Petrobras (PETR4) volta a reajustar gasolina após 99 dias – e aproveita para responder críticas do governo
A Petrobras fez questão de destacar que apesar do momento difícil do mercado mundial de energia, a empresa não tem adotado o repasse imediato das cotações internacionais, conseguindo manter os preços estáveis por mais tempo, além de gerar recursos que podem financiar políticas públicas
Apesar da forte pressão governamental para que a Petrobras (PETR4) evite repassar aos consumidores a alta do barril de petróleo, a estatal acaba de anunciar um novo reajuste para diesel e gasolina.
A partir do dia 18 de junho, o preço médio de venda de gasolina para as distribuidoras passará a ser de R$ 4,06 por litro, um aumento de 5,2%. Já o diesel terá um preço médio de R$ 5,61 – alta de 14,2%. Apesar disso, os preços praticados pela Petrobras seguem abaixo da paridade internacional.
Petrobras se justifica
Com a forte pressão em torno dos preços praticados pela companhia, e que já levou o governo a mudar o ministro de Minas e Energia, o presidente da Petrobras e membros do conselho, a companhia fez uma ampla defesa de sua política de preços e de seu caráter social na nota divulgada nesta manhã.
A estatal fez questão de destacar que apesar do momento difícil do mercado mundial de energia, a empresa não tem adotado o repasse imediato das cotações internacionais, conseguindo manter os preços estáveis por mais tempo – a gasolina ficou sem reajuste por 99 dias, enquanto o diesel ficou 39 dias sem aumento.
Respondendo também as críticas feitas repetidamente pelo presidente Jair Bolsonaro, a Petrobras se mostrou sensibilizada pelo impacto do preço dos combustíveis na vida dos cidadãos, mas que também é preciso manter os seus preços competitivos e em equilíbrio com o mercado.
A empresa também lembrou que a Petrobras é responsável por apenas uma parte do preço ao consumidor, já que a formação na bomba leva em conta outras parcelas de misturas produzidas em refinarias, custos e margens de distribuição e revenda, e tributos federais e estaduais..
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Outro ponto de ataque do governo é o lucro bilionário registrado pela companhia nos últimos trimestres. A estatal fez questão de ressaltar que os valores também retornam para a União por meio de dividendos, tributos e royalties, quantias que podem financiar políticas públicas.
“Em 2021, a empresa recolheu R$ 203 bilhões em tributos próprios e retidos, maior valor anual já pago pela companhia, um aumento de 70% em relação a 2020. No primeiro trimestre de 2022, somente, a Petrobras pagou R$ 70 bilhões aos cofres públicos, entre tributos e participações governamentais, praticamente o dobro do valor recolhido no mesmo período de 2021. Adicionalmente, no ano de 2021, a Petrobras pagou de dividendos para a União o montante de R$ 27 bilhões, e no ano corrente, até julho, destinará ao acionista controlador o montante de R$ 32 bilhões”.
Reação negativa
O presidente da Câmara, Arthur Lira, foi rápido em criticar a atuação da Petrobras. Em declaração nas redes sociais, Lira pediu que João Mauro Coelho, presidente já demitido da Petrobras, renunciasse imediatamente ao cargo. Após ser dispensado, Coelho aguarda a Assembleia Geral Extraordinária para entregar o cargo à Caio Paes, novo indicado do governo ao cargo.
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