Via volta a colaborar com Ebit/Nielsen e puxa faturamento do e-commerce para cima
Desde 2019, a consultoria apenas estimava os números da dona da Casas Bahia; com Via, dados do setor relativos ao ano passado aumentaram em 10%

A Via (VVAR3) voltou a colaborar com a Ebit/Nielsen, que mede os dados do varejo online, disse a empresa nesta quinta-feira (24). Desde 2019, a consultoria apenas estimava os números da dona da Casas Bahia.
A entrada de dados reais da companhia ao invés de dados estimados pela plataforma alterou a estimativa de tamanho do mercado de e-commerce brasileiro, que cresce 10% em relação ao reportado anteriormente.
"Até então, a Nielsen fazia uso de dados estimados de transações da Via, mas com a volta da participação da companhia no painel, foi possível constatar que a Via tem uma performance online expressivamente maior do que estava sendo estimado".
Via, em comunicado
O Ebit havia estimado anteriormente um faturamento de R$ 87 bilhões do varejo online em 2020, o que significa que os dados reais da Via devem aumentar em R$ 8,7 bilhões os ganhos do setor no ano passado.
A partir de julho, os dados diários de vendas das marcas da Via serão incluídos nos relatórios regulares do Ebit, que também recebeu os dados transacionais da companhia nos últimos dois anos.
A dona da Casas Bahia aumentou a presença digital nos últimos meses, em consequência de um processo de reestruturação iniciado em meados de 2019. A pandemia intensificou a digitalização, na Via e em todo o varejo, mas com as gigantes do setor ganhando mais espaço.
Leia Também
Azul (AZUL4) dá mais um passo no processo de recuperação judicial nos EUA — para isso, vai devolver mais aeronaves
Brasil participa de programa de descarbonização da indústria com investimento de US$ 250 milhões
Os papéis da companhia (VVAR3) refletem a mudança interna, acumulando uma alta de mais de 60% no último ano — eram negociados a R$ 15,77 nesta quinta. A Via vale R$ 20,1 bilhões na bolsa brasileira.
Em abril, a empresa deu mais passo em sua reestruturação ao anunciar a mudança de nome (anteriormente Via Varejo). Na ocasião, a empresa anunciou a abertura de uma "megaloja" na cidade de São Paulo e outras 120 lojas no restante do país neste ano.
À época, o CEO da empresa, Roberto Fulcherberguer, lembrou a projeção de parte de analistas do mercado, de que a penetração do e-commerce aumente dos atuais 8% para 19% em 2025. "À medida que o mercado for crescendo, ele passará pela Via", disse.
No balanço mais recente, do primeiro trimestre, a varejista informou que as vendas digitais ampliaram a participação em 23,4 pontos percentuais, chegando a 55,9% do total. O volume bruto de mercadoria (GMV) avançou 27%.
A varejista disse que o ritmo de vendas seguia forte no segundo trimestre, com continuidade de ganhos de participação de mercado - chegou a 16,7% em maio. A Via ainda teve lucro líquido de R$ 180 milhões no primeiro trimestre, 1.284% a mais do que no mesmo período do ano passado.
Apesar do bom desempenho, a XP falou em um cenário "desafiador" por causa forte concorrência, inclusive com players internacionais como Amazon e Alibaba. A recomendação era neutra para os papéis, com preço-alvo de R$ 20,0 por ação para o fim de 2021.
Do canteiro de obras ao mercado financeiro: como uma incorporadora de alto padrão conseguiu captar meio bilhão com títulos verdes
Tegra estrutura política de sustentabilidade e capta R$ 587 milhões com debêntures e CRI verdes; experiência aponta caminhos possíveis para o setor
Nelson Tanure contrata Rothschild para estruturar oferta pela Braskem (BRKM5), diz jornal
O empresário pretende adquirir a participação da Novonor indiretamente, comprando as ações da holding que controla a fatia da petroquímica
Alpargatas (ALPA4) fecha acordo com Eastman Group, que será distribuidora exclusiva da Havaianas nos Estados Unidos e Canadá
O acordo de distribuição marca uma mudança importante no modelo de operação da companhia na América do Norte
Eve, subsidiária da Embraer (EMBR3), fecha contrato bilionário para decolar com seus ‘carros voadores’ nos céus de São Paulo
Atualmente, a capital paulista possui mais de 400 helicópteros registrados e cerca de 2 mil decolagens e aterrissagens diárias
“Investir sem se preocupar com impacto é quase uma irresponsabilidade”, afirma Daniel Izzo, da Vox Capital
O sócio-fundador da primeira venture capital de impacto do país conta como o setor vem se desenvolvendo, quem investe e os principais desafios para a sua democratização
Após três anos da privatização, Eletrobras (ELET3) ainda não atingiu as expectativas do mercado; entenda o que está travando a ex-estatal
A companhia do setor elétrico avanços nesse período, contudo, o desempenho das ações ainda está aquém do esperado pelo mercado
Dividendos e JCP: saiba quanto a Multiplan (MULT3) vai pagar dessa vez aos acionistas e quem pode receber
A administradora de shopping center vai pagar proventos aos acionistas na forma de juros sobre capital próprio; confira os detalhes
Compra do Banco Master: BRB entrega documentação ao BC e exclui R$ 33 bi em ativos para diminuir risco da operação
O Banco Central tem um prazo de 360 dias para analisar a proposta e deliberar pela aprovação ou recusa
Prio (PRIO3): Santander eleva o preço-alvo e vê potencial de valorização de quase 30%, mas recomendação não é tão otimista assim
Analistas incorporaram às ações da petroleira a compra da totalidade do campo Peregrino, mas problemas em outro campo de perfuração acende alerta
Estreia na Nyse pode transformar a JBS (JBSS32) de peso-pesado brasileiro a líder mundial
Os papéis começaram a ser negociados nesta sexta-feira (13); Citi avalia catalisadores para os ativos e diz se é hora de comprar ou de esperar
Minerva (BEEF3) entra como terceira interessada na incorporação da BRF (BRFS3) pela Marfrig (MRFG3); saiba quais são os argumentos contrários
Empresa conseguiu autorização do Cade para contribuir com dados e pareceres técnicos
“Com Trump de volta, o greenwashing perde força”, diz o gestor Fabio Alperowitch sobre nova era climática
Para o gestor da fama re.capital, retorno do republicano à Casa Branca acelera reação dos ativistas legítimos e expõe as empresas oportunistas
Dividendos e JCP: Telefônica (VIVT3), Copasa (CSMG3) e Neoenergia (NEOE3) pagam R$ 1 bilhão em proventos; veja quem tem direito a receber
A maior fatia é da B3, a operadora da bolsa brasileira, que anunciou na noite desta quinta-feira (11) R$ 378,5 milhões em juros sobre capital próprio
Radar ligado: Embraer (EMBR3) prevê demanda global de 10,5 mil aviões em 20 anos; saiba qual região é a líder
A fabricante brasileira de aviões projeta o valor de mercado de todas as novas aeronaves em US$ 680 bilhões, avanço de 6,25% em relação ao ano anterior
Até o Nubank (ROXO34) vai pagar a conta: as empresas financeiras mais afetadas pelas mudanças tributárias do governo
Segundo analistas, os players não bancários, como Nubank, XP e B3, devem ser os principais afetados pelos novos impostos; entenda os efeitos para os balanços dos gigantes do setor
Dividendo de R$ 1,5 bilhão da Rumo (RAIL3) é motivo para ficar com o pé atrás? Os bancos respondem
O provento representa 70% do lucro líquido do último ano e é bem maior do que os R$ 350 milhões distribuídos na última década. Mas como fica a alavancagem?
O sinal de Brasília que faz as ações da Petrobras (PETR4) operarem na contramão do petróleo e subirem mais de 1%
A Prio e a PetroReconcavo operam em queda nesta quinta-feira (12), acompanhando os preços mais baixos do Brent no mercado internacional
Dia dos Namorados: por que nem a solteirice salva apps de relacionamento como Tinder e Bumble da crise de engajamento
Após a pandemia, dating apps tiveram uma queda grande no número de “pretendentes”, que voltaram antigo método de conhecer pessoas no mundo real
Bradesco (BBDC4) surpreende, mas o pior ficou para trás na Cidade de Deus? Mercado aumenta apostas nas ações e diretor revela o que esperar
Ações disparam após balanço e, dentro da recuperação “step by step”, banco mira retomar níveis de rentabilidade (ROE) acima do custo de capital
Despedida da Wilson Sons (PORT3) da bolsa: controladora registra OPA; veja valor por ação
Os acionistas que detém pelo menos 10% das ações em circulação têm 15 dias para requerer a realização de nova avaliação sobre o preço da OPA