Elon Musk vê fortuna desabar US$ 7 bilhões em apenas um dia. Saiba o que fez o CEO da Tesla perder tanto dinheiro assim
A fabricante de veículos elétricos anunciou nesta segunda-feira que vai cortar o preço inicial de seus carros mais populares, o Model 3 e o Model Y, em até 9% na China

Ainda não é nem meio-dia nos Estados Unidos, mas Elon Musk já acordou com a notícia de que perdeu quase US$ 7 bilhões logo cedo. Tudo graças à derrocada das ações da Tesla na bolsa de valores norte-americana Nasdaq.
Isso porque grande parte da fortuna do bilionário está concentrada em participações da Tesla e ativos de baixa liquidez. Então, quando os papéis caem na bolsa, o patrimônio do executivo é impactado quase imediatamente.
Por volta das 12h55h (horário de Brasília), as ações da Tesla caíam 4,68%, negociadas a US$ 204,41. No pior momento da manhã, os papéis chegaram a recuar mais de 7%. Mas o que motivou tamanha queda da fabricante de veículos elétricos, apesar de a companhia ter entregue um lucro quase recorde no terceiro trimestre?
A questão é que, há algum tempo, o mercado teme que a Tesla lidará com demanda enfraquecida no caso de uma recessão global — e os novos anúncios da companhia só vieram a confirmar tal receio. Eu explico.
A Tesla e a fraca demanda
A Tesla anunciou nesta segunda-feira que vai cortar o preço inicial de seus carros mais populares, o Model 3 e o Model Y, em até 9% na China.
O preço inicial do sedã Model 3 foi reduzido para 265.900 renminbis, equivalente a aproximadamente US$ 36,6 mil, uma redução de aproximadamente US$ 2 mil.
Leia Também
Enquanto isso, o modelo esportivo Model Y caiu para 288.900 renminbis, correspondente a cerca de US$ 39,8 mil — isto é, uma queda de US$ 3,8 mil.
Vale destacar que o preço médio de um Tesla nos Estados Unidos, atualmente o maior mercado da montadora, era de aproximadamente US$ 70 mil em agosto, segundo dados da Kelley Blue Book.
Elon Musk e a recessão
Esta é a primeira vez que a fabricante de veículos elétricos reduz os preços no mercado chinês neste ano, e acontece logo depois de Elon Musk projetar uma recessão global até 2024.
A fabricante de veículos elétricos disse à Reuters que os ajustes de preço na China estavam alinhados aos custos.
Depois de enfrentar dificuldades com a sua megaloja na China, a Gigafactory de Xangai, a situação pareceu melhorar, enquanto a cadeia de suprimentos permanece estável, o que diminui os custos, segundo a Tesla.
Isso porque a Tesla renovou a fábrica de Xangai no início deste ano, elevando a capacidade de produção semanal da unidade para cerca de 22 mil.
Além da preocupação com a economia mundial, em reunião com investidores na quarta-feira (19), o CEO da Tesla afirmou que a China “está próxima da explosão de uma espécie de recessão”.
No anúncio, o bilionário ainda destacou que a montadora não seria capaz de cumprir sua meta de entrega de veículos de 2022. Mesmo assim, Elon Musk disse que a demanda estava sendo forte no trimestre atual e espera que a Tesla seja "resistente à recessão".
As rivais de Elon Musk
A medida da Tesla, porém, vai na contramão da estratégia de suas concorrentes no setor, que vêm aumentando os preços para lidar com a iminente diminuição da demanda em Pequim, o maior mercado de automóveis do mundo.
Afinal, as vendas no varejo da China avançaram apenas 2,5% em setembro, bem abaixo das projeções do mercado e menor que a metade do crescimento do mês anterior.
Com vendas de veículos elétricos desaceleradas no gigante asiático, no menor ritmo em cinco meses, as fabricantes de automóveis correm o risco de lidar com um estoque excessivo no país.
Não bastasse a questão do estoque — que é um grande problema, como já foi provado pela Nike no mês passado —, a empresa de Elon Musk e suas rivais competem cada vez mais pelo espaço no setor, uma vez que a concorrência é crescente.
Tesla vs BYD, de Warren Buffett
Um claro exemplo da concorrência no setor é a disputa entre a Tesla, de Musk, e a chinesa BYD, apoiada por Warren Buffett.
A asiática está determinada a consolidar o domínio da China em energia renovável — incluindo veículos elétricos, baterias e energia solar e eólica — e, por consequência, motivada a vencer — mais uma vez — a Tesla.
Desde o início do ano até o final de setembro, a BYD vendeu 1,18 milhão de veículos de energia nova, enquanto a montadora de Musk entregou pouco mais de 900 mil automóveis elétricos no período.
Só no terceiro trimestre, as vendas de carros elétricos chegaram a 537.164 unidades, um aumento de 197% na base anual. Já a empresa de Elon Musk vendeu 343.830 automóveis entre julho e setembro de 2022.
Durante o trimestre, a Tesla enfrentou preços crescentes de commodities e energia, problemas no envio de carros para os clientes e rotatividade de executivos, incluindo a saída notável do líder de inteligência artificial, Andrej Karpathy, em julho.
Vale destacar que, apesar de ter superado com larga vantagem as entregas da Tesla, o montante da BYD considera todos os veículos de energia nova, enquanto a americana vende apenas os automóveis elétricos puros.
*Com informações de Reuters
Mercado Livre (MELI34) ‘desce para o play’ contra a Shopee: por que a briga de titãs pelo mercado brasileiro está se acirrando tanto
Com os investimentos do Meli para fazer frente à Shopee pesando no balanço da argentina — ao ponto que o Magalu escolheu tirar o corpo fora da briga —, o que esperar do cenário competitivo para o varejo brasileiro
Petrobras (PETR4) deve retomar atuação no mercado de etanol ainda este ano, afirma presidente da Petrobras
Apesar da declaração da CEO Magda Chambriard, a estatal informou que ainda não há definição quanto à matéria-prima a ser utilizada nesse projeto
Colchão macio para os bancos: a decisão do BC que manteve o ACCP zerado — e por que isso importa para você
O ACCP é uma reserva de capital que o Banco Central exige de bancos e outras instituições financeiras — as de menor porte não estão sujeitas a essa demanda
Presidente do conselho de administração da Petrobras (PETR4) deixa o cargo; entenda por que ele renunciou
A saída de Pietro Adamo Sampaio Mendes acontece em um momento no qual a estatal anuncia planos de voltar para os segmentos de gás de cozinha e distribuição
Vale-refeição e vale-transporte na mira do STF: empresas poderão ter que recolher INSS sobre os benefícios
Supremo vai analisar se os benefícios devem integrar a base de cálculo da contribuição previdenciária
Ultrapar (UGPA3) tem uma das maiores altas do Ibovespa após notícias que beneficiam a Ultragaz; entenda o movimento
A reação às novidades desta quarta-feira (20) teve efeitos positivos nas ações da holding, que finalizaram o pregão em alta de 4,35%, cotadas a R$ 18,01
Quase lá, BRF (BRFS3) e Marfrig (MRFG3)? Cade vota para aprovar fusão, mas uma pessoa ‘empata’ decisão
A fusão entre BRF e Marfrig, que resultará em uma gigante do setor frigorífico com receita de R$ 152 bilhões, ainda aguarda aprovação final do Cade depois de um pedido de vista
Minerva (BEEF3) anuncia aumento de capital social com direito a nova emissão de ações; o que muda para os acionistas?
Ao todo, foram emitidas 44.815 novos papéis ordinários da companhia, com valor de R$ 5,17
Itaú BBA retoma cobertura da Brava Energia (BRAV3) com recomendação de compra e projeção de valorização de 50% para as ações
Analistas veem progresso operacional e estratégia focada em offshore impulsionando valor a longo prazo, apesar de desafios no curto prazo
Compra do Banco Master pelo BRB finalmente vai sair? Câmara Legislativa do DF autoriza, mas a operação ainda precisa passar por crivo final
Negócio ainda aguarda aval do Banco Central e enfrenta denúncia de calote e ocultação de passivos que pode paralisar a venda
Por que o Nubank quer acabar com os 200% de CDI no cartão Ultravioleta? Diretora revela os planos para o público de alta renda
Em entrevista ao Seu Dinheiro, a diretora do Nubank Ultravioleta, Ally Ahearn, contou sobre os planos estratégicos para cativar os clientes endinheirados e fazê-los migrarem para o banco digital roxinho
Prio (PRIO3) em queda: paralisação no campo de Peregrino derruba ação — para o Itaú BBA, essa pode ser uma janela de oportunidade
Segundo comunicado, a ANP suspendeu temporariamente a atividade do campo da petroleira, que tem produção diária de cerca de 100 mil barris
Ações da XP caem 8% após os resultados do 2T25; entenda o que está por trás da queda
O lucro líquido da corretora atingiu R$ 1,3 bilhão no período e superou as estimativas do Itaú BBA, mas bancos mantém a cautela para o papel
Banco Inter abre café no Parque Ibirapuera e contrapõe proposta de exclusividade do Nubank. O que está por trás dessa estratégia?
O banco digital inaugurou hoje uma nova unidade do Inter Café em São Paulo, e o CEO revelou por que decidiu tornar o espaço acessível a todos
Intel salta na Nasdaq com aporte de US$ 2 bilhões do Softbank e rumores de participação de 10% do governo dos EUA
Após semanas de turbulência com a Casa Branca, a fabricante de chips ganha fôlego com o aporte do SoftBank e a possibilidade de o governo assumir uma fatia bilionária na companhia
Nubank (ROXO34) ganha nova recomendação do BTG, Citi e Itaú BBA: o que esperar do futuro da fintech?
Os bancos têm uma visão otimista impulsionada principalmente pela melhora das condições macroeconômicas domésticas no Brasil
Banco do Brasil (BBAS3) cai mais de 5% e Ibovespa recua 2,1% em dia de perdas generalizadas; dólar sobe a R$ 5,509
Apenas cinco ações terminaram o pregão desta terça-feira (19) no azul no Ibovespa; lá fora, o Dow Jones renovou recorde intradia com a ajuda de balanços, enquanto o Nasdaq foi pressionado pelas fabricantes de chip
Banco do Brasil (BBAS3) numa ponta e Itaú (ITUB4) na outra: após resultados do 2T25, o investidor de um destes bancos pode se decepcionar
Depois dos resultados dos grandes bancos no último trimestre, chegou a hora de saber o que o mercado prevê para as instituições nos próximos meses
Do fiasco do etanol de segunda geração à esperança de novo aporte: o que explica a turbulenta trajetória da Raízen (RAIZ4)
Como a gigante de energia foi da promessa do IPO e da aposta do combustível ESG para a disparada da dívida e busca por até R$ 30 bilhões em capital
Cade aceita participação da Petrobras (PETR4) em negociações de ações da Braskem (BRKM5), diz jornal
De acordo com jornal Valor Econômico, a estatal justificou sua intervenção ao alegar que não foi notificada da intenção de venda