Ibovespa abaixo dos 100 mil novamente, presidente da Caixa pede demissão e o salvador do mundo cripto; confira os destaques do dia
As últimas semanas parecem ter inaugurado um novo modus operandi no mercado financeiro: não há boa notícia ao amanhecer que perdure até o anoitecer.
Alta de commodities, alívio no cenário fiscal, retomada econômica chinesa. Pode escolher a sua arma, nada parece forte o suficiente para enfrentar o temor de uma recessão global e de um aperto de juros intenso no primeiro mundo.
Assim como aconteceu nos últimos pregões, o Ibovespa iniciou a manhã em alta, mas não manteve o fôlego até o fim do dia. Em parte, a culpa veio lá de fora.
Ainda que o discurso do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, não tenha trazido novidades, reforçou que a contrapartida pelo controle da inflação deve envolver alguma perda de potencial da economia.
As bolsas americanas fecharam em leve queda — com apenas o Dow Jones no positivo —, enquanto o Ibovespa teve outro elemento da rotina na equação: o risco fiscal.
A PEC dos combustíveis, que vai gerar um custo de quase R$ 40 bilhões fora do teto, foi finalmente apresentada. Apesar de ser ruim para as contas públicas, poderia ser ainda mais danosa.
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Essa leitura de que o saldo final para a saúde fiscal será “menos pior” do que o esperado trouxe algum alívio para o câmbio e o juros, mas o Ibovespa caiu com a virada das commodities para o campo negativo.
O principal índice da bolsa brasileira recuou 0,96%, aos 99.621 pontos, perdendo mais uma vez o patamar dos 100 mil. Já o dólar teve queda de 1,39%, a R$ 5,1930.
Veja tudo o que movimentou os mercados nesta quarta-feira, incluindo os principais destaques do noticiário corporativo e as ações com o melhor e o pior desempenho do Ibovespa.
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UÉ, NÃO VAI ROLAR?
Michael Saylor salvando o mercado? Com bitcoin abaixo de US$ 21 mil, MicroStrategy ignora ‘Regra da Morte’ e aumenta a aposta. Na tentativa de diminuir o preço do gatilho, a empresa comprou 480 BTCs por cerca de US$ 10 milhões, a um valor médio de US$ 20.817 cada.
SINAL VERDE
Superintendência do Cade aprova alienação de ativos da Unidas (LCAM3) para Grupo Brookfield, e fusão com Localiza (RENT3) fica mais próxima. A venda de veículos fazia parte do acordo firmado entre as duas empresas com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica.
RECALCULANDO A ROTA
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MONEY TIMES
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