Petrobras (PETR4) conclui venda de duas elétricas; estatal já embolsou R$ 240 bilhões com negociação de ativos desde 2015
A petroleira recebeu R$ 155,6 milhões na negociação mais recente; apenas no terceiro trimestre deste ano, foram vendidos R$ 1,73 bilhão

A Petrobras (PETR4) concluiu nesta sexta-feira (5) a venda de suas participações em empresas de energia elétrica para para a Global Participações Energia (GPE). Segundo comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a estatal desfez-se de 20% da Termelétrica Potiguar S.A. (TEP) e de 40% da Companhia Energética Manauara S.A. (CEM) .
A petroleira recebeu R$ 155,6 milhões na negociação, sendo R$ 79,4 milhões pela TEP e R$ 76,2 milhões pela CEM. Ainda de acordo com o comunicado, a operação "está alinhada à estratégia de otimização do portfólio e à melhora de alocação do capital da companhia, visando à maximização de valor".
Um estudo elaborado pelo "Privatômetro", elaborado pelo Observatório Social da Petrobras (OSP), a venda de ativos da Petrobras já soma R$ 239,9 bilhões desde 2015. Apenas no terceiro trimestre deste ano, foram embolsados R$ 1,73 bilhão, alta de 3,6% em relação ao três meses anteriores.
Do total de ativos vendidos no trimestre, 80% foram adquiridos por empresas brasileiras, 16% por francesas e 3% por norte-americanas.
O destaque do período foi a venda da Refinaria Isaac Sabbá (Reman), em Manaus, no Amazonas. O negócio, acertado com o Grupo Atem, movimentou R$ 1,06 bilhão. Também foi vendida a participação acionária de 93,7% na empresa Breitener Energética, também no estado do Amazonas, para a Breitener Holding Participações, por R$ 328 milhões.
O cálculo inclui ainda a cessão da participação de 10% da estatal no campo de Lapa, no pré-sal da Bacia de Santos, para a Total Energies, por R$ 282 milhões. E a venda da fatia de 40% da companhia na empresa GNL Gemini Comercialização e Logística de Gás (GásLocal) para a White Martins Gases Industriais, por R$ 59 milhões.
Leia Também
“Analisando os totais desde 2015, percebemos que não houve alterações substanciais no último trimestre. Os países que se mantêm na lista dos cinco maiores compradores dos ativos vendidos pela Petrobras são o Canadá, em primeiro lugar, seguido pela França, Brasil, Noruega e Estados Unidos”, afirma o economista Eric Gil Dantas, do Instituto Brasileiro de Estudos Políticos e Sociais (Ibeps) e do OSP, Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), sindicato representante dos empregados..
Em termos setoriais, a maior parte dos desinvestimentos do terceiro trimestre, 61%, foi de ativos de refino. Em seguida aparecem ativos de distribuição e revenda (22%) e exploração e produção (17%). Mas, no acumulado desde 2015, os setores com mais ativos privatizados pela Petrobras foram os de exploração e produção (38%), transporte (30%),distribuição e revenda (23%) e refino (6%).
*Com informações do Estadão Conteúdo
Acionistas minoritários são favoráveis à fusão entre Marfrig (MRFG3) e BRF (BRFS3) — mas ainda há outras etapas para oficializar o casamento
Nos votos à distância reportados pela BRF, houve 35% favoráveis à fusão, ante 16% contrários
Do canteiro de obras ao mercado financeiro: como uma incorporadora de alto padrão conseguiu captar meio bilhão com títulos verdes
Tegra estrutura política de sustentabilidade e capta R$ 587 milhões com debêntures e CRI verdes; experiência aponta caminhos possíveis para o setor
Nelson Tanure contrata Rothschild para estruturar oferta pela Braskem (BRKM5), diz jornal
O empresário pretende adquirir a participação da Novonor indiretamente, comprando as ações da holding que controla a fatia da petroquímica
Alpargatas (ALPA4) fecha acordo com Eastman Group, que será distribuidora exclusiva da Havaianas nos Estados Unidos e Canadá
O acordo de distribuição marca uma mudança importante no modelo de operação da companhia na América do Norte
Eve, subsidiária da Embraer (EMBR3), fecha contrato bilionário para decolar com seus ‘carros voadores’ nos céus de São Paulo
Atualmente, a capital paulista possui mais de 400 helicópteros registrados e cerca de 2 mil decolagens e aterrissagens diárias
“Investir sem se preocupar com impacto é quase uma irresponsabilidade”, afirma Daniel Izzo, da Vox Capital
O sócio-fundador da primeira venture capital de impacto do país conta como o setor vem se desenvolvendo, quem investe e os principais desafios para a sua democratização
Após três anos da privatização, Eletrobras (ELET3) ainda não atingiu as expectativas do mercado; entenda o que está travando a ex-estatal
A companhia do setor elétrico avanços nesse período, contudo, o desempenho das ações ainda está aquém do esperado pelo mercado
Dividendos e JCP: saiba quanto a Multiplan (MULT3) vai pagar dessa vez aos acionistas e quem pode receber
A administradora de shopping center vai pagar proventos aos acionistas na forma de juros sobre capital próprio; confira os detalhes
Compra do Banco Master: BRB entrega documentação ao BC e exclui R$ 33 bi em ativos para diminuir risco da operação
O Banco Central tem um prazo de 360 dias para analisar a proposta e deliberar pela aprovação ou recusa
Prio (PRIO3): Santander eleva o preço-alvo e vê potencial de valorização de quase 30%, mas recomendação não é tão otimista assim
Analistas incorporaram às ações da petroleira a compra da totalidade do campo Peregrino, mas problemas em outro campo de perfuração acende alerta
Estreia na Nyse pode transformar a JBS (JBSS32) de peso-pesado brasileiro a líder mundial
Os papéis começaram a ser negociados nesta sexta-feira (13); Citi avalia catalisadores para os ativos e diz se é hora de comprar ou de esperar
Minerva (BEEF3) entra como terceira interessada na incorporação da BRF (BRFS3) pela Marfrig (MRFG3); saiba quais são os argumentos contrários
Empresa conseguiu autorização do Cade para contribuir com dados e pareceres técnicos
“Com Trump de volta, o greenwashing perde força”, diz o gestor Fabio Alperowitch sobre nova era climática
Para o gestor da fama re.capital, retorno do republicano à Casa Branca acelera reação dos ativistas legítimos e expõe as empresas oportunistas
Dividendos e JCP: Telefônica (VIVT3), Copasa (CSMG3) e Neoenergia (NEOE3) pagam R$ 1 bilhão em proventos; veja quem tem direito a receber
A maior fatia é da B3, a operadora da bolsa brasileira, que anunciou na noite desta quinta-feira (11) R$ 378,5 milhões em juros sobre capital próprio
Radar ligado: Embraer (EMBR3) prevê demanda global de 10,5 mil aviões em 20 anos; saiba qual região é a líder
A fabricante brasileira de aviões projeta o valor de mercado de todas as novas aeronaves em US$ 680 bilhões, avanço de 6,25% em relação ao ano anterior
Até o Nubank (ROXO34) vai pagar a conta: as empresas financeiras mais afetadas pelas mudanças tributárias do governo
Segundo analistas, os players não bancários, como Nubank, XP e B3, devem ser os principais afetados pelos novos impostos; entenda os efeitos para os balanços dos gigantes do setor
Dividendo de R$ 1,5 bilhão da Rumo (RAIL3) é motivo para ficar com o pé atrás? Os bancos respondem
O provento representa 70% do lucro líquido do último ano e é bem maior do que os R$ 350 milhões distribuídos na última década. Mas como fica a alavancagem?
O sinal de Brasília que faz as ações da Petrobras (PETR4) operarem na contramão do petróleo e subirem mais de 1%
A Prio e a PetroReconcavo operam em queda nesta quinta-feira (12), acompanhando os preços mais baixos do Brent no mercado internacional
Dia dos Namorados: por que nem a solteirice salva apps de relacionamento como Tinder e Bumble da crise de engajamento
Após a pandemia, dating apps tiveram uma queda grande no número de “pretendentes”, que voltaram antigo método de conhecer pessoas no mundo real
Bradesco (BBDC4) surpreende, mas o pior ficou para trás na Cidade de Deus? Mercado aumenta apostas nas ações e diretor revela o que esperar
Ações disparam após balanço e, dentro da recuperação “step by step”, banco mira retomar níveis de rentabilidade (ROE) acima do custo de capital