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Julia Wiltgen

Julia Wiltgen

Jornalista formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) com pós-graduação em Finanças Corporativas e Investment Banking pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Trabalhou com produção de reportagem na TV Globo e foi editora de finanças pessoais de Exame.com, na Editora Abril. Hoje é editora-chefe do Seu Dinheiro.

Risco eleitoral

Após prévia sem brilho e sem surpresas, Petrobras (PETR4) continua em trajetória de queda; analistas estão cautelosos em semana pré-eleições

Números divulgados na noite de ontem vieram dentro do esperado, mas mercado deve permanecer cauteloso com os papéis nesta semana, em razão das eleições no domingo

Julia Wiltgen
Julia Wiltgen
25 de outubro de 2022
13:53 - atualizado às 17:39
Edifício Sede da Petrobras
Mercado teme que uma eventual vitória de Lula acabe levando a Petrobras a investir mais em outras áreas além do pré-sal. - Imagem: Shutterstock

Depois de um tombo de mais de 9% ontem, as ações da Petrobras (PETR3; PETR4) continuam a trajetória de queda nesta terça (25), porém com uma desvalorização bem mais leve.

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As ações preferenciais (PETR4) fecharam hoje em queda de 1,66%, a R$ 33,68, enquanto as ordinárias (PETR3) recuaram 1,50%, a R$ 36,89.

Ontem, os papéis da estatal passaram por um movimento de realização de lucros depois do rali da semana anterior, que havia sido motivado por uma melhora no desempenho do presidente Jair Bolsonaro nas pesquisas de intenção de voto.

Mas o início da última semana antes da eleição, combinado ao mal estar causado pelo ex-deputado e aliado de Bolsonaro, Roberto Jefferson - que recebeu a tiros agentes da Polícia Federal que foram à sua casa no domingo -, pesaram sobre as estatais na bolsa.

Além disso, o mercado aguardava a divulgação de uma prévia operacional não muito brilhante pela Petrobras na noite de ontem.

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De fato, segundo analistas, a prévia do terceiro trimestre veio dentro das expectativas do mercado e da própria empresa, e embora a produção de petróleo e gás tenha diminuído na comparação anual, os analistas ainda consideraram os resultados positivos.

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Além disso, como a Agência Nacional do Petróleo (ANP) já havia antecipado alguns dos números, os analistas não esperavam uma forte reação das ações hoje - e, de fato, os papéis da Petrobras começaram o dia no zero a zero.

Risco eleitoral fala mais alto

Uma questão que vários analistas frisaram, porém, é que, no caso da Petrobras, o risco eleitoral, neste momento, está falando mais alto. O BTG Pactual, por exemplo, espera forte volatilidade para os papéis nesta semana e recomenda "cautela extra".

Com recomendação neutra para as ações, os analistas dizem não ver muita razão para aumentar exposição a Petrobras agora, especialmente pelas incertezas em relação aos investimentos que a companhia vai realizar no futuro.

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O Bank of America (BofA), que também tem indicação neutra para as ações, tem uma avaliação parecida:

"Embora Petrobras tenha muitos pontos positivos, incluindo um forte fluxo de caixa livre e retorno de dividendos, incertezas potenciais relacionadas à alocação de capital da companhia depois do segundo turno das eleições presidenciais brasileiras no próximo domingo podem limitar o potencial de valorização", diz o banco em relatório.

O mercado teme sobretudo que, com uma eventual vitória do ex-presidente Lula, a Petrobras não apenas sofra um maior intervencionismo estatal, como também seja levada a voltar a investir em outras frentes de negócio, como refinarias e energias renováveis, que têm uma rentabilidade menor que o pré-sal.

Além disso, um maior volume de investimentos implicaria um menor pagamento de dividendos, que é um dos grandes atrativos das ações da estatal atualmente.

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Já Ruy Hungria, analista da Empiricus, reitera que a ação, que está entre as recomendações da casa, continua muito atrativa, apesar do risco político:

"Apesar dos riscos eleitorais e da enorme volatilidade devido à proximidade do segundo turno, a Petrobras negocia por menos de três vezes lucros e com um dividend yield superior a 30%, o que torna o risco vs. retorno ainda bastante atrativo em nossa visão", diz.

Um pouco sobre a prévia operacional da Petrobras no terceiro trimestre

A Petrobras encerrou o terceiro trimestre de 2022 com produção média comercial de 2,32 milhões de barris de óleo equivalente (boe, termo que abrange tanto a produção de petróleo quanto a de gás natural) por dia. Trata-se de uma queda de 6,9% na comparação com o mesmo período de 2021.

A produção da Petrobras na camada pré-sal também diminuiu. Foram extraídos dali 1,6 milhão de barris de petróleo por dia. Trata-se de uma queda de 3,8% ante o terceiro trimestre do ano passado. Ainda assim, o pré-sal representou 73% da produção total da Petrobras no terceiro trimestre de 2022.

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Já as vendas de derivados no terceiro trimestre foram 7,6% menores do que há um ano, mas 4,7% maiores frente ao segundo trimestre, com elevação da comercialização de todos os derivados, principalmente diesel e gasolina.

A Petrobras divulga o seu balanço do terceiro trimestre de 2022 no dia 3 de novembro.

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