Conselho da Oi (OIBR3) aprova grupamento de ações para elevar preço dos papéis; entenda o processo
O procedimento condensa o capital de empresas em um número menor de ações. Dessa forma, aumenta-se o valor patrimonial dos papéis

Após a Oi (OIBR3) ser notificada mais de uma vez pela B3 por registrar cotações abaixo de R$ 1, o Conselho de Administração da operadora de telefonia aprovou nesta segunda-feira (17) a proposta de grupamento de ações.
A operadora da bolsa brasileira estabelece regras para inibir a negociação de ações abaixo de R$ 1 — as chamadas penny stocks, cuja característica, além do preço baixo, é uma volatilidade ainda maior do que o restante dos ativos do mercado acionário.
A Oi foi notificada pela primeira vez em fevereiro deste ano e, na ocasião, já havia revelado que uma de suas alternativas era propor o grupamento de ações.
O procedimento, também conhecido como inplit, condensa o capital de empresas em um número menor de ações. Dessa forma, aumenta-se o valor patrimonial dos papéis.
Mas, na época, essa opção estava no final da lista da empresa. A Oi afirmou, em comunicado, que encontrava-se “em fase final de implementação de algumas etapas fundamentais do seu plano estratégico de transformação”.
O plano incluía a venda de sua operação móvel para as rivais Claro, Tim e Vivo, aprovada pelo Cade no início de março.
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No final de agosto, a Oi foi novamente notificada. Como uma das etapas mais importantes havia sido concluída e com as ações ainda abaixo de R$ 1, a companhia submeteu a proposta de grupamento ao conselho de administração — e foi aprovada.
Agora, a operação será discutida pelos acionistas em assembleia geral extraordinária (AGE) a ser convocada para o próximo dia 18 de novembro.
Nesta segunda-feira (17), as ações da Oi seguiam abaixo de R$ 1. Os papéis OIBR3 encerraram o pregão valendo R$ 0,36.
O que acontece com as ações da Oi (OIBR3)
Caso aprovada a proposta de grupamento em AGE, será concedido prazo, não inferior a 30 dias, para que os acionistas detentores de ações ordinárias e preferenciais da Oi que desejarem possam ajustar suas posições.
Esse ajuste acontecerá por espécie, em lotes múltiplos de 50 ações, mediante negociação na B3, de forma a permanecerem integrando o quadro acionário da Oi após a efetivação do grupamento — também conhecido como período para livre ajuste.
As ações da Oi passarão a ser negociadas grupadas a partir do primeiro pregão subsequente ao encerramento do período para livre ajuste.
Transcorrido esse período, as eventuais frações de ações resultantes do grupamento serão reagrupadas em números inteiros e vendidas em bolsa, em quantos leilões forem necessários para liquidação do montante total.
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