Ecorodovias vence leilão de rodovias em SP, mas as ações ECOR3 desabam 11%. O que explica?
A empresa saiu vencedora do leilão de rodovias Lote Noroeste Paulista, promovido pelo governo de São Paulo, com um lance de R$ 1,23 bilhão
Dizem que o tempo não perdoa ninguém e, ao que parece, o mercado também não. Prova disso é a Ecorodovias (ECOR3), cujas ações chegaram a cair mais de 11% nesta quinta-feira (15) após o resultado do leilão do Lote Noroeste Paulista.
No meio da tarde, a companhia arrematou o bloco de rodovias ao oferecer R$ 1,23 bilhão pelo ativo, cifra que representa um ágio de mais de 16.000% em relação à outorga mínima estabelecida pelo governo, de R$ 7,6 milhões 16.151% — e o tamanho do cheque desagradou os investidores.
Os papéis ECOR3 passaram a cair forte logo após a oficialização do resultado, fechando o dia em baixa de 11,31%, a R$ 5,41. Mais cedo, a Ecorodovias teve as negociações suspensas por três vezes seguidas pela B3 por oscilação máxima permitida.

O leilão de bilhões
Com o lance de R$ 1,23 bilhão e um ágio de 16.151%, a Ecorodovias (ECOR3) venceu outras duas proponentes: a Infraestrutura Brasil Holding XXI, controlada pelo Pátria, e a CCR.
A Infraestrutura Brasil Holding XXI ofertou R$ 321 milhões pelo bloco de rodovias, um ágio de cerca de 42%. Já a CCR deu um lance de R$ 753,8 milhões, um ágio de cerca de 9.800%.
Ou seja:, a Ecorodovias apresentou uma oferta 63% maior do que a do segundo colocado no leilão — uma distorção bastante expressiva nesse tipo de leilão de infraestrutura.
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Vale lembrar que o critério do certame foi o de maior valor de outorga fixa, com mínimo de R$ 7,6 milhões. Há também a previsão de outorga variável, de 8,5% da receita bruta da concessionária vencedora.
O que a Ecorodovias (ECOR3) levou pra casa
O pacote arrematado pela Ecorodovias (ECOR3) abrange 600 quilômetros de rodovias que atravessam municípios como São José do Rio Preto, Araraquara, São Carlos e Barretos.
A empresa será responsável pela ampliação, operação, conservação, manutenção e realização dos investimentos necessários pelo prazo de 30 anos.
Os investimentos estimados são da ordem de R$ 10 bilhões, que devem ser utilizados para duplicação de 122 quilômetros de estradas, implantação de terceira faixa, acostamentos, ciclovias, marginais, bem como para melhorias de operação e conservação.
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