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Carolina Gama
Formada em jornalismo pela Cásper Líbero, já trabalhou em redações de economia de jornais como DCI e em agências de tempo real como a CMA. Já passou por rádios populares e ganhou prêmio em Portugal.
UMA AMIZADE DE BILHÕES

Putin corre risco? O plano ambicioso da Rússia para ficar mais perto da China pode estar ameaçado; entenda por quê

O chefe do Kremlin já deu a ordem: comércio entre russos e chineses deve subir para US$ 200 bilhões até 2024, mas essa não será uma tarefa fácil de executar

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, cumprimenta com um aperto de mãos o presidente da China, Xi Jinping
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o presidente da China, Xi Jinping - Imagem: Shutterstock

A amizade entre Rússia e China não é de milhões — mas sim, de bilhões. Pelo menos, essa é a aposta do presidente russo, Vladimir Putin, para manter a economia do país viva em meio à guerra na Ucrânia e às sanções impostas pelo Ocidente. 

Para isso, a ordem do chefe do Kremlin é clara: o comércio entre russos e chineses deve subir para US$ 200 bilhões até 2024. E esse montante deve ser alcançado com a ajuda das commodities, já que a Rússia é uma grande exportadora de petróleo, gás e matérias-primas agrícolas. 

Os dois países vêm reforçando laços nos últimos anos, incluindo o anúncio de uma parceria "sem limites" em fevereiro. Só para se ter uma ideia, em 2021, o comércio entre Rússia e China bateu recorde ao alcançar US$ 147 bilhões — um aumento de 35% em relação ao ano anterior. 

Georgiy Zinoviev, chefe do primeiro departamento asiático do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, disse que a ordem de Putin vai além: a ideia é atingir esse número ambicioso antes de 2024.

As pedras no caminho da Rússia

Embora não tenha assumido um lado oficialmente na guerra na Ucrânia, a China se recusou a condenar as ações da Rússia e criticou as sanções ocidentais sem precedentes a Moscou. 

No entanto, existem pedras no caminho da Rússia — que podem atrasar ou até impedir a execução do plano de bilhões de Putin. 

Segundo Zinoviev, as empresas chinesas continuam interessadas em expandir sua presença na Rússia, aproveitando a brecha deixada pelas empresas ocidentais que deixaram o país por conta da guerra. 

No entanto, ele mesmo reconhece que é preciso tempo para se adaptar às mudanças. Além disso, Zinoviev disse que a luta da China contra a covid-19 nas últimas semanas é um fator que pode complicar os esforços.

As sanções secundárias contra Putin

O governo de Putin também reconhece o risco de sanções secundárias que as empresas chinesas podem enfrentar se ajudarem a Rússia a contornar as sanções. Ainda assim, Moscou acha  provável um aumento significativo na cooperação.

"Está claro que na situação atual muitos operadores econômicos chineses precisam ter cautela, dada a probabilidade de sanções secundárias", disse Zinoviev.

"Estou convencido de que nossos parceiros e nós seremos capazes de usar a situação atual para nossos interesses comuns e liberar totalmente o potencial para um aumento significativo da cooperação em todas as áreas".

*Com informações da Reuters e do Asia Financial

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