Por que a Oi chegou a cair mais de 11% hoje — e o que esperar das ações OIBR3 daqui para frente
Vale relembrar que a companhia propôs recentemente um grupamento de ações para juntar os papéis em blocos maiores, elevar a cotação e sair do patamar de penny stock

A cautela internacional com a escalada do conflito na Ucrânia e os ruídos fiscais causados pela PEC da Transição apresentada pela equipe do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) provocaram um dia de fortas quedas no Ibovespa. Mas, fora do índice, chama a atenção o desempenho ainda mais negativo da Oi (OIBR3).
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As ações da empresa de telecomunicações chegaram a cair mais de 11% nesta quinta-feira (17) e encerraram o dia com um recuo de 5,88% cotadas em R$ 0,16.
Vale relembrar que a companhia propôs recentemente um grupamento de ações na proporção de 50 para 1 para juntar os papéis em blocos maiores, elevar a cotação e sair do patamar de penny stock — como são conhecidos os ativos negociados por menos R$ 1 na B3.
Bancos pedem prorrogação da recuperação judicial
Enquanto a operação não é confirmada, a Oi sofre com oscilações bruscas na B3 cada vez que o mercado descobre uma novidade sobre as finanças da companhia. O golpe mais recente foi a notícia de que os bancos credores da empresa solicitaram a prorrogação do processo de recuperação judicial.
Segundo informações do Broadcast, Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e Itaú Unibanco enviaram petições ao juiz responsável pelo caso da companhia e pediram o bloqueio dos recursos obtidos com a venda da unidade de telefonia da móvel da Oi para as rivais.
As instituições financeiras também querem que o processo de recuperação judicial siga em curso até receberem os valores devidos pela operadora ainda neste ano. Já a companhia argumenta que tem obrigação legal de iniciar o pagamento aos credoras apenas em 2024, se houver caixa suficiente para quitar dívidas e manter as operações.
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Oi (OIBR3) registrou novo rombo no terceiro trimestre
Antes da solicitação dos credores, o desempenho financeiro já havia pesado sobre o balanço da Oi. O balanço divulgado na semana passada mostrou que a Oi teve um prejuízo de R$ 3,064 bilhões no terceiro trimestre.
Embora o número represente uma redução de 36,3% em relação ao resultado negativo de R$ 4,813 bilhões registrado no mesmo período do ano passado, aprofunda as perdas de R$ 321 milhões do trimestre imediatamente anterior.
Já a dívida líquida, métrica importante para entender como anda a saúde financeira da companhia em recuperação judicial, ficou em R$ 18,334 bilhões. Trata-se de uma redução de 38,7% em relação ao mesmo período do ano passado.
Após analisar o balanço, o BTG Pactual manteve a recomendação neutra para as ações OIBR3. O banco, no entanto, revisou o preço-alvo dos papéis para R$ 0,25 por ação — o que representa um potencial de valorização de 56,25% em relação ao fechamento de hoje.
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