Localiza (RENT3) vê espaço para crescer com melhor precificação dos serviços oferecidos e novo produto para quem já tem carro
Com o serviço, motorista pode fazer revisões em seu próprio carro e utilizar oficinas mecânicas parceiras da Localiza (RENT3)
Alugar um carro pode até fazer parte dos planos de muita gente, mas caber no orçamento financeiro já é outra história. Pensando nisso, a Localiza (RENT3) — que agora é Localiza&Co — afirma que um de seus focos para 2023 está em aperfeiçoar a precificação de seus serviços de aluguel de carros, além de rentabilizar serviços adicionais.
Esse foi um dos temas discutidos durante o Localiza Day, evento da companhia realizado nesta quarta-feira (7) em São Paulo.
A partir disso, a Localiza vê espaço para crescer dentro de seu mercado — segundo os cálculos da própria empresa, o mercado endereçável é de 41,8 milhões de motoristas, enquanto ela conta com 2 milhões de clientes ativos nos últimos 12 meses.
- Magazine Luiza (MGLU3) já era? Cara ou barata? Com uma queda de mais de 40% no ano, alguns fatores marcantes podem impactar a ação e concorrentes daqui para frente. Acesse neste link mais detalhes.
Para ocupar esse espaço, além da melhor precificação, a Localiza aposta também em maior capilaridade Brasil afora — hoje são 599 lojas em 364 municípios — e aumento da rentabilidade de seus serviços adicionais, atuando mais como uma empresa de mobilidade e não apenas locação de carros.
As oportunidades da Localiza (RENT3)
Seguindo uma tendência de outras empresas de serviços, que buscam oferecer mais do que o produto principal a seus clientes e tornar isso rentável, a Localiza (RENT3) lançou o Localiza+.
A novidade é voltada para quem já tem o próprio carro.
Leia Também
Com o serviço, o motorista pode fazer revisões em seu próprio carro e utilizar oficinas mecânicas conveniadas para pequenos reparos. A vantagem, neste caso, é aproveitar as mesmas condições que a própria Localiza já pratica com esses estabelecimentos — os executivos calculam uma economia de até 30% para os clientes.
O serviço adota o modelo de assinatura, que pode variar de R$ 49,90 a R$ 169,90 por mês. Hoje, pelo menos 15 mil motoristas já usam a novidade em sua versão de testes, que roda em 85 cidades.
Além de operar num novo segmento, a ideia é ainda aproveitar a sinergia na própria base de clientes da Localiza, tanto na parte de aluguel de carros quanto na gestão de frotas. Segundo cálculos da empresa, entre 60% e 70% de seus clientes já têm seu próprio carro.
Outros focos da empresa a partir de agora incluem também o Localiza Empresas, de olho no segmento corporativo, que inclui caminhões e carros de frota, e o Zarp, um aplicativo exclusivo para motoristas de aplicativo.
É hora de comprar RENT3?
Neste ano, as ações RENT3 sobem 7,03%, enquanto no mês a baixa é de 7,13%.

Parte do desânimo dos investidores com os papéis pode ser explicado por um relatório recente do Citibank, que cortou o preço-alvo da companhia de R$ 49 para R$ 45 — desvalorização de 19,3% se considerado o fechamento de hoje.
Ainda assim, a recomendação é de compra.
Na avaliação dos analistas do banco, os problemas na cadeia de produção de carros, a maior depreciação da frota e a alta dos juros por mais tempo do que previsto são razões que os deixam mais cautelosos com as empresas deste segmento no geral.
Bruno Lasansky, CEO da Localiza, afirma que esses problemas causam menos preocupação nos dias de hoje do que causaram no passado, principalmente ao comentar sobre a produção de veículos e negociação com as montadoras.
"Hoje existe mais disponibilidade de frota e todas as condições já começaram a se normalizar se compararmos com o que era antes", diz.
O CFO e diretor de RI da Localiza, Rodrigo Tavares, também avalia que a renovação da frota está mais simples hoje.
"Não é um momento de restrição de oferta, já que as condições são muito melhores do que no ano passado", disse durante coletiva de imprensa.
De acordo com dados compilados pela plataforma TradeMap, das 16 recomendações para o ativo, 13 são de compra, duas são de manutenção e somente uma é de venda.
Sinal verde: Conselho dos Correios dá aval a empréstimo de R$ 20 bilhões para reestruturar a estatal
Com aprovação, a companhia avança para fechar o financiamento bilionário com cinco bancos privados, em operação que ainda depende do Tesouro e promete aliviar o caixa e destravar a reestruturação da empresa
Oi (OIBR3) consegue desbloqueio de R$ 517 milhões após decisão judicial
Medida permite à operadora acessar recursos bloqueados em conta vinculada à Anatel, enquanto ações voltam a oscilar na bolsa após suspensão da falência
WEG (WEGE3) pagará R$ 1,9 bilhão em dividendos e JCP aos acionistas; veja datas e quem recebe
Proventos refletem o desempenho resiliente da companhia, que registrou lucro em alta mesmo em cenário global incerto
O recado da Petrobras (PETR4) para os acionistas: “Provavelmente não teremos dividendos extraordinários entre 2026 e 2030”
Segundo o diretor financeiro da companhia, Fernando Melgarejo, é preciso cumprir o pré-requisito de fluxo de caixa operacional robusto, capaz de deixar a dívida neutra, para a distribuição de proventos adicionais
A ação do Assaí virou um risco? ASAI3 cai mais de 6% com a chegada dos irmãos Muffato; saiba o que fazer com o papel agora
Na quinta-feira (27), companhia informou que fundos controlados pelos irmãos Muffato adquiriram uma posição acionária de 10,3%
Anvisa manda recolher lotes de sabão líquido famoso por contaminação; veja quais são e o que fazer
Medida da Anvisa vale para lotes específicos e inclui a suspensão de venda e uso; produto capilar de outra marca também é retirado do mercado
O “bom problema” de R$ 40 bilhões da Axia Energia (AXIA3) — e como isso pode chegar ao bolso dos acionistas
A Axia Energia quer usar parte de seus R$ 39,9 bilhões em reservas e se preparar para a nova tributação de dividendos; entenda
Petrobras (PETR3) cai na bolsa depois de divulgar novo plano para o futuro; o que abalou os investidores?
Novo plano da Petrobras reduz capex para US$ 109 bi, eleva previsão de produção e projeta dividendos de até US$ 50 bi — mas ações caem com frustração do mercado sobre cortes no curto prazo
Stranger Things vira máquina de consumo: o que o recorde de parcerias da Netflix no Brasil revela sobre marcas e comportamento do consumidor
Stranger Things da Netflix parece um evento global que revela como marcas disputam a atenção do consumidor; entenda
Ordinários sim, extraordinários não: Petrobras (PETR4) prevê dividendos de até US$ 50 bilhões e investimento de US$ 109 bilhões em 5 anos
A estatal destinou US$ 78 bilhões para Exploração e Produção (E&P), valor US$ 1 bilhão superior ao do plano vigente (2025-2029); o segmento é considerado crucial para a petroleira
Vale (VALE3) e Itaú (ITUB4) pagarão dividendos e JCP bilionários aos acionistas; confira prazos e quem pode receber
O banco pagará um total de R$ 23,4 bilhões em proventos aos acionistas; enquanto a mineradora distribui R$ 3,58 por ação
Embraer (EMBJ3) pede truco: brasileira diz que pode rever investimentos nos EUA se Trump não zerar tarifas
A companhia havia anunciado em outubro um investimento de R$ 376 milhões no Texas — montante que faz parte dos US$ 500 milhões previstos para os próximos cinco anos e revelados em setembro
A Rede D’Or (RDOR3) pode mais: Itaú BBA projeta potencial de valorização de mais de 20% para as ações
O preço-alvo passou de R$ 51 para R$ 58 ao final de 2026; saiba o que o banco vê no caminho da empresa do setor de saúde
Para virar a página e deixar escândalos para trás, Reag Investimentos muda de nome e de ticker na B3
A reestruturação busca afastar a imagem da marca, que é considerada uma das maiores gestoras do país, das polêmicas recentes e dos holofotes do mercado
BRB ganha novo presidente: Banco Central aprova Nelson Souza para o cargo; ações chegam a subir mais de 7%
O então presidente do banco, Paulo Henrique Costa, foi afastado pela Justiça Federal em meio a investigações da Operação Compliance Zero
Raízen (RAIZ4) perde grau de investimento e é rebaixada para Ba1 pela Moody’s — e mais cortes podem vir por aí
A agência de classificação de risco avaliou que o atual nível da dívida da Raízen impõe restrições significativas ao negócio e compromete a geração de caixa
Dividendos robustos e corte de custos: o futuro da Allos (ALOS3) na visão do BTG Pactual
Em relatório, o banco destacou que a companhia tem adotado cautela ao considerar novos investimentos, na busca por manter a alavancagem sob controle
Mercado torce o nariz para Casas Bahia (BHIA3): ações derretem mais de 20% com aumento de capital e reperfilamento de dívidas
Apesar da forte queda das ações – que aconteceu com os investidores de olho em uma diluição das posições –, os analistas consideraram os anúncios positivos
Oncoclínicas (ONCO3): grupo de acionistas quer destituir conselho; entenda
O pedido foi apresentado por três fundos geridos pela Latache — Latache IV, Nova Almeida e Latache MHF I — que, juntos, representam cerca de 14,6% do capital social da companhia
Por que o Itaú BBA acredita que a JBS (JBSS32) ainda pode mais? Banco elevou o preço-alvo e vê alta de 36% mesmo com incertezas no horizonte
Para os analistas Gustavo Troyano, Bruno Tomazetto e Ryu Matsuyama, a tese de investimento permanece praticamente inalterada e o processo de listagem nos EUA segue como um potencial catalisador
