Ação do Banco do Brasil (BBAS3) ainda está barata e Itaú BBA revisa preço-alvo para cima
Destaque da temporada de balanços, o Banco do Brasil conta com recomendação de compra de suas ações da ampla maioria dos analistas
Anos de eleição costumam afastar investidores das estatais, mas uma empresa em particular está fazendo brilhar os olhos dos analistas: o Banco do Brasil (BBAS3).
Destaque positivo e com honras na temporada de balanços mais recente, o banco público conta com recomendação de compra de suas ações da ampla maioria dos analistas.
Um deles, o Itaú BBA, acaba de incorporar os resultados do Banco do Brasil na sua análise. Isso provocou revisão para cima da projeção para o preço-alvo das ações e também dos números operacionais.
O preço-alvo passou de R$ 44 por ação para R$ 53, um potencial de valorização de 27,8% considerando o fechamento de ontem (22). Nesta terça-feira, BBAS3 sobe mais de 2%.
“O Banco do Brasil reportou um dos trimestres mais fortes da sua história no 2T22 e nós não achamos que para por aí”, escreveram os analistas do Itaú BBA em relatório.
Ao que tudo indica, o Investor Day do Banco do Brasil, marcado para 22 de setembro, deverá atrair forte interesse dos investidores.
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Novas estimativas para o Banco do Brasil
Para a operação do BB neste ano, o Itaú BBA elevou a estimativa de lucro líquido recorrente de R$ 26 bilhões para R$ 30,2 bilhões. Para o ano que vem, a revisão foi de R$ 27,9 bilhões para R$ 34,6 bilhões.
A previsão para a rentabilidade sobre o patrimônio líquido (ROAE) também subiu. Para 2022, a estimativa do Itaú BBA passou de 16,8% para 19,7%, enquanto para 2023 foi de 16,2% para 20,2%.
“A ação ainda está barata a 0,66 vezes o preço/valor contábil (P/B) e 3,4 vezes o Preço/Lucro (P/E) estimado para 2023 para um rendimento de dividendos de 13%”, afirmou o Itaú BBA.
Relembre o balanço
Vale lembrar que, no segundo trimestre de 2022, o banco registrou lucro líquido recorrente de R$ 7,803 bilhões. O resultado representa um forte aumento de 54,8% em relação ao mesmo período de 2021.
O resultado deixou no chinelo as projeções do mercado, que apontavam para um lucro de R$ 6,203 bilhões, de acordo com dados da Bloomberg.
Mais do que isso: com uma rentabilidade sobre o patrimônio líquido (ROAE) de 20,6%, o Banco do Brasil enfim cumpriu o objetivo traçado pela instituição de se equiparar com os concorrentes privados.
O indicador de rentabilidade do Banco do Brasil superou o do Bradesco (18,1%) e ficou pouco abaixo de Santander Brasil e Itaú Unibanco, ambos com 20,8%.
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