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Camille Lima

Camille Lima

Repórter de bancos e empresas no Seu Dinheiro. Bacharel em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS). Já passou pela redação do TradeMap.

POBRES RICAÇOS RUSSOS

Sanções contra Putin já bloquearam US$ 30 bilhões das fortunas dos maiores bilionários da Rússia — mas não é só isso

Em 100 dias, a força-tarefa global REPO congelou em torno de US$ 300 bilhões em ativos do banco central russo

Camille Lima
Camille Lima
30 de junho de 2022
13:25 - atualizado às 15:17
NÃO USAR - O presidente da Rússia, Vladimir Putin
O presidente da Rússia, Vladimir Putin -

Se teve uma coisa que o Ocidente não hesitou em fazer foi criar sanções contra Vladimir Putin após a invasão da Ucrânia. Mas se o presidente russo pensou que apenas ele seria punido, ele estava bem enganado — as sanções miram também as fortunas dos oligarcas ligados a Putin e até mesmo as reservas do banco central da Rússia.

Os Estados Unidos se uniram à Austrália, Alemanha, Canadá, França, Grã-Bretanha, Itália, Japão e à Comissão Europeia para criar a Força-Tarefa de Elites, Proxies e Oligarcas Russas (REPO) em meados de março. 

Após 100 dias de sua criação, a força-tarefa global já congelou mais de US$ 330 bilhões em ativos de bilionários russos sancionados e do banco central do país.

A força-tarefa e as sanções contra a Rússia

No caso dos oligarcas, o montante bloqueado superou os US$ 30 bilhões. Já o banco central russo se encontra com mais de US$ 300 bilhões em ativos congelados, segundo a REPO.

Mas a força-tarefa não foi atrás apenas do dinheiro: a organização apreendeu iates, navios e imóveis de luxo dos russos sancionados. 

No caso dos barcos, já foram confiscados o Amadea, um navio de US$ 300 milhões do bilionário russo Suleiman Kerimov, e o Tango, de US$ 90 milhões.

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Apesar do valor bilionário já confiscado, a atuação da organização para isolar a Rússia e acabar com a guerra na Ucrânia ainda não chegou ao fim.

“Nos próximos meses, os membros da REPO continuarão a rastrear os ativos sancionados russos. Juntos, garantiremos que nossas sanções continuem a impor custos à Rússia por sua agressão contínua na Ucrânia”, disse o grupo em anúncio. 

A REPO ainda destacou que, ao mesmo tempo em que quer maximizar o efeito nas sanções sobre os russos, a organização luta para proteger a população dos impactos nos mercados globais de commodities e de alimentos.

Os oligarcas russos mais impactados pelas sanções

Apesar de não terem chegado ao fim, as sanções ocidentais já reduziram consideravelmente as fortunas dos oligarcas russos. Confira a seguir os casos de maior impacto.

Vladimir Potanin

Imagine ocupar o top 10 dos homens mais ricos do mundo inteiro. Essa era a situação em que Vladimir Potanin se encontrava antes do começo da guerra na Ucrânia.

Formado pelo Instituto de Relações Internacionais de Moscou, Potanin trabalhou para o Ministério de Comércio Exterior da extinta União Soviética. Quando a Cortina de Ferro caiu, ele virou banqueiro. 

Atualmente com 61 anos de idade, Vladimir é considerado o homem mais rico da Rússia e é considerado próximo do presidente Putin pelo Departamento de Tesouro dos EUA.

Após quatro meses desde o início dos conflitos no Leste Europeu, Potanin despencou para o 97º lugar na lista dos maiores bilionários do planeta. 

Hoje, a fortuna do homem mais rico da Rússia é estimada em US$ 29,5 bilhões, segundo ranking atualizado em tempo real pela Forbes.

Leonid Mikhelson

Logo em seguida, temos Leonid Mikhelson, de 66 anos de idade. O russo é engenheiro de formação e fez carreira em companhias estatais soviéticas, sendo diretor-geral da NOVA durante a privatização. 

A empresa de produção de gás natural transformou-se em Novatek, na qual é o fundador e presidente.

Atualmente, o patrimônio de Mikhelson é avaliado em US$ 27 bilhões, o que o torna o 130º homem mais rico do mundo e o segundo maior bilionário da Rússia.

Alexei Mordashov

Há pouco tempo, Alexei Mordashov dividia com Mikhelson o segundo lugar entre os bilionários russos, mas sua fortuna caiu drasticamente após as sanções.

Formado no Instituto de Engenharia e Economia de Leningrado, Mordashov fez fortuna à época das privatizações. O russo foi diretor financeiro de uma metalúrgica em 1992 e CEO da siderúrgica Severstal por 19 anos, até 2015.

Após as punições impostas pela guerra na Ucrânia, Alexei transferiu a propriedade de ativos importantes. Hoje, sua fortuna é apenas a 138ª maior do mundo, avaliada em aproximadamente US$ 19,9 bilhões.

*Com informações de Business Insider

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