Banho de sangue lava Wall Street e S&P 500 tem o pior semestre em mais de 50 anos; saiba o que aconteceu
O combo de péssimas notícias também fez o S&P 500 e o Dow Jones terem o pior período de três meses desde o primeiro trimestre de 2020, marcado pelo auge da pandemia de covid-19

Um verdadeiro banho de sangue lavou Wall Street no primeiro semestre — a ponto de o S&P 500 terminar os primeiros seis meses do ano com a pior performance em mais de 50 anos.
Motivos não faltaram para tirar o sono dos investidores nesse período: aceleração da inflação nos EUA e aumento agressivo dos juros pelo Federal Reserve, guerra entre Rússia e Ucrânia e bloqueios contra a covid-19 na China.
Esse combo de péssimas notícias também fez o S&P 500 e o Dow Jones terem o pior período de três meses desde o primeiro trimestre de 2020, marcado pelo auge da pandemia de covid-19.
Já o Nasdaq caiu mais de 20% nos últimos três meses, na pior performance desde 2008.
Confira a variação e a pontuação dos três principais índices da bolsa dos EUA no fechamento:
- Dow Jones: -0,80%, 30.779,71 pontos
- S&P 500: -0,86%, 3.786,03 pontos
- Nasdaq: -1,33%, 11.028,74 pontos
E hoje, como o S&P 500 se comportou?
O S&P 500 reduziu algumas das perdas nesta quinta-feira (30), com o setor de energia liderando o mercado mais amplo sob pressão da queda dos preços do petróleo.
Leia Também
Mais cedo, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e aliados, incluindo a Rússia, disseram que manteriam o plano de produção anunciado anteriormente.
Após dois dias de reuniões, o grupo conhecido como Opep+ disse que aumentaria a produção de agosto para 648.000 barris por dia — volume inalterado em relação a um acordo anterior firmado no início deste mês.
As ações de tecnologia reduziram algumas perdas, mas continuaram sendo um obstáculo, mesmo quando os juros dos títulos do Tesouro dos EUA caíram após novos sinais de que o crescimento econômico está desacelerando.
Os juros dos títulos de dez anos do Tesouro dos EUA caíram abaixo de 3% depois que dados mostraram que os gastos do consumidor norte-americano são menos robustos do que muitos acreditam — o que alimentou temores de recessão e ofuscou uma aceleração mais lenta do que o esperado da inflação.
Bolsas na Europa
Assim como o S&P 500, as bolsas europeias fecharam em baixa nesta quinta-feira, com todos os principais índices da região em queda no último dia de negociação do primeiro semestre do ano.
O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em queda de 1,6% com todos os setores em território negativo. Os bancos caíram 2,8% após um supervisor bancário na zona do euro pedir aos credores que avaliassem os riscos de recessão.
O índice de referência encerrou o segundo trimestre do ano com queda de 9% — o pior período de três meses desde o início da pandemia, em 2020. No acumulado do ano, o índice caiu 16,6%.
- Londres: -1,96%
- Paris: -1,80%
- Frankfurt: -1,69%
Inflação americana derruba Wall Street e Ibovespa cai mais de 2%; dólar vai a R$ 5,18 com pressão sobre o Fed
Com o Nasdaq em queda de 5% e demais índices em Wall Street repercutindo negativamente dados de inflação, o Ibovespa não conseguiu sustentar o apetite por risco
Esquenta dos mercados: Bolsas internacionais sobem em dia de inflação dos EUA; Ibovespa deve acompanhar cenário internacional e eleições
Com o CPI dos EUA como o grande driver do dia, a direção das bolsas após a divulgação dos dados deve se manter até o encerramento do pregão
CCR (CCRO3) já tem novos conselheiros e Roberto Setubal está entre eles — conheça a nova configuração da empresa
Além do novo conselho de administração, a Andrade Gutierrez informou a conclusão da venda da fatia de 14,86% do capital da CCR para a Itaúsa e a Votorantim
Expectativa por inflação mais branda nos Estados Unidos leva Ibovespa aos 113.406 pontos; dólar cai a R$ 5,09
O Ibovespa acompanhou a tendência internacional, mas depois de sustentar alta de mais de 1% ao longo de toda a sessão, o índice encerrou a sessão em alta
O Mubadala quer mesmo ser o novo rei do Burger King; fundo surpreende mercado e aumenta oferta pela Zamp (BKBR3)
Valor oferecido pelo fundo aumentou de R$ 7,55 para R$ 8,31 por ação da Zamp (BKBR3) — mercado não acreditava em oferta maior
Esquenta dos mercados: Inflação dos EUA não assusta e bolsas internacionais começam semana em alta; Ibovespa acompanha prévia do PIB
O exterior ignora a crise energética hoje e amplia o rali da última sexta-feira
Vale (VALE3) dispara mais de 10% e anota a maior alta do Ibovespa na semana, enquanto duas ações de frigoríficos dominam a ponta negativa do índice
Por trás da alta da mineradora e da queda de Marfrig (MRFG3) e Minerva (BEEF3) estão duas notícias vindas da China
Magalu (MGLU3) cotação: ação está no fundo do poço ou ainda é possível cair mais? 5 pontos definem o futuro da ação
Papel já alcançou máxima de R$ 27 há cerca de dois anos, mas hoje é negociado perto dos R$ 4. Hoje, existem apenas 5 fatores que você deve olhar para ver se a ação está em ponto de compra ou venda
Commodities puxam Ibovespa, que sobe 1,3% na semana; dólar volta a cair e vai a R$ 5,14
O Ibovespa teve uma semana marcada por expectativas para os juros e inflação. O dólar à vista voltou a cair após atingir máximas em 20 anos
Esquenta dos mercados: Inflação e eleições movimentam o Ibovespa enquanto bolsas no exterior sobem em busca de ‘descontos’ nas ações
O exterior ignora a crise energética e a perspectiva de juros elevados faz as ações de bancos dispararem na Europa
BCE e Powell trazem instabilidade à sessão, mas Ibovespa fecha o dia em alta; dólar cai a R$ 5,20
A instabilidade gerada pelos bancos centrais gringos fez com o Ibovespa custasse a se firmar em alta — mesmo com prognósticos melhores para a inflação local e uma desinclinação da curva de juros.
Esquenta dos mercados: Decisão de juros do BCE movimenta as bolsas no exterior enquanto Ibovespa digere o 7 de setembro
Se o saldo da Independência foi positivo para Bolsonaro e negativo aos demais concorrentes — ou vice-versa —, só o tempo e as pesquisas eleitorais dirão
Ibovespa cede mais de 2% com temor renovado de nova alta da Selic; dólar vai a R$ 5,23
Ao contrário do que os investidores vinham precificando desde a última reunião do Copom, o BC parece ainda não estar pronto para interromper o ciclo de aperto monetário – o que pesou sobre o Ibovespa
Em transação esperada pelo mercado, GPA (PCAR3) prepara cisão do Grupo Éxito, mas ações reagem em queda
O fato relevante com a informação foi divulgado após o fechamento do mercado ontem, quando as ações operaram em forte alta de cerca de 10%, liderando os ganhos do Ibovespa na ocasião
Atenção, investidor: Confira como fica o funcionamento da B3 e dos bancos durante o feriado de 7 de setembro
Não haverá negociações na bolsa nesta quarta-feira. Isso inclui os mercados de renda variável, renda fixa privada, ETFs de renda fixa e de derivativos listados
Esquenta dos mercados: Bolsas no exterior deixam crise energética de lado e investidores buscam barganhas hoje; Ibovespa reage às falas de Campos Neto
Às vésperas do feriado local, a bolsa brasileira deve acompanhar o exterior, que vive momentos tensos entre Europa e Rússia
Ibovespa ignora crise energética na Europa e vai aos 112 mil pontos; dólar cai a R$ 5,15
Apesar da cautela na Europa, o Ibovespa teve um dia de ganhos, apoiado na alta das commodities
Crise energética em pleno inverno assusta, e efeito ‘Putin’ faz euro renovar mínima abaixo de US$ 1 pela primeira vez em 20 anos
O governo russo atribuiu a interrupção do fornecimento de gás a uma falha técnica, mas a pressão inflacionária que isso gera derruba o euro
Boris Johnson de saída: Liz Truss é eleita nova primeira-ministra do Reino Unido; conheça a ‘herdeira’ de Margaret Thatcher
Aos 47 anos, a política conservadora precisa liderar um bloco que encara crise energética, inflação alta e reflexos do Brexit
Esquenta dos mercados: Bolsas internacionais caem com crise energética no radar; Ibovespa acompanha calendário eleitoral hoje
Com o feriado nos EUA e sem a operação das bolsas por lá, a cautela deve prevalecer e a volatilidade aumentar no pregão de hoje