Frente fria derruba cotações na B3, JP Morgan corta previsões para a construção civil, o fracasso da Terra 2.0 e outros destaques do dia
Com as bolsas de NY fechadas, destaques locais tomaram conta da agenda do dia
O início desta semana marcou a chegada de uma nova frente fria a São Paulo. A bolsa brasileira, cuja sede fica na capital paulista, sentiu a queda da temperatura.
Com o mercado norte-americano fechado por conta do feriado do Memorial Day, o clima no Ibovespa foi dominado pelo noticiário nacional.
Assim como o solzinho que apareceu durante a manhã na cidade, a segunda-feira (30) até começou positiva para o índice. O retorno das atividades econômicas em várias regiões da China trouxe otimismo para a renda variável.
Mas uma ventania provocada pela Petrobras (PETR4) trouxe nuvens escuras que eclipsaram as boas notícias.
Outra vez descolada das cotações do petróleo, a estatal recuou devido aos ruídos causados pela nova troca de comando e rumores de uma possível mudança na política de preços dos combustíveis.
A petroleira também está no olho de outro furacão: a discussão do ICMS sobre os combustíveis.
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Com a aprovação de um projeto que limita as alíquotas do imposto na Câmara, o mercado aguarda para ver se a proposta de criação de uma conta de equalização — a ser abastecida com dividendos pagos pela Petrobras — vai para frente no Senado.
O mercado monitorou ainda as últimas novidades de uma tempestade que só deve cair em outubro, mas já preocupa há meses: a corrida eleitora
Dias depois de o Datafolha ter indicado uma possível vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já em primeiro turno, hoje foi a vez de o Instituto FSB mostrar a mesma tendência na mais recente edição de uma série de sondagens encomendada pelo banco BTG Pactual.
A pesquisa de intenção de voto no primeiro turno mostrou o petista com 46% da preferência. O presidente Jair Bolsonaro (PL) segue com 32%.
Em meio a esse contexto — que foi fortalecido pela baixa liquidez provocada pelo fechamento das bolsas de NY — o Ibovespa encerrou o primeiro pregão da semana em queda de 0,81%, aos 111.032 pontos.
Já o dólar, que começou o dia em baixa, inverteu o sinal e ganhou força ao longo da sessão. Impulsionada pelo cálculo da última Ptax — taxa de câmbio do Banco Central utilizada como referência para os contratos futuros — do mês, a moeda norte-americana subiu 0,33%, a R$ 4,7489.
Veja tudo o que movimentou os mercados nesta segunda-feira, incluindo os principais destaques do noticiário corporativo e as ações com o melhor e o pior desempenho do Ibovespa.
NÃO EMPOLGOU
Terra 2.0: nova criptomoeda perdeu quase 70% do valor em dois dias de vida e pode virar pó em breve; saiba o que dizem os especialistas. Relembre as mudanças que aconteceram na moeda digital que chegou a ser uma das dez maiores do planeta.
REVISÃO GERAL
JP Morgan corta preços-alvo de cinco incorporadoras da B3, mas ainda recomenda compra e projeta alta de até 43% para três nomes do setor — veja quais são eles. Com a inflação sem mostrar sinais de desaceleração, os analistas revisaram as estimativas financeiras para todo o segmento.
DO LIMÃO, UMA LIMONADA
XP está otimista com a Vittia (VITT3) e vê potencial de alta de 71% nas ações. Empresa tem conseguido tirar proveito das incertezas na oferta global de fertilizantes provocadas pela guerra entre Rússia e Ucrânia e dos entraves na cadeia de defensivos químicos.
EXILE ON WALL STREET
Ações da Eletrobras, renda fixa e Petrobras: confira algumas respostas diretas para perguntas quentes do mercado. Sabemos da dificuldade de imprimir expectativas racionais com total precisão às análises, mas ainda estamos cientes de ser essa a melhor coisa que podemos ter em mãos.
MONEY TIMES
Locaweb (LWSA3): baixa de 5% abre oportunidade de compra para a ação? Os papéis da empresa tiveram a maior queda do Ibovespa nesta segunda-feira (30), um dia difícil para o setor de tecnologia brasileiro, segundo analistas.
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