EDP Brasil (ENBR3) arremata transmissora de energia Celg GT; veja quanto a empresa desembolsou pelo lance vencedor
Com a aquisição, a empresa passará a administrar um total de 755,5 quilômetros em linhas de transmissão e 11 subestações conectadas ao Sistema Interligado Nacional
A EDP Brasil (ENBR3), por meio da subsidiária Pequena Central Hidrelétrica, arrematou os ativos de transmissão da estatal goiana Celg Par em leilão nesta quinta-feira (14). A empresa deixou para trás as concorrentes Isa Cteep (TRPL4), Cymi e MEZ Energia com um lance de R$ 1,9 bilhão que superou os demais em mais de 15%.
Com a aquisição — cujo ágio foi de 80,1% em relação ao preço inicial de R$ 1,097 bilhão — a EDP passará a administrar um total de 755,5 quilômetros em linhas de transmissão e 11 subestações conectadas ao Sistema Interligado Nacional (SIN), nos Estados de Goiás, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal. Elas garantem uma Receita Anual Permitida (RAP) de R$ 238 milhões.
A privatização da transmissora da Celg ocorre cinco anos após a venda da área de distribuição da empresa para a Enel, e atraiu muitos interessados durante a fase de consultas e avaliações. Ao menos dez empresas chegaram a procurar os organizadores do certame para obter informações do ativo. A CPFL (CPFE3), por exemplo, chegou a considerar a aquisição, mas decidiu não participar da disputa.
Verba da privatização vai para previdência
Após o leilão, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), disse que utilizará o dinheiro para cobrir o déficit da previdência do Estado. Segundo o político, o governo está trabalhando junto à Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) para aprovar um projeto que isenta aposentados que recebem até R$ 3 milhões da contribuição previdenciária.
"O dinheiro será investido no déficit da previdência do Estado. Não temos mais tempo a perder com discussões que não trazem resultado à população", disse ele. Caiado disse, ainda, que sua gestão quer apoiar a iniciativa privada e não competir com ela. "Somos parceiros, e assim os tenho".
Com a venda da área de transmissão, a Celg Par ficou apenas com os ativos de geração, que também devem ser privatizados em data ainda a ser definida. "Estamos avaliando o momento oportuno para que ela seja vendida. Estamos otimistas, mas tentando calibrar bem o momento", comentou.
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*Com informações do Estadão Conteúdo
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