O saldo da Super-Quarta, o voo da CVC e o potencial de alta do Iguatemi; confira os principais destaques do dia
No momento em que o Fed tornou público os planos para a taxa de juros, as bolsas globais renovaram mínimas, mas Jerome Powell, presidente do BC americano, logo acabou com a festa
O Banco Central acaba de anunciar (com mais de meia hora de atraso) uma alta de 1 ponto percentual na taxa básica de juros, elevando a Selic a 11,75% ao ano.
O dia também foi de aumento de juros nos Estados Unidos – o primeiro desde 2018. Como resposta ao avanço da inflação e a recuperação da atividade econômica americana, o Federal Reserve (Fed) subiu a taxa de juros para a faixa entre 0,25% e 0,50% ao ano – uma alta de 0,25 ponto percentual (pp).
Os próximos passos do Fed não estão escritos em pedra, mas o mercado financeiro já sabe que deve esperar pelo menos outras seis elevações ao longo do ano. O tamanho de cada ajuste vai depender da manutenção das condições sanitárias e do impacto que a guerra no leste europeu pode ter na economia americana.
Embora o Federal Reserve tenha confirmado um dos cenários mais temidos pelos investidores, o saldo final foi positivo. Nos Estados Unidos, o Nasdaq subiu mais de 3%.
Por aqui, enquanto aguardava a decisão de política monetária do Banco Central, o Ibovespa encerrou o dia em alta de 1,98%, aos 111.112 pontos. O dólar à vista recuou 1,27%, aos R$ 5,0934.
No momento em que o Fed tornou público os planos para a taxa de juros, as bolsas globais renovaram mínimas, mas Jerome Powell, presidente do BC americano, fez com que os mercados dessem um giro de 360º e voltassem para onde estavam antes da decisão.
Leia Também
O Mirassol das criptomoedas, a volta dos mercados após o Natal e outros destaques do dia
Como já é tradição, Powell adotou um discurso manso, não endurecendo o tom visto no comunicado – o que foi muito bem recebido pelos investidores. O chefe do Fed mostrou confiança na economia dos Estados Unidos, mesmo diante de um cenário de guerra, sem sinais de que uma recessão pode estar a caminho.
Veja tudo o que movimentou os mercados nesta quarta-feira, incluindo os principais destaques do noticiário corporativo e as ações com o melhor e o pior desempenho do Ibovespa.
O CAMPEÃO VOLTOU MESMO
Segue o líder: mesmo em tempo de guerra, juros reais no Brasil ainda são os maiores do mundo, na prática; enriquecer na renda fixa voltou a ser possível. Com disparada da Selic, país voltou a ser o paraíso dos rentistas, mesmo com inflação elevada; e nem o conflito na Ucrânia lhe tirou o título.
DESTAQUES DO PREGÃO
CVC (CVCB3) sobe mais de 17% após balanço e lidera ganhos do Ibovespa; entenda porque ações dispararam mesmo com prejuízo da empresa. Em relatório, o BTG recomenda a compra das ações e destaca o bom desempenho da empresa, mesmo com intercorrências externas no último trimestre.
JOIA DO SETOR
Quer uma ação com potencial de alta de até 55%? BTG Pactual e BofA elegem Iguatemi (IGTI11) como o campeão dos shoppings de luxo. Confira os números que deixaram os analistas tão confiantes com os papéis IGTI11 e as perspectivas para a companhia nos próximos anos.
IMPORTANTE: liberamos um guia gratuito com tudo que você precisa para declarar o Imposto de Renda 2022; acesse pelo link da bio do nosso Instagram e aproveite para nos seguir. Basta clicar aqui.
AÇÃO ESTÁ BARATA?
Ambipar (AMBP3) vai recomprar até 2 milhões de ações; saiba o que isso significa para quem tem ações da empresa. Companhia acredita que o preço atual dos papéis não reflete o valor real dos seus ativos; AMBP3 acumula queda de quase 20% em 2022.
MERCADO DE CAPITAIS
Conheça as novidades do marco de securitização, que vai engrossar a sopa de letrinhas dos investimentos. Regras lançam duas novas formas de investimento — o CR e a LRS — e ampliam setores que podem captar recursos de investidores, incluindo seguros.
ALÍVIO NO BOLSO
Comprar dólar e pagar compra internacional no cartão vai ficar mais barato, após corte do IOF sobre operações de câmbio. Decreto zera imposto até 2029, mas medidas que afetam pessoas físicas não começam a valer já; veja o cronograma.
O dado que pode fazer a Vale (VALE3) brilhar nos próximos dez anos, eleições no Brasil e o que mais move seu bolso hoje
O mercado não está olhando para a exaustão das minas de minério de ferro — esse dado pode impulsionar o preço da commodity e os ganhos da mineradora
A Vale brilhou em 2025, mas se o alerta dessas mineradoras estiver certo, VALE3 pode ser um dos destaques da década
Se as projeções da Rio Tinto estiverem corretas, a virada da década pode começar a mostrar uma mudança estrutural no balanço entre oferta e demanda, e os preços do minério já parecem ter começado a precificar isso
As vantagens da holding familiar para organizar a herança, a inflação nos EUA e o que mais afeta os mercados hoje
Pagar menos impostos e dividir os bens ainda em vida são algumas vantagens de organizar o patrimônio em uma holding. E não é só para os ricaços: veja os custos, as diferenças e se faz sentido para você
Rodolfo Amstalden: De Flávio Day a Flávio Daily…
Mesmo com a rejeição elevada, muito maior que a dos pares eventuais, a candidatura de Flávio Bolsonaro tem chance concreta de seguir em frente; nem todas as candidaturas são feitas para ganhar as eleições
Veja quanto o seu banco paga de imposto, que indicadores vão mexer com a bolsa e o que mais você precisa saber hoje
Assim como as pessoas físicas, os grandes bancos também têm mecanismos para diminuir a mordida do Leão. Confira na matéria
As lições do Chile para o Brasil, ata do Copom, dados dos EUA e o que mais movimenta a bolsa hoje
Chile, assim como a Argentina, vive mudanças políticas que podem servir de sinal para o que está por vir no Brasil. Mercado aguarda ata do Banco Central e dados de emprego nos EUA
Chile vira a página — o Brasil vai ler ou rasgar o livro?
Não por acaso, ganha força a leitura de que o Chile de 2025 antecipa, em diversos aspectos, o Brasil de 2026
Felipe Miranda: Uma visão de Brasil, por Daniel Goldberg
O fundador da Lumina Capital participou de um dos episódios de ‘Hello, Brasil!’ e faz um diagnóstico da realidade brasileira
Dividendos em 2026, empresas encrencadas e agenda da semana: veja tudo que mexe com seu bolso hoje
O Seu Dinheiro traz um levantamento do enorme volume de dividendos pagos pelas empresas neste ano e diz o que esperar para os proventos em 2026
Como enterrar um projeto: você já fez a lista do que vai abandonar em 2025?
Talvez você ou sua empresa já tenham sua lista de metas para 2026. Mas você já fez a lista do que vai abandonar em 2025?
Flávio Day: veja dicas para proteger seu patrimônio com contratos de opções e escolhas de boas ações
Veja como proteger seu patrimônio com contratos de opções e com escolhas de boas empresas
Flávio Day nos lembra a importância de ter proteção e investir em boas empresas
O evento mostra que ainda não chegou a hora de colocar qualquer ação na carteira. Por enquanto, vamos apenas com aquelas empresas boas, segundo a definição de André Esteves: que vão bem em qualquer cenário
A busca pelo rendimento alto sem risco, os juros no Brasil, e o que mais move os mercados hoje
A janela para buscar retornos de 1% ao mês na renda fixa está acabando; mercado vai reagir à manutenção da Selic e à falta de indicações do Copom sobre cortes futuros de juros
Rodolfo Amstalden: E olha que ele nem estava lá, imagina se estivesse…
Entre choques externos e incertezas eleitorais, o pregão de 5 de dezembro revelou que os preços já carregavam mais política do que os investidores admitiam — e que a Bolsa pode reagir tanto a fatores invisíveis quanto a surpresas ainda por vir
A mensagem do Copom para a Selic, juros nos EUA, eleições no Brasil e o que mexe com seu bolso hoje
Investidores e analistas vão avaliar cada vírgula do comunicado do Banco Central para buscar pistas sobre o caminho da taxa básica de juros no ano que vem
Os testes da família Bolsonaro, o sonho de consumo do Magalu (MGLU3), e o que move a bolsa hoje
Veja por que a pré-candidatura de Flávio Bolsonaro à presidência derrubou os mercados; Magazine Luiza inaugura megaloja para turbinar suas receitas
O suposto balão de ensaio do clã Bolsonaro que furou o mercado: como fica o cenário eleitoral agora?
Ainda que o processo eleitoral esteja longe de qualquer definição, a reação ao anúncio da candidatura de Flávio Bolsonaro deixou claro que o caminho até 2026 tende a ser marcado por tensão e volatilidade
Felipe Miranda: Os últimos passos de um homem — ou, compre na fraqueza
A reação do mercado à possível candidatura de Flávio Bolsonaro reacende memórias do Joesley Day, mas há oportunidade
Bolha nas ações de IA, app da B3, e definições de juros: veja o que você precisa saber para investir hoje
Veja o que especialista de gestora com mais de US$ 1,5 trilhão em ativos diz sobre a alta das ações de tecnologia e qual é o impacto para o mercado brasileiro. Acompanhe também a agenda da semana
É o fim da pirâmide corporativa? Como a IA muda a base do trabalho, ameaça os cargos de entrada e reescreve a carreira
As ofertas de emprego para posições de entrada tiveram fortes quedas desde 2024 em razão da adoção da IA. Como os novos trabalhadores vão aprender?