🔴 OURO DISPARA 55% EM 2025: AINDA DÁ PARA INVESTIR? – SAIBA COMO SE EXPOR AO METAL

Vinícius Pinheiro

Vinícius Pinheiro

Diretor de redação do Seu Dinheiro. Formado em jornalismo, com MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela FIA, trabalhou nas principais publicações de economia do país, como Valor Econômico, Agência Estado e Gazeta Mercantil. É autor dos romances "O Roteirista", "Abandonado" e "Os Jogadores"

DÉBITO OU CRÉDITO?

Cielo (CIEL3) reage e ação dobra de valor no ano, mas ainda está longe de vencer a “guerra das maquininhas”

As ações da companhia controlada por Bradesco e Banco do Brasil disparam hoje em reação ao balanço do segundo trimestre, mas perda de clientes e saída de CEO preocupam

Vinícius Pinheiro
Vinícius Pinheiro
3 de agosto de 2022
15:31 - atualizado às 18:38
Maquininha da Cielo (CIEL3)
Maquininha da Cielo - Imagem: Divulgação

Principal vítima da "guerra das maquininhas" de cartão, a Cielo (CIEL3) mostrou que está viva. As ações da companhia disparam no pregão desta quarta-feira em reação ao balanço do segundo trimestre, que superou as estimativas mais otimistas do mercado.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Além do salto no lucro do período, a empresa controlada por Bradesco e Banco do Brasil conseguiu avançar no volume de transações realizadas nas maquininhas sem comprometer ainda mais as margens.

O resultado sustenta a aposta dos investidores que apostaram na reação da companhia. Com a alta de 10% hoje, os papéis da Cielo acumulam valorização de mais de 100% no ano. Isso em um período em que o Ibovespa — principal índice de ações da B3 — tem um desempenho pífio e as ações das concorrentes amargam forte queda.

Podemos dizer, portanto, que a Cielo venceu uma batalha neste segundo trimestre. O balanço positivo inclusive ajuda PagSeguro e Stone, cujas ações também sobem forte hoje.

Mas as notícias que acompanharam a divulgação dos resultados também trazem sinais de que a guerra das maquininhas ainda está longe do fim para a companhia.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Cielo: o que agradou

O primeiro número que chamou a atenção no resultado da Cielo foi o lucro líquido de R$ 635,3 milhões. Afinal, trata-se de um crescimento de 252% em relação ao mesmo período do ano passado.

Leia Também

Esse resultado, vale dizer, foi turbinado pela venda da empresa norte-americana MerchantE. Mas o lucro ajustado, que tira esse efeito da conta, também apresentou um avanço considerável de 112% e somou R$ 383 milhões.

“Nossa elevação na recomendação da ação para outperform (compra) foi impulsionada pela revisão para cima de nossas estimativas para o lucro líquido, que agora parecem conservadoras”, escreveram os analistas do Itaú BBA. O banco projeta um resultado de R$ 1,2 bilhão para a Cielo neste ano.

A companhia também mostrou um crescimento considerável de 34% no volume de transações com cartões nas maquininhas. O chamado TPV, no jargão da área, atingiu R$ 221 bilhões, o maior da história da empresa.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O volume em alta é importante porque mostra que a Cielo deixou de perder participação para a concorrência. Outra boa notícia é que a empresa conseguiu fazer isso sem canibalizar ainda mais o mercado.

Ao contrário, o chamado yield — percentual das vendas nas maquininhas que se transformam em receita para a companhia — subiu de 0,67% para 0,71% no trimestre. Na comparação com o mesmo período do ano passado, porém, o yield teve uma pequena queda.

Por fim, o aumento das despesas em um ritmo menor que o da inflação do período foi outro fator que agradou no balanço e ajudou a impulsionar as ações.

O que não agradou: perda de clientes (e de presidente)

Para quem quer enxergar o copo da Cielo meio vazio, duas notícias chamaram a atenção. A primeira foi a continuidade de uma tendência que a empresa ainda não conseguiu quebrar desde o acirramento da guerra das maquinhas: a perda de clientes.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A base da companhia encerrou o segundo trimestre em 1,109 milhão, uma redução de 15% em relação ao mesmo período do ano passado.

Por outro lado, o ritmo de perda de clientes desacelerou na comparação com os três primeiros meses do ano, e até apresentou um pequeno avanço nos varejistas de menor porte, onde as margens são melhores.

O que também chamou a atenção do mercado foi anúncio da saída de Gustavo Sousa do cargo de CEO da Cielo. Apontado como um dos responsáveis pela virada da companhia, Sousa entrou na Cielo como diretor financeiro e assumiu o comando em maio do ano passado.

Enquanto Bradesco e Banco do Brasil buscam um novo CEO para a empresa, Renata Andrade Daltro dos Santos, atual vice-presidente comercial de grandes contas, assume interinamente a presidência da Cielo.

Assista também: O que fazer com as ações da Oi (OIBR3)

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
BALANÇO DA SEMANA

Maiores altas e maiores quedas do Ibovespa: mesmo com tombo de mais de 7% na sexta, CVC (CVCB3) teve um dos maiores ganhos da semana

23 de novembro de 2025 - 14:21

Cogna liderou as maiores altas do índice, enquanto MBRF liderou as maiores quedas; veja o ranking completo e o balanço da bolsa na semana

ADEUS À B3

JBS (JBSS3), Carrefour (CRFB3), dona do BK (ZAMP3): As empresas que já deixaram a bolsa de valores brasileira neste ano, e quais podem seguir o mesmo caminho

22 de novembro de 2025 - 13:32

Além das compras feitas por empresas fechadas, recompras de ações e idas para o exterior também tiraram papéis da B3 nos últimos anos

FEITO INÉDITO

A nova empresa de US$ 1 trilhão não tem nada a ver com IA: o segredo é um “Ozempic turbinado”

21 de novembro de 2025 - 18:03

Com vendas explosivas de Mounjaro e Zepbound, Eli Lilly se torna a primeira empresa de saúde a valer US$ 1 trilhão

MERCADOS HOJE

Maior queda do Ibovespa: por que as ações da CVC (CVCB3) caem mais de 7% na B3 — e como um dado dos EUA desencadeou isso

21 de novembro de 2025 - 17:07

A combinação de dólar forte, dúvida sobre o corte de juros nos EUA e avanço dos juros futuros intensifica a pressão sobre companhia no pregão

MERCADOS HOJE

Nem retirada das tarifas salva: Ibovespa recua e volta aos 154 mil pontos nesta sexta (21), com temor sobre juros nos EUA

21 de novembro de 2025 - 16:08

Índice se ajusta à baixa dos índices de ações dos EUA durante o feriado e responde também à queda do petróleo no mercado internacional; entenda o que afeta a bolsa brasileira hoje

BAITA DOR DE CABEÇA

O erro de R$ 1,1 bilhão do Grupo Mateus (GMAT3) que custou o dobro para a varejista na bolsa de valores

21 de novembro de 2025 - 14:10

A correção de mais de R$ 1,1 bilhão nos estoques expôs fragilidades antigas nos controles do Grupo Mateus, derrubou o valor de mercado da companhia e reacendeu dúvidas sobre a qualidade das informações contábeis da varejista

OPAS E INTERNACIONALIZAÇÃO

Debandada da B3: quando a onda de saída de empresas da bolsa de valores brasileira vai acabar?

21 de novembro de 2025 - 6:18

Com OPAs e programas de recompras de ações, o número de empresas e papéis disponíveis na B3 diminuiu muito no último ano. Veja o que leva as empresas a saírem da bolsa, quando esse movimento deve acabar e quais os riscos para o investidor

VIRADA NOS MERCADOS

Medo se espalha por Wall Street depois do relatório de emprego dos EUA e nem a “toda-poderosa” Nvidia conseguiu impedir

20 de novembro de 2025 - 15:59

A criação de postos de trabalho nos EUA veio bem acima do esperado pelo mercado, o que reduz chances de corte de juros pelo Federal Reserve (Fed) em dezembro; bolsas saem de alta generalizada para queda em uníssono

DADO DE EMPREGO

Depois do hiato causado pelo shutdown, Payroll de setembro vem acima das expectativas e reduz chances de corte de juros em dezembro

20 de novembro de 2025 - 12:15

Os Estados Unidos (EUA) criaram 119 mil vagas de emprego em setembro, segundo o relatório de payroll divulgado nesta quinta-feira (20) pelo Departamento do Trabalho

MERCADOS LÁ FORA

Sem medo de bolha? Nvidia (NVDC34) avança 5% e puxa Wall Street junto após resultados fortes — mas ainda há o que temer

20 de novembro de 2025 - 11:06

Em pleno feriado da Consciência Negra, as bolsas lá fora vão de vento em poupa após a divulgação dos resultados da Nvidia no terceiro trimestre de 2025

WHAT A WEEK, HUH?

Com R$ 480 milhões em CDBs do Master, Oncoclínicas (ONCO3) cai 24% na semana, apesar do aumento de capital bilionário

20 de novembro de 2025 - 9:32

A companhia vive dias agitados na bolsa de valores, com reação ao balanço do terceiro trimestre, liquidação do Banco Master e aprovação da homologação do aumento de capital

NÃO ENGATOU

Braskem (BRKM5) salta quase 10%, mas fecha com ganho de apenas 0,6%: o que explica o vai e vem das ações hoje?

19 de novembro de 2025 - 18:49

Mercado reagiu a duas notícias importantes ao longo do dia, mas perdeu força no final do pregão

COMPRA OU VENDE?

SPX reduz fatia na Hapvida (HAPV3) em meio a tombo de quase 50% das ações no ano

19 de novembro de 2025 - 17:40

Gestora informa venda parcial da posição nas ações e mantém derivativos e operações de aluguel

VAI CAIR NA CONTA?

Dividendos: Banco do Brasil (BBAS3) antecipa pagamento de R$ 261,6 milhões em JCP; descubra quem entra no bolo

19 de novembro de 2025 - 11:33

Apesar de o BB ter terminado o terceiro trimestre com queda de 60% no lucro líquido ajustado, o banco não está deixando os acionistas passarem fome de proventos

EFEITOS DO IMBRÓGLIO

Liquidação do Banco Master respinga no BGR B32 (BGRB11); entenda os impactos da crise no FII dono do “prédio da baleia” na Av. Faria Lima

19 de novembro de 2025 - 10:20

O Banco Master, inquilino do único ativo presente no portfólio do FII, foi liquidado pelo Banco Central por conta de uma grave crise de liquidez

OPORTUNIDADES OU ARMADILHA?

Janela de emissões de cotas pelos FIIs foi reaberta? O que representa o atual boom de ofertas e como escapar das ciladas

19 de novembro de 2025 - 6:02

Especialistas da EQI Research, Suno Research e Nord Investimentos explicam como os cotistas podem fugir das armadilhas e aproveitar as oportunidades em meio ao boom das emissões de cotas dos fundos imobiliários

ALTA COM DESCONFORTO

Mesmo com Ibovespa em níveis recordes, gestores ficam mais cautelosos, mostra BTG Pactual

18 de novembro de 2025 - 15:22

Pesquisa com gestores aponta queda no otimismo, desconforto com valuations e realização de lucros após sequência histórica de altas do mercado brasileiro

DEPOIS DA LIQUIDAÇÃO EXTRAJUDICIAL

Com quase R$ 480 milhões em CDBs do Banco Master, Oncoclínicas (ONCO3) cai mais de 10% na bolsa

18 de novembro de 2025 - 11:41

As ações da companhia recuaram na bolsa depois de o BC determinar a liquidação extrajudicial do Master e a PF prender Daniel Vorcaro

ONDA DE REVISÕES CONTINUA

Hapvida (HAPV3) lidera altas do Ibovespa após tombo da semana passada, mesmo após Safra rebaixar recomendação

17 de novembro de 2025 - 15:53

Papéis mostram recuperação após desabarem mais de 40% com balanço desastroso no terceiro trimestre, mas onda de revisões de recomendações por analistas continua

REAÇÃO AOS BALANÇOS

Maiores quedas do Ibovespa: Rumo (RAIL3), Raízen (RAIZ4) e Cosan (CSAN3) sofrem na bolsa. O que acontece às empresas de Rubens Ometto?

17 de novembro de 2025 - 15:15

Trio do grupo Cosan despenca no Ibovespa após balanços fracos e maior pressão sobre a estrutura financeira da Raízen

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar