Caso Buffett: CVM denuncia ex-executivos do IRB e abre espaço para punição
Acusação mais grave recai sobre ex-CFO Fernando Passos, acusado de tentativa de manipulação de preços
Um dos episódios mais constrangedores ocorridos no mercado financeiro brasileiro nos últimos anos acaba de entrar em sua fase final.
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) decidiu abrir um processo administrativo sancionador contra dois ex-executivos do IRB (IRBR3) que “alegaram falsamente” a seus acionistas que a Berkshire Hathaway, do megainvestidor Warren Buffett, tinha interesse em investir na resseguradora.
Quem são os denunciados
José Carlos Cardoso, ex-CEO do IRB, foi acusado de falhar em seu dever de diligência ao divulgar informação falsa ao mercado, sem verificação de veracidade.
Já Fernando Passos, ex-CFO, foi denunciado por tentar manipular preços no mercado de valores mobiliários.
Relembre o caso
O episódio ocorreu em meio à crise deflagrada pela denúncia feita pela gestora Squadra em fevereiro do ano passado de que a administração do IRB teria cometido fraudes contábeis bilionárias em seus balanços.
A denúncia provocou uma forte desvalorização em IRBR3, que no fim de janeiro de 2020 atingira seu pico histórico, a R$ 41,43 por ação.
Leia Também
Foi então que os executivos, num encontro com acionistas, tiveram a brilhante ideia de dar corda a um boato segundo o qual a Berkshire Hathaway teria resolvido aproveitar a pechincha e “triplicar sua posição” em IRBR3.
O desmentido
Não demorou para que o conglomerado liderado por Buffett desmentisse a alegação e informasse que “nunca foi acionista do IRB e não tem intenção de se tornar um”.
O desmentido desencadeou uma maré de depreciação nos papéis da empresa de resseguros, que nos últimos meses anunciou uma série de medidas para tentar recuperar a credibilidade perdida.
Com isso, a área técnica da CVM abriu um inquérito para avaliar as possíveis irregularidades em operações na B3 envolvendo as ações ordinárias e derivativos de emissão do IRB, no período de 1º de janeiro a 31 de março de 2020.
Não é só
A CVM informou que existem outros três processos relacionados ao IRB em andamento na autarquia e que apuram, em especial, suspeitas de manipulação com papéis da resseguradora.
Existe ainda um inquérito administrativo que apura eventuais irregularidades relacionadas à divulgação de informações por parte do IRB e seus administradores.
O fato é que, não à tona, IRBR3 encontra-se atualmente quase 90% abaixo de máxima histórica, atingida há menos de dois anos, e analistas de mercado seguem refratários em afirmar que já seria ponto de comprar. Ontem, IRBR3 fechou em R$ 4,25 por ação.
*Com informações do Estadão Conteúdo.
Alta de 140% no ano é pouco: esta ação está barata demais para ser ignorada — segundo o BTG, há espaço para bem mais
O banco atualizou a tese de investimentos para a companhia, reiterando a recomendação de compra e elevando o preço-alvo para os papéis de R$ 14 para R$ 21,50
Queda brusca na B3: por que a Azul (AZUL4) despenca 22% hoje, mesmo com a aprovação do plano que reforça o caixa
As ações reagiram à aprovação judicial do plano de reorganização no Chapter 11, que essencialmente passa o controle da companhia para as mãos dos credores
Ibovespa acima dos 250 mil pontos em 2026: para o Safra é possível — e a eleição não é um grande problema
Na projeção mais otimista do banco, o Ibovespa pode superar os 250 mil pontos com aumento dos lucros das empresas, Selic caindo e cenário internacional ajudando. O cenário-base é de 198 mil pontos para o ano que vem
BTG escala time de ações da América Latina para fechar o ano: esquema 4-3-3 tem Brasil, Peru e México
O banco fez algumas alterações em sua estratégia para empresas da América Latina, abrindo espaço para Chile e Argentina, mas com ações ainda “no banco”
A torneira dos dividendos vai secar em 2026? Especialistas projetam tendências na bolsa diante de tributação
2025 caminha para ser ano recorde em matéria de proventos; em 2026 setores arroz com feijão ganham destaque
As ações que devem ser as melhores pagadoras de dividendos de 2026, com retornos de até 15%
Bancos, seguradoras e elétricas lideram e uma empresa de shoppings será a grande revelação do próximo ano
Bancos sobem na bolsa com o fim das sanções contra Alexandre de Moraes — Banco do Brasil (BBAS3) é o destaque
Quando a sanção foi anunciada, em agosto deste ano, os papéis dos bancos desabaram devido as incertezas em relação à aplicação da punição
TRXF11 volta a encher o carrinho de compras e avança nos setores de saúde, educação e varejo; confira como fica o portfólio do FII agora
Com as três novas operações, o TRXF11 soma sete transações só em dezembro. Na véspera, o FII já tinha anunciado a aquisição de três galpões
BofA seleciona as 7 magníficas do Brasil — e grupo de ações não tem Petrobras (PETR4) nem Vale (VALE3)
O banco norte-americano escolheu empresas brasileiras de forte crescimento, escala, lucratividade e retornos acima da Selic
Ibovespa em 2026: BofA estima 180 mil pontos, com a possibilidade de chegar a 210 mil se as eleições ajudarem
Banco norte-americano espera a volta dos investidores locais para a bolsa brasileira, diante da flexibilização dos juros
JHSF (JHSF3) faz venda histórica, Iguatemi (IGTI3) vende shoppings ao XPML11, TRXF11 compra galpões; o que movimenta os FIIs hoje
Nesta quinta-feira (11), cinco fundos imobiliários diferentes agitam o mercado com operações de peso; confira os detalhes de cada uma delas
Concurso do IBGE 2025 tem 9,5 mil vagas com salários de até R$ 3.379; veja cargos e como se inscrever
Prazo de inscrição termina nesta quinta (11). Processo seletivo do IBGE terá cargos de agente e supervisor, com salários, benefícios e prova presencial
Heineken dá calote em fundo imobiliário, inadimplência pesa na receita, e cotas apanham na bolsa; confira os impactos para o cotista
A gestora do FII afirmou que já realizou diversas tratativas com a locatária para negociar os valores em aberto
Investidor estrangeiro minimiza riscos de manutenção do governo atual e cenários negativos estão mal precificados, diz Luis Stuhlberger
Na carta mensal do Fundo Verde, gestor afirmou que aumentou exposição às ações locais e está comprado em real
Após imbróglio, RBVA11 devolve agências à Caixa — e cotistas vão sair ganhando nessa
Com o distrato, o fundo reduziu ainda mais sua exposição ao setor financeiro, que agora representa menos de 24% do portfólio total
Efeito Flávio derruba a bolsa: Ibovespa perde mais de 2 mil pontos em minutos e dólar beira R$ 5,50 na máxima do dia
Especialistas indicam que esse pode ser o começo da real precificação do cenário eleitoral no mercado local, depois de sucessivos recordes do principal índice da bolsa brasileira
FII REC Recebíveis (RECR11) mira R$ 60 milhões com venda de sete unidades de edifício em São Paulo
Apesar de não ter informado se a operação vai cair como um dinheiro extra no bolso dos cotistas, o RECR11 voltou a aumentar os dividendos em dezembro
Ações de IA em alta, dólar em queda, ouro forte: o que esses movimentos revelam sobre o mercado dos EUA
Segundo especialistas consultados pelo Seu Dinheiro, é preciso separar os investimentos em equities de outros ativos; entenda o que acontece no maior mercado do mundo
TRX Real Estate (TRXF11) abocanha novos imóveis e avança para o setor de educação; confira os detalhes das operações
O FII fez sua primeira compra no segmento de educação ao adquirir uma unidade da Escola Eleva, na Barra da Tijuca (RJ)
O estouro da bolsa brasileira: gestor rebate tese de bolha na IA e vê tecnologia abrindo janela de oportunidade para o Brasil
Em entrevista exclusiva ao Seu Dinheiro, Daniel Popovich, gestor da Franklin Templeton, rebate os temores de bolha nas empresas de inteligência artificial e defende que a nova tecnologia se traduzirá em crescimento de resultados para as empresas e produtividade para as economias