Ibovespa recebe ajuda dos gringos, criptomoedas de volta aos US$ 2 trilhões e a briga entre Gradiente e Apple; confira os principais destaques do dia
O fluxo positivo gerado pelo investidor estrangeiro continua a fazer a diferença por aqui, mesmo com o cenário geopolítico conturbado

O apetite por risco internacional contagiou o mercado brasileiro de ações nesta terça-feira (22). Nem mesmo o tom mais duro do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, contra a inflação desagradou, garantindo um dia de recuperação em Wall Street e uma ampliação dos ganhos do Ibovespa.
O principal índice da B3 encerrou em alta de 0,96%, aos 117.272 pontos. O dólar à vista recuou 0,59%, a R$ 4,9152. O que garantiu o fôlego extra foi, mais uma vez, o comportamento das empresas produtoras de petróleo, ainda que o setor de mineração e siderurgia tenha tido um dia de perdas.
O fluxo positivo gerado pelo investidor estrangeiro fez a diferença por aqui, mas não há como negar que o cenário geopolítico segue conturbado e sem expectativa de melhoras.
A Petrobras foi uma das empresas que não conseguiu aproveitar o cenário de apetite por risco, já que segue assombrada pela perspectiva de que o governo federal promoverá mudanças no comando da empresa para controlar a elevação dos preços dos combustíveis.
No mercado de juros, as falas de Powell entraram em conflito com o novo alinhamento proposto pelo BC brasileiro e os vencimentos mais longos fecharam em queda.
Nesta manhã, a divulgação da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária brasileiro (Copom) reforçou o cenário alternativo que será seguido na definição dos próximos passos. Com isso, os investidores enxergam que o ciclo de alta da Selic deve se encerrar no próximo encontro, mesmo com os efeitos da guerra no leste europeu ainda desconhecidos.
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SEU DIA EM CRIPTO
Bitcoin (BTC) busca os US$ 43 mil após investimento do bilionário Ray Dalio e mercado de criptomoedas volta a valer US$ 2 trilhões. O aporte foi feito pelo Bridgewater Associates, maior fundo hedge do mundo, com mais de US$ 150 bilhões sob gestão.
FOCO EM SUSTENTABILIDADE
Ação da Multilaser (MLAS3) pode dobrar de valor em 2022, diz XP; analistas consideram positiva a compra de startup de veículos elétricos. Com o negócio, a MLAS3 pode se tornar a primeira montadora de veículos 100% elétricos na Zona Franca de Manaus.
MAIORES ALTAS
Eneva (ENEV3) sinaliza que pode pagar dividendos em 2023 depois de divulgar resultados de 2021; ações chegam a subir mais de 7%. Parceria com a PetroRecôncavo para leilão em campo na Bahia também ajuda e papéis da companhia têm dia de forte valorização, apagando as perdas acumuladas no ano.
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DOIS CELULARES, UMA MARCA
IPhone X iphone: entenda como a Gradiente (IGBR3) foi ao STF para tentar um pedaço da maçã. Numa briga com a Apple pelo uso da marca iPhone, a IGBR3 conseguiu que seu recurso seja julgado pelo Supremo. Entenda a briga.
INTERFERÊNCIA?
Saiba quem é o assessor de Paulo Guedes que entrou na lista de cotados para comandar a Petrobras. A presidência da estatal sofre pressão pela alta dos preços dos combustíveis e criação de subsídio para baratear a gasolina.
ALTA DOS COMBUSTÍVEIS
Governadores prorrogam congelamento do ICMS sobre a gasolina e recorrem ao STF para barrar mudanças no diesel. Os estados tentam evitar um rombo no caixa, que seria causado pela utilização de uma média de cinco anos para fixar a tributação sobre o diesel.
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Um atalho para a bolsa: os riscos dos IPOs reversos, da imprevisibilidade de Trump e do que mexe com o seu bolso hoje
Reportagem especial explora o caminho encontrado por algumas empresas para chegarem à bolsa com a janela de IPOs fechada; colunista Matheus Spiess explora o que está em jogo com a nova tarifa à China anunciada por Trump
100% de tarifa, 0% de previsibilidade: Trump reacende risco global com novo round da guerra comercial com a China
O republicano voltou a impor tarifas de 100% aos produtos chineses. A decisão foi uma resposta direta ao endurecimento da postura de Pequim
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