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Renan Sousa

Renan Sousa

É repórter do Seu Dinheiro. Formado em jornalismo na Universidade de São Paulo (ECA-USP) e já passou pela Editora Globo e SpaceMoney.

De olho na bolsa

Esquenta dos mercados: Bolsas sobem antes da inflação dos EUA e publicação do Livro Bege; Ibovespa deve sentir volatilidade hoje

Sem maiores indicadores pela frente, o cenário doméstico permanece atento à corrida eleitoral e à carta do presidente do BC ao ministro da Economia

Renan Sousa
Renan Sousa
12 de janeiro de 2022
7:48 - atualizado às 7:53
Imagem com conjunto de notas de dólar americano
Confira o que movimenta a bolsa brasileira hoje (12). Imagem: Shutterstock

Os olhos do mundo permanecem voltados para os Estados Unidos. Depois do discurso “morde e assopra” do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, na tarde de ontem (11), os números de inflação dos EUA, medidos pelo CPI, estão entre os destaques do dia para as bolsas pelo mundo. 

Mas nem só de dados de inflação viverá o investidor. Ainda nesta quarta-feira (12) será publicado o Livro Bege, com as perspectivas do Banco Central americano para a economia dos Estados Unidos.

Já no panorama doméstico, sem maiores indicadores para o dia, o Ibovespa deve se agarrar no noticiário do exterior para avançar por mais um dia. 

No pregão da última terça-feira (11), o principal índice da B3 terminou a sessão com alta de 1,80%, a 103.778 pontos, perto da máxima do dia. Já o dólar à vista fechou em baixa de 1,67%, a R$ 5,5798. O dia de vencimento de opções na bolsa brasileira deve elevar a volatilidade do dia.

Confira o que movimenta a bolsa hoje:

Exterior movimentado

O presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, aliviou os temores dos mercados no início da tarde de ontem (11). Em seu discurso ao Congresso, o mandatário do Banco Central americano não pretende acelerar o ritmo de retirada dos estímulos da economia, movimento conhecido como tapering.

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Contudo, Powell manteve o tom mais duro contra a inflação e não descartou uma elevação dos juros mais intensa do que o esperado até o final do ano — minha colega Carolina Gama conta tudo para você aqui.

CPI e Livro Bege em foco

Os maiores destaques do dia virão dos Estados Unidos.

Pela manhã, os investidores conhecerão os dados de preços ao consumidor (CPI, em inglês) e o Núcleo do CPI. De acordo com as projeções, o indicador deve avançar 0,4% na comparação mensal e 7% na base anual, enquanto o núcleo de preços deve subir 0,5% e 5,4% para os mesmos períodos, respectivamente. 

E no meio da tarde o Federal Reserve volta à cena e faz a publicação do Livro Bege, com as perspectivas para a economia dos Estados Unidos. Temas como pandemia, emprego e retomada das atividades devem estar no tradicional documento do BC americano. 

Uma inflação da China 

Os dados inflacionários do Gigante Asiático surpreenderam os analistas do Wall Street Journal, com leituras abaixo do esperado pelas projeções. O CPI subiu 1,5% em dezembro, frente ao mesmo mês de 2020, enquanto a mediana das projeções era de alta de 1,6%.

Já o índice de preços ao produtor (PPI, em inglês) avançou 10,3% em igual base, ante estimativa de salto de 11,2%. No ano, os indicadores acumularam, respectivamente, 0,9% e 8,1%.

Comigo não foi

O cenário doméstico começou o ano com o pé esquerdo. Os riscos fiscais envolvendo o programa de refinanciamento de micro e pequenas empresas (o chamado Refis) permanecem como um impasse e o reajuste de parte do funcionalismo público gerou reações dos servidores.

A inflação encerrou 2021 aos 10,06%, bem acima do centro da meta e distante do teto de 5,25%, estipulada pelo Banco Central. O presidente da autoridade monetária brasileira, Roberto Campos Neto, publicou uma carta na tarde de ontem em que tenta explicar porque os preços saíram do controle. 

De acordo com a carta publicada do Banco Central, foram três os principais fatores que levaram o IPCA de 2021 a ultrapassar a meta:

  • Forte elevação dos preços de bens transacionáveis em moeda local, em especial os preços de commodities;
  • Bandeira de energia elétrica de escassez hídrica;
  • Desequilíbrios entre demanda e oferta de insumos, e gargalos nas cadeias produtivas globais.

Campos Neto também não deixou de colocar a culpa no ministro da Economia, Paulo Guedes, que também é presidente do Conselho Monetário Nacional (CMN). Aqui você confere a análise de Vinícius Pinheiro sobre o documento de 15 páginas.

Empresas

Petrobras (PETR4 e PETR3)

Não é notícia repetida: a Petrobras anunciou um novo aumento no preço dos combustíveis. 

A partir desta quarta-feira, o preço médio da gasolina vendida pela petroleira subirá de R$ 3,09 para R$ 3,24 por litro, aumento de 4,8%. Já a alta do diesel é ainda mais salgada, de 8%: o litro agora custará R$ 3,61 para as distribuidoras, contra R$ 3,34 anteriores.

Eletrobras (ELET6)

A privatização da Eletrobras parece ter voltado a caminhar. A companhia anunciou nesta terça-feira (11) que pretende protocolar os registros para uma oferta global de ações no segundo trimestre deste ano.

 BTG Pactual (BPAC11)

O banco BTG Pactual aprovou um programa de recompra de ações de até R$ 1 bilhão. O montante pode alcançar a 4,64% do total de certificados de depósitos de ações da companhia atualmente em circulação. O programa foi anunciado ontem e poderá se estender por até 18 meses.

Bolsas pelo mundo

Os principais índices da Ásia reagiram à desaceleração da inflação chinesa e encerraram o pregão desta quarta-feira em alta. 

E Jerome Powell aliviou os mercados mais uma vez, sem sinalizar uma retirada de estímulos mais intensa do que o plano inicial, o que ajuda no bom desempenho das bolsas da Europa hoje.

Por fim, os futuros de Nova York apontam para uma abertura em alta antes do CPI dos EUA.

Agenda do dia 

  • Estados Unidos: CPI e Núcleo do CPI de dezembro (10h30)
  • Banco Central: Fluxo cambial semanal (14h30)
  • Estados Unidos: Federal Reserve divulga o Livro Bege (16h)

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