Cinco empresas chinesas vão retirar seus ADRs da Bolsa de Nova York — saiba por quê
As estatais anunciaram planos de retirada voluntária de seus ADRs ainda neste mês; a decisão acontece em meio à desacordo entre os órgãos reguladores da China e dos EUA
Enquanto muitas companhias querem desembarcar em Nova York, as estatais chinesas estão comprando as passagens de saída.
China Life Insurance, PetroChina, China Petroleum & Chemical Corp., Aluminum Corp. of China e Sinopec Shanghai Petrochemical anunciaram planos de retirada voluntária de seus ADRs — recibos que representam ações — na Bolsa de Nova York (NYSE), nesta sexta-feira (12).
As empresas ainda afirmaram que planejam entrar com pedido na SEC — a CVM americana — para retirar seus títulos neste mês.
A China Life Insurance e a Aluminum Corp. of China devem fazer os pedidos de deslistagem de seus ADRs na NYSE em 22 de agosto; o processo deverá entrar em vigor 10 dias depois. Em 29 de agosto, será a vez dos pedidos da Sinopec e da PetroChina.
Contudo, as empresas permanecerão listadas nas bolsas de Hong Kong e da China continental.
Por que as estatais chinesas vão sair de Nova York?
O anúncio acontece em meio às crescentes tensões entre os reguladores americanos e chineses.
Leia Também
As estatais chinesas foram adicionadas à lista da Lei de Responsabilidade de Empresas Estrangeiras, em maio, por descumprimento aos padrões de auditoria dos reguladores dos Estados Unidos.
Um dos motivos para isso é a exigência de acesso completo aos registros contábeis das companhias pelos órgãos americanos. A China, por sua vez, proíbe que países estrangeiros façam auditoria de empresas que estão sob o seu controle, alegando que as informações são de segurança nacional.
Além disso, as estatais chinesas afirmam que o volume das ações negociadas, na forma de ADRs, é pequeno. Os recibos da PetroChina, por exemplo, representam cerca de 3,93% do total de ações listadas em Hong Kong e 0,45% do capital social total da empresa.
Outras empresas chinesas devem seguir o mesmo caminho
O movimento das estatais pode ser o estopim para o desembarque dos EUA por parte das empresas chinesas.
Mais de 250 ações de companhias fundadas na China podem fechar as portas para a bolsa americana, diante do cenário de desacordo entre os órgãos reguladores dos dois países. Entre eles, a gigante do e-commerce Alibaba.
VEJA TAMBÉM: Atrito entre EUA e China pode causar GUERRA?
*Com informações do Estadão Conteúdo e Reuters
Se fosse um país, esta gestora seria a 3ª maior economia do mundo
Com US$ 11 trilhões de ativos sob gestão, empresa só ficaria atrás do PIB dos Estados Unidos e da China
Um início à moda antiga: Ibovespa reage a serviços em meio ao começo da temporada de balanços nos EUA
Enquanto os números dos serviços saem por aqui, mercado também repercute inflação na porta das fábricas nos EUA
IPO da Moove cancelado: o que esse episódio ensina para os investidores sobre a compra e a venda de ações?
Se tem uma lição que podemos aprender com a Cosan, controladora da Moove, é que este não é o momento de vender ativos
A ação da Vale (VALE3) voltou a ser uma oportunidade de ganho? Saiba o que muda com o novo CEO no comando
O Goldman Sachs avaliou a sucessão na mineradora após dez dias sob nova gestão e diz se é uma boa opção adquirir os papéis neste momento
Um “empurrãozinho” para o mercado de ações: China lança mecanismo de swap de 500 bilhões de yuans
Medida vai permitir que empresas de valores mobiliários, fundos e seguros obtenham ativos líquidos para suas compras de ações
Um dos maiores fundos imobiliários da B3 quer captar até R$ 2,5 bilhões na bolsa; saiba mais sobre a oferta do KNCR11
Com mais de 370 mil cotistas e um patrimônio líquido de R$ 7 bilhões, o Kinea Rendimentos Imobiliários já é um dos três maiores fundos imobiliários de papel do Brasil
Salvaram o Ibovespa? Por que os dados de inflação e emprego nos EUA ajudam a bolsa aqui, mas fecham a porta para Wall Street
No câmbio, o dólar à vista perde força depois de ter encostado e R$ 5,60 na máxima da sessão anterior; entenda o que mexe com os mercados aqui e lá fora
Ações da Isa CTEEP (TRPL4) saltam mais de 5% após decisão do STJ de suspender processo de cobrança da Fazenda de São Paulo
“A tentativa de conciliação amigável não significa prejuízo aos direitos da companhia e não altera qualquer decisão judicial vigente ou o atual fluxo de pagamentos”, afirmou a empresa
Vamos ao que interessa: Depois de perder o suporte de 130 mil pontos, Ibovespa tenta recuperação em dia de inflação nos EUA
Além dos números da inflação ao consumidor norte-americano, o Ibovespa também reage hoje aos dados do varejo no Brasil
O Brasil está arriscado demais até para quem é grande? Por que a Cosan (CSAN3) desistiu do IPO da Moove, mantendo a seca de ofertas de ações
Na época da divulgação da operação, a unidade de negócios de lubrificantes informou que mirava uma cotação entre US$ 14,50 e US$ 17,50 na oferta, que seria precificada nesta quarta-feira (09)
Quanto os juros vão cair agora? O que a ata não contou sobre a próxima decisão do Fed em novembro
O documento divulgado nesta quarta-feira (09) mostrou a divisão entre os membros do comitê de política monetária sobre o corte de 50 pontos-base e a incerteza sobre o futuro da economia, mas escondeu pontos importantes para a decisão do mês que vem
Por que o fundo Verde segue zerado em bolsa brasileira? Time de Stuhlberger acredita que as ações locais tem pouco a ganhar com o pacote de estímulos chinês
O fundo teve um desempenho positivo de 1,7% em setembro, contra 0,83% do CDI. Já o acumulado no ano é de 6,39%, abaixo dos 7,99% registrados pelo benchmark
Naufrágio na bolsa: Ibovespa perde os 130 mil pontos e o dólar encosta nos R$ 5,60; saiba o que mexeu com os mercados aqui e lá fora
Em Nova York, as bolsas operaram em alta — com o S&P 500 renovando máxima intradia logo depois da abertura
Efeito borboleta: Investidores monitoram ata do Fed, falas de dirigentes e IPCA de setembro para antecipar rumos do Ibovespa e dos juros
Participantes do mercado esperam aceleração da inflação oficial no Brasil em meio a temores de ciclo de alta de juros ainda maior
Vale (VALE3) faz primeira grande movimentação com novo CEO e troca diretor ‘herdeiro’ de Bartolomeu
O vice-presidente executivo de soluções de minério de ferro, Marcello Magistrini Spinelli, foi retirado de sua posição
UBS BB lista as ações mais “quentes” do momento na América Latina, com a B3 (B3SA3) no topo; veja o ranking
A dona da bolsa brasileira não é a única a aparecer na lista; confira quais são os outros papéis que mais foram comprados por fundos qualificados em setembro
A retaliação da China: veja quem vai ‘pagar a conta’ pela taxação de carros elétricos chineses na União Europeia
Exportadores de um determinado bem de consumo terão que fazer depósitos de segurança para a alfândega chinesa, como parte de medida antidumping
China prometeu muito e entregou pouco? Pacote de medidas de estímulo à economia decepciona o mercado
Anúncio do governo frustrou os investidores, que esperavam medidas na casa dos trilhões de yuans
Sabatinando Galípolo: Senado vota hoje indicado de Lula para suceder Campos Neto no Banco Central, mas Ibovespa tem outras preocupações
Além da sabatina de Galípolo, Ibovespa terá que remar contra a queda do petróleo e do minério de ferro nos mercados internacionais
Azul (AZUL4) salta 14% após abertura depois de acordo para trocar quase R$ 3 bilhões em dívidas com arrendadores e fabricantes por ações da aérea
Os lessores e OEMs receberão até 100 milhões de novas ações AZUL4 — isto representa um preço de R$ 30 por ação, seis vezes maior do que o valor de tela da Azul atualmente