Enxurrada de perdas: S&P 500 cai abaixo de 4 mil pontos em nova mínima do ano; saiba por que as bolsas recuaram lá fora
Investidores correram do risco mais uma vez e o resultado foi perda significativa tanto em Nova York como nas bolsas europeias
O S&P 500 foi arrastado mais uma vez por uma enxurrada de perdas nesta segunda-feira (09). O índice de ações mais amplo de Nova York renovou a mínima do ano, pressionado por uma onda de vendas em tecnologia e energia. O Dow Jones e o Nasdaq também encerraram o dia em forte queda.
No caso do S&P 500, o índice ficou abaixo da marca de 4.000 pontos pela primeira vez em mais de um ano, já que todos os setores, exceto o de consumo básico, ficaram no vermelho.
Energia caiu mais de 7% pressionado por um dólar mais forte e novos temores sobre o enfraquecimento da demanda da China, já que Xangai teria intensificado as medidas de bloqueio conta a covid-19.
Esses bloqueios devem desacelerar o crescimento da segunda maior economia do mundo, possivelmente prejudicando a economia global em um momento em que os bancos centrais estão a caminho de apertar a política monetária para conter a inflação.
Um dos setores que sentem de perto a combinação de juros altos e desaceleração econômica é o de tecnologia. Na sessão de hoje, Meta (dona do Facebook), Alphabet (dona do Google), Microsoft e Apple caíram mais de 2%, enquanto a Amazon recuou mais de 3%.
No caso da Microsoft, a venda dos papéis derrubou o valor de mercado da empresa para menos de US$ 2 trilhões pela primeira vez desde junho de 2021.
Leia Também
- SIGA A GENTE NO INSTAGRAM: análises de mercado, insights de investimentos e notícias exclusivas sobre finanças
Em meio às perdas nas ações, os juros projetados pelos títulos de dívida do Tesouro dos EUA de dez anos atingiram o nível mais alto desde o final de 2018, sendo negociado bem acima de 3%.
Confira a variação e a pontuação dos principais índices de ações dos EUA no fechamento:
- Dow Jones: -1,99%, 32.245,57 pontos
- S&P 500: -3,20%, 3.991,36 pontos
- Nasdaq: -4,25%, 11.623,25 pontos
S&P 500 acompanha derrocada das bolsas na Europa
Antes de o S&P 500 em queda, as bolsas europeias já sinalizavam o que estava por dia: caíram nesta segunda-feira para mínimos em dois meses, com investidores globais fugindo de ativos de risco devido a temores sobre a inflação.
O índice pan-europeu Stoxx 600 encerrou em queda de 2,8% — o nível mais baixo desde 8 de março.
As ações dos setores de viagens e tecnologia lideraram as perdas, com queda de 5,8% e 4,8%, respectivamente.
- Londres: -2,32%
- Paris: -2,75%
- Frankfurt: -2,15%
A aversão ao risco vista nos mercados europeus ocorre depois que as ações regionais recuaram no final da última semana de negociação devido a uma derrota nos mercados dos EUA, com Wall Street registrando seu pior dia desde 2020 na última quinta-feira (05).
Os recordes voltaram: ouro é negociado acima de US$ 4.450 e prata sobe a US$ 69 pela 1ª vez na história. O que mexe com os metais?
No acumulado do ano, a valorização do ouro se aproxima de 70%, enquanto a alta prata está em 128%
LCIs e LCAs com juros mensais, 11 ações para dividendos em 2026 e mais: as mais lidas do Seu Dinheiro
Renda pingando na conta, dividendos no radar e até metas para correr mais: veja os assuntos que dominaram a atenção dos leitores do Seu Dinheiro nesta semana
R$ 40 bilhões em dividendos, JCP e bonificação: mais de 20 empresas anunciaram pagamentos na semana; veja a lista
Com receio da nova tributação de dividendos, empresas aceleraram anúncios de proventos e colocaram mais de R$ 40 bilhões na mesa em poucos dias
Musk vira primeira pessoa na história a valer US$ 700 bilhões — e esse nem foi o único recorde de fortuna que ele bateu na semana
O patrimônio do presidente da Tesla atingiu os US$ 700 bilhões depois de uma decisão da Suprema Corte de Delaware reestabelecer um pacote de remuneração de US$ 56 bilhões ao executivo
Maiores quedas e altas do Ibovespa na semana: com cenário eleitoral e Copom ‘jogando contra’, índice caiu 1,4%; confira os destaques
Com Copom firme e incertezas políticas no horizonte, investidores reduziram risco e pressionaram o Ibovespa; Brava (BRAV3) é maior alta, enquanto Direcional (DIRR3) lidera perdas
Nem o ‘Pacman de FIIs’, nem o faminto TRXF11, o fundo imobiliário que mais cresceu em 2025 foi outro gigante do mercado; confira o ranking
Na pesquisa, que foi realizada com base em dados patrimoniais divulgados pelos FIIs, o fundo vencedor é um dos maiores nomes do segmento de papel
De olho na alavancagem, FIIs da TRX negociam venda de nove imóveis por R$ 672 milhões; confira os detalhes da operação
Segundo comunicado divulgado ao mercado, os ativos estão locados para grandes redes do varejo alimentar
“Candidatura de Tarcísio não é projeto enterrado”: Ibovespa sobe e dólar fecha estável em R$ 5,5237
Declaração do presidente nacional do PP, e um dos líderes do Centrão, senador Ciro Nogueira (PI), ajuda a impulsionar os ganhos da bolsa brasileira nesta quinta-feira (18)
‘Se eleição for à direita, é bolsa a 200 mil pontos para mais’, diz Felipe Miranda, CEO da Empiricus
CEO da Empiricus Research fala em podcast sobre suas perspectivas para a bolsa de valores e potenciais candidatos à presidência para eleições do próximo ano.
Onde estão as melhores oportunidades no mercado de FIIs em 2026? Gestores respondem
Segundo um levantamento do BTG Pactual com 41 gestoras de FIIs, a expectativa é que o próximo ano seja ainda melhor para o mercado imobiliário
Chuva de dividendos ainda não acabou: mais de R$ 50 bilhões ainda devem pingar na conta em 2025
Mesmo após uma enxurrada de proventos desde outubro, analistas veem espaço para novos anúncios e pagamentos relevantes na bolsa brasileira
Corrida contra o imposto: Guararapes (GUAR3) anuncia R$ 1,488 bilhão em dividendos e JCP com venda de Midway Mall
A companhia anunciou que os recursos para o pagamento vêm da venda de sua subsidiária Midway Shopping Center para a Capitânia Capital S.A por R$ 1,61 bilhão
Ação que triplicou na bolsa ainda tem mais para dar? Para o Itaú BBA, sim. Gatilho pode estar próximo
Alta de 200% no ano, sensibilidade aos juros e foco em rentabilidade colocam a Movida (MOVI3) no radar, como aposta agressiva para capturar o início do ciclo de cortes da Selic
Flávio Bolsonaro presidente? Saiba por que o mercado acendeu o sinal amarelo para essa possibilidade
Rodrigo Glatt, sócio-fundador da GTI, falou no podcast Touros e Ursos desta semana sobre os temores dos agentes financeiros com a fragmentação da oposição frente à reeleição do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva
‘Flávio Day’ e eleições são só ruído; o que determina o rumo do Ibovespa em 2026 é o cenário global, diz estrategista do Itaú
Tendência global de queda do dólar favorece emergentes, e Brasil ainda deve contar com o bônus da queda na taxa de juros
Susto com cenário eleitoral é prova cabal de que o Ibovespa está em “um claro bull market”, segundo o Santander
Segundo os analistas do banco, a recuperação de boa parte das perdas com a notícia sobre a possível candidatura do senador é sinal de que surpresas negativas não são o suficiente para afugentar investidores
Estas 17 ações superaram os juros no governo Lula 3 — a principal delas entregou um retorno 20 vezes maior que o CDI
Com a taxa básica de juros subindo a 15% no terceiro mandato do presidente Lula, o CDI voltou a assumir o papel de principal referência de retorno
Alta de 140% no ano é pouco: esta ação está barata demais para ser ignorada — segundo o BTG, há espaço para bem mais
O banco atualizou a tese de investimentos para a companhia, reiterando a recomendação de compra e elevando o preço-alvo para os papéis de R$ 14 para R$ 21,50
Queda brusca na B3: por que a Azul (AZUL4) despenca 22% hoje, mesmo com a aprovação do plano que reforça o caixa
As ações reagiram à aprovação judicial do plano de reorganização no Chapter 11, que essencialmente passa o controle da companhia para as mãos dos credores
Ibovespa acima dos 250 mil pontos em 2026: para o Safra é possível — e a eleição não é um grande problema
Na projeção mais otimista do banco, o Ibovespa pode superar os 250 mil pontos com aumento dos lucros das empresas, Selic caindo e cenário internacional ajudando. O cenário-base é de 198 mil pontos para o ano que vem