Bolsonaro diz que vai determinar reversão da bandeira de escassez hídrica em contas de luz
Bandeira da escassez hídrica foi anunciada em 31 de agosto como forma de financiar o acionamento de usinas térmicas em meio à crise hídrica, que compromete o nível dos reservatórios
O presidente Jair Bolsonaro afirmou ontem à noite que vai determinar ao ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, a reversão da bandeira "escassez hídrica", taxa adicional cobrada sobre a conta de luz dos brasileiros.
"Dói a gente autorizar o ministro Bento decretar bandeira vermelha, dói no coração, sabemos as dificuldades da energia elétrica. Vou pedir para ele… Pedir, não, determinar a ele que volte à bandeira normal a partir do mês que vem", disse o chefe do Executivo no evento Conferência Global 2021 - Millenium, organizado por evangélicos.
A bandeira de escassez hídrica foi anunciada pelo governo em 31 de agosto como forma de financiar o acionamento de usinas térmicas em meio à crise hídrica, que compromete os reservatórios. "Deus nos ajudou agora com chuva, estávamos na iminência de um colapso. Não podíamos transmitir pânico à sociedade", disse o presidente, no evento, sobre a situação.
Sintomas de gripe
Bolsonaro participou presencialmente do evento, mesmo após ter dito em transmissão ao vivo nas redes sociais pouco antes que está no "auge de uma gripe".
Neste momento de pandemia de covid-19, a recomendação de especialistas é adotar o isolamento social em caso de sintomas gripais, ao menos até um teste que descarte a infecção pelo novo coronavírus. Até o momento, o Palácio do Planalto não informou novos testes do presidente.
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