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Vinícius Pinheiro

Vinícius Pinheiro

Diretor de redação do Seu Dinheiro. Formado em jornalismo, com MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela FIA, trabalhou nas principais publicações de economia do país, como Valor Econômico, Agência Estado e Gazeta Mercantil. É autor dos romances "O Roteirista", "Abandonado" e "Os Jogadores"

Balanço

Itaú (ITUB4) tem lucro 35% maior no terceiro trimestre, mas segue atrás do Santander em rentabilidade

O maior banco privado brasileiro acelerou no crédito e registrou lucro líquido recorrente de R$ 6,779 bilhões no trimestre, acima do esperado pelo mercado

Vinícius Pinheiro
Vinícius Pinheiro
3 de novembro de 2021
19:16 - atualizado às 19:41
Agência do Itaú (ITUB4)
Agência do Itaú - Imagem: Shutterstock

Com o pé no acelerador do crédito e provisões menores para perdas com calotes, o Itaú Unibanco (ITUB4) registrou lucro líquido recorrente de R$ 6,779 bilhões no terceiro trimestre.

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O resultado representa um avanço de 34,8% na comparação com o mesmo período do ano passado e ficou acima do esperado pelos analistas, que projetavam um lucro de R$ 6,625 bilhões.

A melhora no lucro se refletiu na rentabilidade sobre o patrimônio líquido (ROAE, na sigla em inglês) do Itaú, que atingiu 19,7% no terceiro trimestre.

Trata-se de uma evolução e tanto na comparação com o retorno de 15,7% do mesmo período do ano passado. Mas não foi suficiente para o Itaú recuperar do Santander o posto de banco mais rentável entre os gigantes do setor financeiro.

Crédito e inadimplência do Itaú

O Itaú encerrou o terceiro trimestre com uma carteira de crédito de R$ 962 bilhões, uma alta de 5,9% em três meses e de 13,6% em relação ao mesmo período do ano passado. O ritmo está acima das projeções do banco, que espera um avanço de até 11,5% no crédito em 2021.

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As linhas para pessoas físicas e micro e pequenas empresas — mais rentáveis, porém mais arriscadas — puxaram o crescimento dos financiamentos no Itaú. O saldo de operações de crédito imobiliário, por exemplo, aumentou 54% nos últimos 12 meses.

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O avanço no crédito acontece sem uma contrapartida de aumento relevante da inadimplência — pelo menos por enquanto. O índice de atrasos acima de 90 dias nos empréstimos subiu de 2,3% para 2,6% no trimestre, ainda abaixo dos níveis históricos.

Com o aumento dos financiamentos em linhas com maior spread, o Itaú registrou um aumento de 15,3% na margem financeira. O bom desempenho da Tesouraria, que entregou um resultado 40% maior do que no terceiro trimestre do ano passado, também contribuiu para o avanço na margem.

Além das margens maiores, o resultado do Itaú se beneficiou da queda de 17,2% do chamado custo de crédito, que inclui as provisões para perdas com calotes.

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Vale lembrar, porém, que o Itaú conta com uma gordura de provisões que foram feitas no início da pandemia da covid-19, quando os bancos reforçaram os bancos na expectativa de uma explosão na inadimplência — que acabou não se concretizando.

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Receita com tarifas do Itaú

A receita do Itaú com a cobrança de tarifas e seguros segue sob pressão, mas registrou um aumento de 6,4% em relação ao mesmo período de 2020.

Os serviços de conta corrente, por exemplo, apresentaram uma queda de 2,2% na receita, em meio ao avanço de novas empresas que oferecem contas digitais gratuitas.

Por outro lado, as receitas com administração de recursos e de fundos — outra área que apresenta concorrência intensa — aumentaram 15,8%. Vale lembrar que a partir deste trimestre o Itaú deixou de contabilizar no balanço as receitas vindas da XP, com a cisão da participação que o banco detinha na corretora.

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O Itaú também vem apertando o cinto para garantir a melhora nos resultados. As despesas operacionais e de pessoal registraram um aumento de apenas 1,1% na comparação com o terceiro trimestre do ano passado.

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