A ressaca do Ibovespa, a derrapada da BRF e as melhores carteiras recomendadas; confira os destaques do dia
A festa de Wall Street ontem acabou em ressaca, com o receio de que o Fed não consiga controlar a inflação sem acelerar as altas
O saldo da Super Quarta parecia ter sido positivo para todos. Os bancos centrais do Brasil e dos Estados Unidos seguiram exatamente os cenários projetados pelos analistas do mercado, e o Federal Reserve deu até um presente extra para todos – a certeza de que a elevação da taxa de juros não vai acelerar a 0,75 ponto percentual na próxima reunião.
Só que a festa que tomou conta de Wall Street ontem acabou rendendo uma ressaca brutal para o mercado. Ao acordar nesta quinta-feira, os especialistas parecem ter refeito as contas e entendido que, caso o Fed realmente se comprometa a levar a inflação de volta ao patamar dos 2% ao ano, não será possível atingir o objetivo sem pisar no acelerador.
Em outras palavras, o BC americano ganha cada vez mais altitude, e ainda não é possível vislumbrar quando será possível fazer um pouso tranquilo e em segurança. E nada é mais ameaçador para o mercado do que a falta de previsibilidade.
O cenário global está contra o Fed, com a economia chinesa desacelerando e gerando mais interrupções nas cadeias de produção. Além disso, a guerra na Ucrânia pressiona o preço das commodities e interfere diretamente no crescimento global. Todos esses riscos foram reforçados por Powell em seu discurso.
A alta de 3% vista nos principais índices americanos ontem foi apagada logo nos primeiros minutos desta quinta-feira. O Nasdaq tombou 4,99%, o S&P 500 caiu 3,55%, e o Dow Jones registrou queda de 3,11%.
No mercado de juros, os principais vencimentos registraram avanços superiores a 20 pontos percentuais – no Brasil e nos Estados Unidos. O Ibovespa não teve como escapar e fechou o dia em queda de 2,80%, aos 105.304 pontos. Já o dólar à vista disparou em escala global. Por aqui, a alta foi de 2,30%, a R$ 5,0165.
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Veja tudo o que movimentou os mercados nesta quinta-feira, incluindo os principais destaques do noticiário corporativo e as ações com o melhor e o pior desempenho do Ibovespa.
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LEVÍSSIMO?
Na BRF (BRFS3), um começo de ano horripilante — e uma teleconferência para tentar resgatar a confiança do mercado. A companhia viu suas margens piorarem drasticamente no trimestre, em meio à alta dos custos e ajustes na cadeia de produção.
ALÔ, INVESTIDOR
Gerdau (GGBR4) e Metalúrgica Gerdau (GOAU4) estão baratas? Empresas vão recomprar ações e distribuir mais de R$ 1,28 bilhão em dividendos. Depois de entregarem balanços fortes no 1T22, as duas companhias querem gerar ainda mais valor aos seus investidores e anunciaram programas de recompra dos papéis na bolsa.
RESULTADO
Oi (OIBR3) reverte lucro e tem prejuízo de R$ 1,669 bilhão no 4T21; veja os destaques do balanço. No negócio de fibra, um dos focos da “nova Oi”, a empresa chegou a 3,4 milhões de casas conectadas, com uma receita anual de R$ 2,9 bilhões.
RANKING
Carteiras recomendadas das maiores corretoras tiveram queda em abril, mas maioria superou Ibovespa; veja o ranking das melhores e piores. Levantamento da Grana Capital mostra carteira recomendada do banco Inter com o melhor desempenho em mês que foi difícil para a bolsa.
EFEITO COLATERAL
Saída nuclear? O que os aliados dos EUA estão fazendo para escapar do petróleo russo e das garras de Putin. A enxurrada de sanções impostas pelos norte-americanos e seus parceiros contra a invasão da Ucrânia pela Rússia coloca os países europeus e asiáticos em uma situação complicada; entenda por quê.
EXILE ON WALL STREET
Conheça a estratégia de Warren Buffett para se tornar o “investidor mais legal do universo”. No mundo financeiro, quem mira a lua frequentemente dá um tiro no pé. Já quem mira o telhado geralmente acerta o telhado e, às vezes, dá a sorte de acertar a lua também.
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