura da empresa. O capex passou de R$ 13,6 bilhões para R$ 16,1 bilhões.
O aumento de R$ 2,5 bilhões se deve em grande parte a mudanças na estimativa de gastos com a unidade de Terras e Florestas, que cresceu após as aquisições da Parkia Participações e Caravelas Florestal.
Houve também um avanço na linha de manutenções. Segundo a empresa, o indicador foi afetado pela "antecipação de pagamento visando maior eficiência financeira".
Maiores quedas e altas do Ibovespa na semana: com cenário eleitoral e Copom ‘jogando contra’, índice caiu 1,4%; confira os destaques
Com Copom firme e incertezas políticas no horizonte, investidores reduziram risco e pressionaram o Ibovespa; Brava (BRAV3) é maior alta, enquanto Direcional (DIRR3) lidera perdas
Nem o ‘Pacman de FIIs’, nem o faminto TRXF11, o fundo imobiliário que mais cresceu em 2025 foi outro gigante do mercado; confira o ranking
Na pesquisa, que foi realizada com base em dados patrimoniais divulgados pelos FIIs, o fundo vencedor é um dos maiores nomes do segmento de papel
De olho na alavancagem, FIIs da TRX negociam venda de nove imóveis por R$ 672 milhões; confira os detalhes da operação
Segundo comunicado divulgado ao mercado, os ativos estão locados para grandes redes do varejo alimentar
“Candidatura de Tarcísio não é projeto enterrado”: Ibovespa sobe e dólar fecha estável em R$ 5,5237
Declaração do presidente nacional do PP, e um dos líderes do Centrão, senador Ciro Nogueira (PI), ajuda a impulsionar os ganhos da bolsa brasileira nesta quinta-feira (18)
‘Se eleição for à direita, é bolsa a 200 mil pontos para mais’, diz Felipe Miranda, CEO da Empiricus
CEO da Empiricus Research fala em podcast sobre suas perspectivas para a bolsa de valores e potenciais candidatos à presidência para eleições do próximo ano.
Onde estão as melhores oportunidades no mercado de FIIs em 2026? Gestores respondem
Segundo um levantamento do BTG Pactual com 41 gestoras de FIIs, a expectativa é que o próximo ano seja ainda melhor para o mercado imobiliário
Chuva de dividendos ainda não acabou: mais de R$ 50 bilhões ainda devem pingar na conta em 2025
Mesmo após uma enxurrada de proventos desde outubro, analistas veem espaço para novos anúncios e pagamentos relevantes na bolsa brasileira
Corrida contra o imposto: Guararapes (GUAR3) anuncia R$ 1,488 bilhão em dividendos e JCP com venda de Midway Mall
A companhia anunciou que os recursos para o pagamento vêm da venda de sua subsidiária Midway Shopping Center para a Capitânia Capital S.A por R$ 1,61 bilhão
Ação que triplicou na bolsa ainda tem mais para dar? Para o Itaú BBA, sim. Gatilho pode estar próximo
Alta de 200% no ano, sensibilidade aos juros e foco em rentabilidade colocam a Movida (MOVI3) no radar, como aposta agressiva para capturar o início do ciclo de cortes da Selic
Flávio Bolsonaro presidente? Saiba por que o mercado acendeu o sinal amarelo para essa possibilidade
Rodrigo Glatt, sócio-fundador da GTI, falou no podcast Touros e Ursos desta semana sobre os temores dos agentes financeiros com a fragmentação da oposição frente à reeleição do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva
‘Flávio Day’ e eleições são só ruído; o que determina o rumo do Ibovespa em 2026 é o cenário global, diz estrategista do Itaú
Tendência global de queda do dólar favorece emergentes, e Brasil ainda deve contar com o bônus da queda na taxa de juros
Susto com cenário eleitoral é prova cabal de que o Ibovespa está em “um claro bull market”, segundo o Santander
Segundo os analistas do banco, a recuperação de boa parte das perdas com a notícia sobre a possível candidatura do senador é sinal de que surpresas negativas não são o suficiente para afugentar investidores
Estas 17 ações superaram os juros no governo Lula 3 — a principal delas entregou um retorno 20 vezes maior que o CDI
Com a taxa básica de juros subindo a 15% no terceiro mandato do presidente Lula, o CDI voltou a assumir o papel de principal referência de retorno
Alta de 140% no ano é pouco: esta ação está barata demais para ser ignorada — segundo o BTG, há espaço para bem mais
O banco atualizou a tese de investimentos para a companhia, reiterando a recomendação de compra e elevando o preço-alvo para os papéis de R$ 14 para R$ 21,50
Queda brusca na B3: por que a Azul (AZUL4) despenca 22% hoje, mesmo com a aprovação do plano que reforça o caixa
As ações reagiram à aprovação judicial do plano de reorganização no Chapter 11, que essencialmente passa o controle da companhia para as mãos dos credores
Ibovespa acima dos 250 mil pontos em 2026: para o Safra é possível — e a eleição não é um grande problema
Na projeção mais otimista do banco, o Ibovespa pode superar os 250 mil pontos com aumento dos lucros das empresas, Selic caindo e cenário internacional ajudando. O cenário-base é de 198 mil pontos para o ano que vem
BTG escala time de ações da América Latina para fechar o ano: esquema 4-3-3 tem Brasil, Peru e México
O banco fez algumas alterações em sua estratégia para empresas da América Latina, abrindo espaço para Chile e Argentina, mas com ações ainda “no banco”
As ações que devem ser as melhores pagadoras de dividendos de 2026, com retornos de até 15%
Bancos, seguradoras e elétricas lideram e uma empresa de shoppings será a grande revelação do próximo ano
A torneira dos dividendos vai secar em 2026? Especialistas projetam tendências na bolsa diante de tributação
2025 caminha para ser ano recorde em matéria de proventos; em 2026 setores arroz com feijão ganham destaque
Bancos sobem na bolsa com o fim das sanções contra Alexandre de Moraes — Banco do Brasil (BBAS3) é o destaque
Quando a sanção foi anunciada, em agosto deste ano, os papéis dos bancos desabaram devido as incertezas em relação à aplicação da punição
