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A vitória dos ‘loucos’: entenda como o fim do dinheiro barato recoloca as ações de valor na mira dos investidores

Quando a situação aperta, seja por conta de juros, recessão, guerra ou qualquer outro tipo de estresse, são os lucros e dividendos que sustentam o preço das ações

13 de maio de 2022
6:29 - atualizado às 10:21
Imagem com notas de dólar plantadas na terra, representando o potencial de crescimento dos dividendos ações
Ações de empresas geradoras de valor estão de volta ao jogo. Imagem: Shutterstock

Ignaz Semmelweis foi um médico húngaro. Ele morreu em um manicômio em agosto de 1865 por consequência de suas ideias - e ações.

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O motivo que o fez ser internado é simplesmente absurdo! Acredite se quiser, mas Semmelweis virou chacota e acabou numa camisa de força por insistir na importância de se lavar as mãos.

Lucro é coisa do passado. Será mesmo?

É claro que hoje a importância de se lavar as mãos é óbvia, mas não era em 1800. E Semmelweis, que insistiu nessa ideia "maluca", acabou mal — bem mal. Ele morreu pouco depois de ser internado e espancado por insistir nessa "ideia absurda".

Mas não é só na comunidade médica que coisas desse tipo acontecem. Às vezes, conclusões óbvias no mundo dos investimentos e que fazem todo o sentido acabam virando motivo de estranhamento e até chacota dependendo do contexto de mercado.

Todo investidor preocupado em ter retornos saudáveis no longo prazo deveria comprar ações de empresas lucrativas, com boa rentabilidade, solidez financeira, que pagam bons dividendos e negociam por múltiplos descontados – as chamadas ações de valor.

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Foi assim que Warren Buffett e os principais investidores do mundo atingiram retornos tão absurdos ao longo de suas carreiras.

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Ações de valor x ações de crescimento

O problema é que, com juros no chão e dinheiro de sobra na mão dos investidores para correr atrás de promessas mirabolantes, nos últimos 15 anos as ações de valor perderam feio para as chamadas ações de crescimento – pouco lucrativas e com valuations extremamente caros, sustentados por promessas e perspectivas para lá de otimistas.

O gráfico abaixo mostra como o desempenho das ações de valor ficou muito abaixo das ações de crescimento.

Em algum momento entre o final do século passado e o início do atual, o mercado passou a premiar promessas. Lucros e dividendos pareciam não ter mais a menor importância na decisão de se investir em ações.

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Durante muitos anos, os investidores de valor ficaram para trás e foram chamados de loucos por insistirem nesse "negócio ultrapassado" chamado lucro.

Mas 2022 tem mostrado uma dinâmica muito diferente.

Com juros em alta no Brasil e nos Estados Unidos e uma possibilidade de recessão pela frente, os investidores de repente voltaram a se lembrar da importância dos lucros.

Empresas não param de pé apenas com promessas. Especialmente quando os juros estão elevados.

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Se antes o mercado parecia complacente com empresas queimadoras de caixa e às vezes até incentivava aventuras e comportamentos detratores de rentabilidade, agora o custo do dinheiro aumentou.

O foco no retorno das companhias voltou a ganhar importância, e as apostas arriscadas voltaram a dar lugar para o investimento em empresas sólidas, baratas e geradoras de caixa.

Os "loucos" que investiam em empresas lucrativas estão mostrando quem realmente estava fora de si.

Uma nova era para o mercado de ações?

O ano de 2022 está mostrando uma lição importantíssima para qualquer investidor. Quando as coisas ficam ruins, seja por conta de juros, recessão, guerra ou qualquer outro tipo de estresse, são os lucros e os dividendos que sustentam o preço das ações.

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Por mais que as coisas piorem, os investidores não se sentem pressionados para vender essas ações porque, além de baratas, elas ainda entregam proventos.

Ainda é difícil saber quanto e até quando o Fed vai precisar subir juros, e se essa dinâmica de pressão sobre as companhias de crescimento vai permanecer por muito tempo.

Mas este momento exige investimentos em empresas sérias. É preciso um portfólio de ações mais concentrado em papéis de múltiplos baixos, de empresas geradoras de caixa capazes de atravessar qualquer momento difícil, como é o caso das companhias presentes na série Vacas Leiteiras.

Uma das ações que eu mais gosto ali é Hypera (HYPE3), que além de ser barata e pagar bons dividendos, ainda atua no setor farmacêutico, que tende a permanecer estável mesmo em períodos de crise.

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Se você quer conhecer todos os outros nomes capazes de enfrentar essas dificuldades com muita resiliência, deixo aqui o convite para o Empiricus Pass, que dá acesso ao Vacas Leiteiras e todas as outras séries essenciais da Empiricus pelo preço de uma.

Um grande abraço e até a semana que vem!

Ruy

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