Dólar volta a ser negociado na casa dos R$ 5 e acumula alta de quase 5% no mês, mesmo com intervenção do BC
As preocupações com o PIB global e o apetite fraco para commodities interrompe a vinda de investidores estrangeiros para o país e pressiona o dólar por aqui
Depois de um tombo de mais de 15% no ano, o dólar voltou a ganhar força na última semana – e de forma rápida. A moeda americana saiu das mínimas na casa dos R$ 4,50 e, em poucos dias, voltou rapidamente ao patamar de R$ 5, alcançado novamente nesta manhã.
A divisa rompeu a marca logo na abertura e operava em alta de 0,48%, a R$ 5,0167, por volta das 9h10 desta quarta-feira.
Ontem o Banco Central chegou a realizar um leilão extra de swap, injetando US$ 500 milhões no mercado, mas a queda foi apenas pontual. Acompanhe o movimento do mercado hoje.
Existe tensão no ar sobre a possibilidade de que a economia mundial volte a desacelerar em 2022 e são diversas as razões que levam os analistas e investidores a essa conclusão – a guerra na Ucrânia se estende sem previsão de um cessar-fogo e a economia chinesa volta a lidar com os efeitos das restrições impostas pela covid-19.
Isso sem falar no recado mais duro do Federal Reserve, que já começa a falar em elevar a taxa básica de juros em um ritmo mais acelerado e, quem sabe, superior ao patamar considerado neutro para combater a inflação. Juros mais altos nos EUA tendem a fortalecer o dólar.
Esse combo de eventos globais colocou uma pausa no forte fluxo de investimento estrangeiro que entrou no país no primeiro trimestre. Depois de um saldo positivo de mais de R$ 60 bilhões, abril caminha para fechar no vermelho.
Leia Também
Não é somente contra o real que o dólar anda levando a melhor. O índice DXY, que mede a divisa ante a uma cesta de moedas fortes atingiu máximas que não eram atingidas desde março de 2020 na tarde de ontem, pico da crise de liquidez gerada pela pandemia do coronavírus.
Para onde foi o dólar que estava aqui?
A China em apuros é um problema sério para diversas empresas no Brasil e no mundo. Com o maior mercado consumidor do mundo, a desaceleração do consumo e do crescimento tem relação direta com a produção e exportação de minério, petróleo, grãos, alimentos e diversos outros produtos produzidos por grandes empresas brasileiras.
Com cerca de um terço da bolsa brasileira constituída de empresas produtoras e exportadoras de commodities, o baque é quase imediato.
O fator Federal Reserve também é relevante. Com o Banco Central brasileiro já sinalizando um fim para o aperto monetário próximo do nível de 12,75% ao ano e o Fed sinalizando que deve acelerar o ritmo de alta dos juros, a atratividade dos títulos do Tesouro Americano ficam maiores, secando o fluxo antes destinado ao Brasil. e pressionando o dólar contra o real.
A fome do TRXF11 ataca novamente: FII abocanha dois shoppings em BH por mais de R$ 257 milhões; confira os detalhes da operação
Segundo a gestora TRX, os imóveis estão localizados em polos consolidados da capital mineira, além de reunirem características fundamentais para o portfólio do FII
Veja para onde vai a mordida do Leão, qual a perspectiva da Kinea para 2026 e o que mais move o mercado hoje
Profissionais liberais e empresários de pequenas e médias empresas que ganham dividendos podem pagar mais IR a partir do ano que vem; confira análise completa do mercado hoje
O “ano de Troia” dos mercados: por que 2026 pode redefinir investimentos no Brasil e nos EUA
De cortes de juros a risco fiscal, passando pela eleição brasileira: Kinea Investimentos revela os fatores que podem transformar o mercado no ano que vem
Ibovespa dispara 6% em novembro e se encaminha para fechar o ano com retorno 10% maior do que a melhor renda fixa
Novos recordes de preço foram registrados no mês, com as ações brasileiras na mira dos investidores estrangeiros
Ibovespa dispara para novo recorde e tem o melhor desempenho desde agosto de 2024; dólar cai a R$ 5,3348
Petrobras, Itaú, Vale e a política monetária ditaram o ritmo dos negócios por aqui; lá fora, as bolsas subiram na volta do feriado nos EUA
Ações de Raízen (RAIZ4), Vibra (VBBR3) e Ultrapar (UGPA3) saltam no Ibovespa com megaoperação contra fraudes em combustíveis
Analistas avaliam que distribuidoras de combustíveis podem se beneficiar com o fim da informalidade no setor
Brasil dispara na frente: Morgan Stanley vê só dois emergentes com fôlego em 2026 — saiba qual outro país conquistou os analistas
Entenda por que esses dois emergentes se destacam na corrida global e onde estão as maiores oportunidades de investimentos globais em 2026
FII Pátria Log (HGLG11) abocanha cinco galpões, com inquilinos como O Boticário e Track & Field, e engorda receita mensal
Segundo o fundo, os ativos adquiridos contam com características que podem favorecer a valorização futura
Bolsa nas alturas: Ibovespa fecha acima dos 158 mil pontos em novo recorde; dólar cai a R$ 5,3346
As bolsas nos Estados Unidos, na Europa e na Ásia também encerraram a sessão desta quarta-feira (26) com ganhos; confira o que mexeu com os mercados
Hora de voltar para o Ibovespa? Estas ações estão ‘baratas’ e merecem sua atenção
No Touros e Ursos desta semana, a gestora da Fator Administração de Recursos, Isabel Lemos, apontou o caminho das pedras para quem quer dar uma chance para as empresas brasileiras listadas em bolsa
Vale (VALE3) patrocina alta do Ibovespa junto com expectativa de corte na Selic; dólar cai a R$ 5,3767
Os índices de Wall Street estenderam os ganhos da véspera, com os investidores atentos às declarações de dirigentes do Fed, em busca de pistas sobre a trajetória dos juros
Ibovespa avança e Nasdaq tem o melhor desempenho diário desde maio; saiba o que mexeu com a bolsa hoje
Entre as companhias listadas no Ibovespa, as ações cíclicas puxaram o tom positivo, em meio a forte queda da curva de juros brasileira
Maiores altas e maiores quedas do Ibovespa: mesmo com tombo de mais de 7% na sexta, CVC (CVCB3) teve um dos maiores ganhos da semana
Cogna liderou as maiores altas do índice, enquanto MBRF liderou as maiores quedas; veja o ranking completo e o balanço da bolsa na semana
JBS (JBSS3), Carrefour (CRFB3), dona do BK (ZAMP3): As empresas que já deixaram a bolsa de valores brasileira neste ano, e quais podem seguir o mesmo caminho
Além das compras feitas por empresas fechadas, recompras de ações e idas para o exterior também tiraram papéis da B3 nos últimos anos
A nova empresa de US$ 1 trilhão não tem nada a ver com IA: o segredo é um “Ozempic turbinado”
Com vendas explosivas de Mounjaro e Zepbound, Eli Lilly se torna a primeira empresa de saúde a valer US$ 1 trilhão
Maior queda do Ibovespa: por que as ações da CVC (CVCB3) caem mais de 7% na B3 — e como um dado dos EUA desencadeou isso
A combinação de dólar forte, dúvida sobre o corte de juros nos EUA e avanço dos juros futuros intensifica a pressão sobre companhia no pregão
Nem retirada das tarifas salva: Ibovespa recua e volta aos 154 mil pontos nesta sexta (21), com temor sobre juros nos EUA
Índice se ajusta à baixa dos índices de ações dos EUA durante o feriado e responde também à queda do petróleo no mercado internacional; entenda o que afeta a bolsa brasileira hoje
O erro de R$ 1,1 bilhão do Grupo Mateus (GMAT3) que custou o dobro para a varejista na bolsa de valores
A correção de mais de R$ 1,1 bilhão nos estoques expôs fragilidades antigas nos controles do Grupo Mateus, derrubou o valor de mercado da companhia e reacendeu dúvidas sobre a qualidade das informações contábeis da varejista
Debandada da B3: quando a onda de saída de empresas da bolsa de valores brasileira vai acabar?
Com OPAs e programas de recompras de ações, o número de empresas e papéis disponíveis na B3 diminuiu muito no último ano. Veja o que leva as empresas a saírem da bolsa, quando esse movimento deve acabar e quais os riscos para o investidor
Medo se espalha por Wall Street depois do relatório de emprego dos EUA e nem a “toda-poderosa” Nvidia conseguiu impedir
A criação de postos de trabalho nos EUA veio bem acima do esperado pelo mercado, o que reduz chances de corte de juros pelo Federal Reserve (Fed) em dezembro; bolsas saem de alta generalizada para queda em uníssono
