TC prepara mais aquisições depois de levar a Economatica
Aquisição da Economatica ocorre em um momento de desconfiança de investidores; um dos questionamentos é sobre como a companhia irá rentabilizar o negócio.
Uma das empresas mais jovens da Bolsa brasileira, a plataforma TC (Traders Club) acaba de colocar para dentro a Economatica, consultoria com 35 anos tradicional do mercado, por R$ 40 milhões - é a terceira aquisição desde a abertura de capital. Capitalizada após a oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), realizada em julho, a plataforma garante que vai provar a tese de crescimento que apresentou aos investidores. E diz ter outros ativos sendo analisados na mesa.
Segundo o diretor de relações com investidores do TC, Pedro Machado, por trás da aquisição da Economatica, especializada em informações financeiras, está a construção de um ecossistema para o mercado, com o objetivo de facilitar a entrega de dados para os investidores tomarem decisões. Com a aquisição, os fundadores da Economatica, os irmãos Fernando, Gustavo e Otávio Exel, que já vinham buscando um comprador para o negócio, saem da empresa. Os funcionários da empresa, segundo Machado, serão mantidos.
A Economatica tem hoje 400 clientes, entre bancos, gestoras e faculdades, com um faturamento previsto de R$ 17,5 milhões para 2021.
O TC já tinha feito duas aquisições menores após o IPO, a Abalustre e RIWeb, ambos voltados ao segmento pessoa jurídica. Antes da capitalização, com a abertura de capital, também já tinha feito três compras, também pequenas. E a empresa afirma que não manterá o dinheiro parado. "Estamos olhando tudo que pode ter um encaixe natural com nossa plataforma", diz. O crescimento por meio de aquisições foi um dos principais temas da companhia durante as conversas com investidores no IPO.
Ações em baixa. O movimento mais ousado, com a compra da Economatica, ocorre em um momento de desconfiança de investidores sobre o negócio da empresa. Um dos questionamentos é sobre como a companhia irá rentabilizar o negócio que depende principalmente de investidores pessoas físicas. O Traders Club nasceu em 2015 como uma comunidade para troca de informações e análises de negócios na Bolsa exatamente entre investidores individuais, dentre eles muitos novatos na Bolsa.
Para o diretor de RI do TC, a empresa vai comprovar a tese que apresentou em seu IPO e isso vai tirar as desconfianças que investidores podem ter hoje sobre a companhia. "Estamos com uma equipe forte e vamos entregar (o que foi prometido no processo de IPO)", diz Machado. A leitura do mercado foi positiva com a aquisição. Ontem, dia que anunciou a transação, as ações fecharam em alta de cerca de 7,5%. Desde julho, quando ocorreu o IPO, o papel já perdeu cerca de 30%.
O sócio da Spiralem e especialista no setor de tecnologia Bruno Diniz afirma que a aquisição anunciada complementa o ecossistema do TC. "É um passo interessante para trazer mais experiência ao usuário, uma massa de dados maior que pode ser analisada", comenta.
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Diniz afirma que nesse mercado de plataforma de informações para investidores pessoas físicas, o TC tem como concorrente principal o Trademap, que também traz ferramentas e conteúdos para o investidor acompanhar o mercado em tempo real. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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