Burger King (BKBR3) sem rei? Conselho dá parecer desfavorável à tomada de controle do Mubadala
A oferta do fundo soberano dos Emirados Árabes Unidos, feita em 1 de agosto, visa a aquisição de 45,15% das ações de emissão da Zamp, nova denominação da BK Brasil, ao preço de R$ 7,55 por ação — abaixo da cotação atual de R$ 8,40

Fogueira sem brasa, Burger King (BKBR3) sem rei. O Mubadala, fundo soberano dos Emirados Árabes Unidos, pode ser destronado antes mesmo de tomar posse, caso os acionistas da Zamp — nova denominação da BK Brasil — aceitem a sugestão de seu conselho de administração.
A operadora do Burger King informou nesta quarta-feira (17) que o conselho se manifestou contrário à aceitação da oferta pública voluntária para aquisição de ações ordinárias (OPA) feita pelo Mubadala.
A oferta do dia 1 de agosto visa a aquisição de 45,15% das ações de emissão da companhia, ao preço de R$ 7,55 por ação, e movimentaria algo em torno de R$ 938,6 milhões. Assim, o Mubadala se tornaria controlador, com 50,10% do capital social da operadora do Burger King.
Burger King (BKBR3) ao ponto
Segundo o conselho de administração, os planos estratégicos do Mubadala não diferem da estratégia atual da dona do Burger King que vem sendo apresentada aos acionistas e ao mercado em geral.
No parecer, o conselho da Zamp diz ainda que não tem elementos suficientes para avaliar a capacidade do fundo soberano dos Emirados Árabes Unidos em executar os planos estratégicos da companhia.
Como alternativa à oferta, o conselho deu duas opções aos acionistas:
Leia Também
- manter a totalidade das ações, caso acreditem que a cotação tende a aumentar, como um reflexo da recuperação da economia no contexto pós-covid e em linha com as premissas da administração;
- vender as ações por meio de transações privadas ou realizadas no ambiente da B3, observado que os papéis têm sido negociados por valor superior ao preço da OPA.
Em relação à segunda alternativa, a dona do Burger King lembra que a cotação das ações na B3 poderá não se manter acima do preço oferecido pelo Mubadala.
Burger King (BKBR3) na bolsa
Em 1 de agosto, a OPA proposta pelo Mubadala provocou filas enormes no Burger King na bolsa. Na ocasião, os papéis BKBR3 encerraram o dia com alta de 19%, a R$ 7,39 — alinhada com o valor da oferta do fundo árabe.
Nesta quarta-feira (17), as ações da Zamp fecharam mais uma vez com ganhos: 1,21%, a R$ 8,40, ficando acima da proposta do Mubadala de R$ 7,55.
Apesar da valorização desde a proposta do fundo, no longo prazo, o desempenho dos papéis do Burger King na bolsa ainda é negativo.
Vale lembrar que, no início do ano, as ações BKBR3 renovaram as mínimas históricas. Em meio à forte desvalorização, o Mubadala pode ter identificado uma boa oportunidade de compra.
O gráfico abaixo mostra o desempenho das ações do Burger King desde o início do ano:

Os detalhes da OPA
O Mubadala quer comprar pouco mais de 124 milhões de ações do Burger King Brasil (BKBR3), ao preço de R$ 7,55 por papel — a operação, portanto, envolve quase R$ 1 bilhão.
Uma cifra elevada, mas que, para o fundo de Abu Dhabi, é quase o dinheiro de uma casquinha de creme.
Isso porque o Mubadala tem quase US$ 300 bilhões em ativos sob gestão no mundo; somente no Brasil, em que está presente desde 2014, o fundo já fez investimentos de aproximadamente US$ 5 bilhões.
Veja também: Nubank reporta prejuízo de US$ 29,9 milhões no segundo trimestre
Fundos multimercados aumentam compras de ações brasileiras, e otimismo de gestores com economia local atinge máxima no ano
Pesquisa da XP mostra alocação na máxima do ano, com virada no sentimento sobre a economia local, que chegou a 40% de otimismo
Ibovespa bate novo recorde de fechamento com corte de juros nos EUA; mais cedo, índice chegou a romper os 146 mil pontos
Principal índice da bolsa brasileira fechou em alta de 0,93%, a 145.404,61 pontos; dólar teve leve alta de de 0,06%, a R$ 5,3012
BB Seguridade (BBSE3) lidera ranking de melhores pagadoras de dividendos, mas ação cai no ano; demais campeãs se valorizaram até 90%
Com exceção da seguradora do Banco do Brasil, todas as demais ações do top 10 se valorizaram no ano; duas construtoras de baixa renda figuram na lista
Ouro renova (de novo) as máximas históricas na véspera da decisão do Fed sobre juros dos EUA
A queda dos juros dos Treasurys e do dólar no exterior, assim como o clima de cautela em mercados acionários, contribuem para os ganhos do ouro hoje
Confiança em xeque: mercado de capitais brasileiro recebe nota medíocre em pesquisa da CVM e especialistas acendem alerta
Percepção de impunidade, conflitos de interesse e falhas de supervisão reforçam a desconfiança de investidores e profissionais no mercado financeiro brasileiro
Prio (PRIO3) sobe no Ibovespa após receber licença final para a instalação dos poços de Wahoo
A petroleira projeta que o início da produção na Bacia do Espírito Santo será entre março e abril de 2026
Dólar vai abaixo dos R$ 5,30 e Ibovespa renova máximas (de novo) na expectativa pela ‘tesoura mágica’ de Jerome Powell
Com um corte de juros nos EUA amplamente esperado para amanhã, o dólar fechou o dia na menor cotação desde junho de 2024, a R$ 5,2981. Já o Ibovespa teve o terceiro recorde dos últimos quatro pregões, a 144.061,64 pontos
FII BRCO11 aluga imóvel para M. Dias Branco (MDIA3) e reduz vacância
O valor da nova locação representa um aumento de 12% em relação ao contrato anterior; veja quanto vai pingar na conta dos cotistas do BRCO11
TRXF11 vai às compras mais uma vez e adiciona à carteira imóvel locado ao Assaí; confira os detalhes
Esse não é o primeiro ativo alugado à empresa que o FII adiciona à carteira; em junho, o fundo já havia abocanhado um galpão ocupado pelo Assaí
Ouro vs. bitcoin: afinal, qual dos dois ativos é a melhor reserva de valor em momentos de turbulência econômica?
Ambos vêm renovando recordes nos últimos dois anos à medida que as incertezas no cenário econômico internacional crescem e o mercado busca uma maneira de se proteger
Do Japão às small caps dos EUA: BlackRock lança 29 novos ETFs globais para investir em reais
Novos fundos dão acesso a setores, países e estratégias internacionais sem a necessidade de investir diretamente no exterior
Até onde vai o fundo do poço da Braskem (BRKM5), e o que esperar dos mercados nesta semana
Semana começa com prévia do PIB e tem Super Quarta, além de expectativa de reação dos EUA após condenação de Bolsonaro
Rio Bravo: “Momento é de entrada em fundos imobiliários de tijolo, não de saída”
Anita Scal, sócia e diretora de Investimentos Imobiliários da empresa, afirma que a perspectiva de um ciclo de queda da taxa de juros no Brasil deve levar as cotas dos fundos a se valorizarem
TRXF11 abocanha galpão locado pelo Mercado Livre (MELI34) — e quem vai ver o dinheiro cair na conta são os cotistas de um outro FII
Apesar da transação, a estimativa de distribuição de dividendos do TRXF11 até o fim do ano permanece no mesmo patamar
Ação da Cosan (CSAN3) ainda não conseguiu conquistar os tubarões da Faria Lima. O que impede os gestores de apostarem na holding de Rubens Ometto?
Levantamento da Empiricus Research revela que boa parte do mercado ainda permanece cautelosa em relação ao futuro da Cosan; entenda a visão
LinkedIn em polvorosa com Itaú, e o que esperar dos mercados nesta sexta-feira (12)
Após STF decidir condenar Bolsonaro, aumentam os temores de que Donald Trump volte a aplicar sanções contra o país
Ibovespa para uns, Tesouro IPCA+ para outros: por que a Previ vendeu R$ 7 bilhões em ações em ano de rali na bolsa
Fundo de pensão do BB trocou ações de empresas por títulos públicos em nova estratégia para reforço de caixa
TRBL11 recebe R$ 6 milhões em acordo por imóvel que é alvo de impasse com os Correios — agora o FII está de olho na disputa judicial contra a estatal
Segundo o gestor da Rio Bravo, o acordo “é apenas o começo” e, agora, o fundo imobiliário busca cobrar os Correios e voltar a ocupar o galpão com um novo inquilino
Banco do Brasil (BBAS3) supera a Vale (VALE3) em um quesito na bolsa; saiba qual
Os dados são de um levantamento mensal do DataWise+, parceria entre a B3 e a Neoway
Fundo imobiliário MFII11 mira novo projeto residencial na zona leste de São Paulo; veja os detalhes
O FII vem chamando atenção por sua estratégia focada em empreendimentos residenciais ligados ao Minha Casa, Minha Vida (MCMV)