‘Bolsonaro não dormiu ontem’: Lula comemora liderança nas pesquisas e atribui assassinato de petista a presidente ‘genocida’
O candidato do PT afirmou que o presidente não consegue convencer a população mesmo com gastos eleitoreiros altos

A distância entre Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) na disputa presidencial é a menor de maior do ano passado, segundo indica o último Datafolha. Apesar disso, o ex-presidente comemorou a liderança, com 45% das intenções de voto no primeiro turno.
Lula declarou que "Bolsonaro não dormiu na noite de ontem”. O petista afirmou neste sábado (10) que o presidente não convence a população mesmo com gastos eleitoreiros altos: “Eu quero que ele saiba que ele pode dar o dinheiro do mundo que ele não vai comprar a consciência de 515 milhões de brasileiros."
E o levantamento do Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe) divulgado hoje indica que o candidato do PT pode estar certo. Lula tem 44% das intenções de voto, contra 36% de Bolsonaro.
Em relação ao levantamento anterior, divulgado no dia 3, Bolsonaro oscilou 1 ponto porcentual para cima, dentro da margem de erro. Lula manteve o mesmo índice.
O Ipespe testou ainda um cenário de segundo turno entre os candidatos. Neste caso, o ex-presidente tem 52% das intenções de voto, contra 39% de Bolsonaro. Lula oscilou um ponto para baixo, enquanto Bolsonaro oscilou um ponto para cima. Em ambos os casos, a variação se deu dentro da margem de erro.
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Lula atribui assassinato de petista ao 'genocida Bolsonaro'
Além de comemorar a liderança nas pesquisas, o ex-presidente Lula também relembrou hoje a morte de Bendito Cardoso dos Santos, de 44 anos, assassinado por um apoiador do presidente Jair Bolsonaro na última quarta-feira (7).
"Se ele tem mulher e tem filho, o PT tem obrigação de saber todas as coisas para ajudar essa família que foi vítima do genocida chamado Bolsonaro", disse ele.
Lula afirmou ainda que tentou localizar a família da vítima em Mato Grosso e não conseguiu, então acionou o senador Paulo Rocha (PT) para ajudar na tarefa.
As declarações do petista foram dadas durante um comício em Taboão da Serra, no estado de São Paulo. O evento contou com a participação de Fernando Haddad, candidato do partido ao governo de São Paulo, e Márcio França (PSB), candidato ao Senado Federal, além do vice de Lula, Geraldo Alckmin (PSB).
*Com informações do Estadão Conteúdo
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