As ações da Cielo (CIEL3) já subiram 74% neste ano. Para o JP Morgan, o papel pode avançar ainda mais
O banco americano revisou o preço das ações da Cielo (CIEL3) para R$ 5,50, um potencial de valorização de 44,3%; a recomendação é de compra

Uma das ações com o pior desempenho do Ibovespa nos últimos anos, a Cielo (CIEL3) dá sinais de recuperação. O banco JP Morgan, que recentemente já tinha elevado a recomendação das ações para compra, ajustou para cima o preço-alvo dos papéis, de R$ 5,00 para R$ 5,50 em dezembro de 2023 — um potencial de valorização de 44,3% em relação ao fechamento de quarta-feira (6).
A mudança acontece diante da expectativa para o balanço referente ao segundo trimestre da Cielo, que deve ser divulgado no mês que vem. Nas estimativas da instituição, o lucro da empresa deve subir 14% neste ano, chegando a R$ 968 milhões — entre abril e junho, o lucro deve chegar a R$ 240 milhões .
Em relatório, os analistas do banco afirmam que a revisão ocorreu principalmente por conta do maior volume de transações no setor, algo que beneficia a Cielo, além do negócio de emissões da Cateno — a joint-venture com o Banco do Brasil que atua na gestão de meios de pagamento.

As novas estimativas do JP Morgan também incorporam a venda da Merchant-E, empresa americana que oferece soluções de pagamento, por US$ 290 milhões. Para os analistas, o negócio deve gerar ganhos de R$ 20 milhões a R$ 40 milhões por trimestre para a Cielo a partir deste mês.
Além disso, a equipe do banco também vê como ponto positivo a estabilização da participação da empresa no mercado, que perdeu espaço para as concorrentes nos últimos cinco anos.
O relatório afirma que os números operacionais recentes da Cielo apontam para essa estabilidade, com capacidade de repasse de aumentos de preços no mercado e disciplina no controle de custos. A proximidade do fim do ciclo de alta da taxa de juros também deve beneficiar a empresa.
Leia Também
Veja também: Riscos para a economia no 2º semestre
Cielo (CIEL3): potencial de alta
Há menos de um mês, o BTG Pactual também havia revisado suas projeções para a Cielo (CIEL3), aumentando o preço-alvo dos papéis de R$ 4 para R$ 5 até o fim deste ano. Na avaliação do banco, são "um bom ativo para o curto prazo".
A mudança feita pelo BTG Pactual aconteceu após uma reunião com os executivos da empresa — e, também, depois da análise dos resultados trimestrais das concorrentes Stone e PagSeguro. No relatório, o banco apontava “volumes mais fortes que o esperado e uma dinâmica de preços mais favorável” como justificativas para a postura otimista.
Recorde de vendas e retorno ao Minha Casa Minha Vida: é hora de comprar Eztec (EZTC3)? Os destaques da prévia do 3T25
BTG destaca solidez nos números e vê potencial de valorização nas ações, negociadas a 0,7 vez o valor patrimonial, após a Eztec registrar o maior volume de vendas brutas da sua história e retomar lançamentos voltados ao Minha Casa Minha Vida
Usiminas (USIM5) lidera os ganhos do Ibovespa e GPA (PCAR3) é a ação com pior desempenho; veja as maiores altas e quedas da semana
Bolsa se recuperou e retornou aos 143 mil pontos com melhora da expectativa para negociações entre Brasil e EUA
Como o IFIX sobe 15% no ano e captações de fundos imobiliários continuam fortes mesmo com os juros altos
Captações totalizam R$ 31,5 bilhões até o fim de setembro, 71% do valor captado em 2024 e mais do que em 2023 inteiro; gestores usam estratégias para ampliar portfólio de fundos
De operário a milionário: Vencedor da Copa BTG Trader operava “virado”
Agora milionário, trader operava sem dormir, após chegar do turno da madrugada em seu trabalho em uma fábrica
Apesar de queda com alívio nas tensões entre EUA e China, ouro tem maior sequência de ganhos semanais desde 2008
O ouro, considerado um dos ativos mais seguros do mundo, acumulou valorização de 5,32% na semana, com maior sequência de ganhos semanais desde setembro de 2008.
Roberto Sallouti, CEO do BTG, gosta do fundamento, mas não ignora análise técnica: “o mercado te deixa humilde”
No evento Copa BTG Trader, o CEO do BTG Pactual relembrou o início da carreira como operador, defendeu a combinação entre fundamentos e análise técnica e alertou para um período prolongado de volatilidade nos mercados
Há razão para pânico com os bancos nos EUA? Saiba se o país está diante de uma crise de crédito e o que fazer com o seu dinheiro
Mesmo com alertas de bancos regionais dos EUA sobre o aumento do risco de inadimplência de suas carteiras de crédito, o risco não parece ser sistêmico, apontam especialistas
Citi vê mais instabilidade nos mercados com eleições de 2026 e tarifas e reduz risco em carteira de ações brasileiras
Futuro do Brasil está mais incerto e analistas do Citi decidiram reduzir o risco em sua carteira recomendada de ações MVP para o Brasil
Kafka em Wall Street: Por que você deveria se preocupar com uma potencial crise nos bancos dos EUA
O temor de uma infestação no setor financeiro e no mercado de crédito norte-americano faz pressão sobre as bolsas hoje
B3 se prepara para entrada de pequenas e médias empresas na Bolsa em 2026 — via ações ou renda fixa
Regime Fácil prevê simplificação de processos e diminuição de custos para que companhias de menor porte abram capital e melhorem governança
Carteira ESG: BTG passa a recomendar Copel (CPLE6) e Eletrobras (ELET3) por causa de alta no preço de energia; veja as outras escolhas do banco
Confira as dez escolhas do banco para outubro que atendem aos critérios ambientais, sociais e de governança corporativa
Bolsa em alta: oportunidade ou voo de galinha? O que você precisa saber sobre o Ibovespa e as ações brasileiras
André Lion, sócio e CIO da Ibiuna, fala sobre as perspectivas para a Bolsa, os riscos de 2026 e o impacto das eleições presidenciais no mercado
A estratégia deste novo fundo de previdência global é investir somente em ETFs — entenda como funciona o novo ativo da Investo
O produto combina gestão passiva, exposição internacional e benefícios tributários da previdência em uma carteira voltada para o longo prazo
De fundo imobiliário em crise a ‘Pacman dos FIIs’: CEO da Zagros revela estratégia do GGRC11 — e o que os investidores podem esperar daqui para frente
Prestes a se unir à lista de gigantes do mercado imobiliário, o GGRC11 aposta na compra de ativos com pagamento em cotas. Porém, o executivo alerta: a estratégia não é para qualquer um
Dólar fraco, ouro forte e bolsas em queda: combo China, EUA e Powell ditam o ritmo — Ibovespa cai junto com S&P 500 e Nasdaq
A expectativa por novos cortes de juros nos EUA e novos desdobramentos da tensão comercial entre as duas maiores economias do mundo mexeram com os negócios aqui e lá fora nesta terça-feira (14)
IPO reverso tem sido atalho das empresas para estrear na bolsa durante seca de IPOs; entenda do que se trata e quais os riscos para o investidor
Velocidade do processo é uma vantagem, mas o fato de a estreante não precisar passar pelo crivo da CVM levanta questões sobre a governança e a transparência de sua atuação
Ainda mais preciosos: ouro atinge novo recorde e prata dispara para máxima em décadas
Tensões fiscais e desconfiança em moedas fortes como o dólar levam investidores a buscar ouro e prata
Sparta mantém posição em debêntures da Braskem (BRKM5), mas fecha fundos isentos para não prejudicar retorno
Gestora de crédito privado encerra captação em fundos incentivados devido ao excesso de demanda
Bolsa ainda está barata, mas nem tanto — e gringos se animam sem pôr a ‘mão no fogo’: a visão dos gestores sobre o mercado brasileiro
Pesquisa da Empiricus mostra que o otimismo dos gestores com a bolsa brasileira segue firme, mas perdeu força — e o investidor estrangeiro ainda não vem em peso
Bitcoin (BTC) recupera os US$ 114 mil após ‘flash crash’ do mercado com Donald Trump. O que mexe com as criptomoedas hoje?
A maior criptomoeda do mundo voltou a subir nesta manhã, impulsionando a performance de outros ativos digitais; entenda a movimentação