A cardiologista Ludhmila Hajjar afirmou, nesta segunda-feira (15), que não aceitou o convite do presidente Jair Bolsonaro para assumir o Ministério da Saúde. Quem noticiou primeiro foi o blog da jornalista Andreia Sadi, da TV Globo.
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Em entrevista ao canal CNN, a médica citou "pontos de divergência com o governo" para justificar a recusa.
A médica teria a simpatia de congressistas, mas acabou perdendo a preferência de Jair Bolsonaro após serem divulgadas críticas que teria feito ao governo federal em seu passado recente.
Hajjar teria sofrido ataques nas redes sociais por perfis bolsonaristas, após defender o isolamento social, o uso de máscara e afirmar que não existe tratamento precoce contra a Covid, opiniões essas que vão na contramão do discurso do governo federal, que se vê pressionado para uma saída do atual ministro da Saúde, Eduardo Pazuello.
Queiroga entra em cena
Após ter ouvido a recusa de Ludhmila Hajjar, o presidente Jair Bolsonaro se reuniu, na tarde desta segunda, com o presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia, o médico Marcelo Queiroga.
Queiroga também seria a favor do isolamento social e do uso de máscaras, mas teria mais jogo de cintura para criar um projeto que não contrariasse tanto as convicções do presidente.
Até a última atualização desta matéria, a reunião ainda não havia terminado.