Assaí vai estrear na B3 após ver lucro alcançar R$ 1 bilhão em 2020
Atacarejo foi separado das outras operações do Pão de Açúcar para destravar valor e permitir melhor acesso a financiamento

Tem mais empresas vindo para a B3, mas dessa vez sem realizar uma oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês).
As ações da rede atacadista Assaí estreiam na segunda-feira (1º) na B3, com o símbolo “ASAI3”, depois que a unidade foi segregada da estrutura do Pão de Açúcar (PCAR3).
Ela chega à bolsa em uma situação financeira confortável, registrando resultados no quarto trimestre e em 2020 que agradaram os analistas que acompanham o setor de varejo.
Com a realização da listagem, o Assaí passa a ser a 178ª empresa do Novo Mercado, segmento com os mais elevados padrões de governança corporativa. A empresa também terá recibos de ações (ADRs) sendo negociados em Nova York.
Histórico e resultados
A separação do Assaí e do multivarejo do GPA foi anunciada no final de 2020. A ideia, segundo o informado na ocasião, é destravar valor das duas unidades e proporcionar maior e melhor acesso a financiamentos por ambas, de acordo com as respectivas estratégias e planos de expansão.
A operação prevê que todos os acionistas do GPA terão a mesma porcentagem de ações no Assaí e no multivarejo. O grupo francês Casino, atual controlador do GPA, por exemplo, continuará com a mesma participação no Assaí.
Leia Também
O Assaí tem se destacado nos últimos anos, com desempenho muito melhor do que a parte de multivarejo. Ele fechou o quarto trimestre com um crescimento de 60% do lucro líquido, na comparação com o mesmo período de 2019, a R$ 300 milhões. Em 2020, o lucro somou R$ 1 bilhão, crescimento de 32%.
No ano passado, a receita líquida aumentou 29,3%, para R$ 36 bilhões, com diversas pessoas optando por fazer compras nos chamados “atacarejo”, por terem um preço um pouco mais em conta que modelos tradicionais. As vendas “mesmas lojas” – que consideram o desempenho de unidades em funcionamento há mais de 12 meses – tiveram uma evolução de 19,6% no trimestre e 14,1% no ano
Ela chegou no final de 2020 com 19 lojas inauguradas, um total de 184 unidades em 23 estados brasileiros e no Distrito Federal.
“Mesmo em um ano desafiador em decorrência da pandemia e do cenário econômico brasileiro, o Assaí manteve um forte ritmo de expansão e ganho de market share, consolidando a marca nas regiões onde já está presente e em novas praças (em 2020 entramos no Maranhão e em Roraima)”, diz trecho do balanço.
A dívida líquida, ajustada pelo saldo de recebíveis não antecipados, totalizou R$ 4,1 bilhões em 2020, apresentando uma redução de R$ 2,4 bilhões em comparação a 2019.
A relação entre a dívida líquida e o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) recuou de 3,77 vezes para 1,76 vez.
Grupo Pão de Açúcar (PCAR3) não tem mais garantias prestadas pelo Casino após decisão da justiça francesa
Na prática, o Grupo Pão de Açúcar não tem como garantir sua posição junto às autoridades tributárias durante processo sobre recolhimento de imposto de renda
Grupo Pão de Açúcar (PCAR3): Rafael Ferri dá primeiro passo para chegar ao alto escalão da empresa; ações disparam 9%
Ferri indicou a si próprio como candidato ao Conselho de Administração da companhia, que será eleito no dia 5 de maio
Senta que lá vem mais tarifa: China retalia (de novo) e mercados reagem, em meio ao fogo cruzado
Por aqui, os investidores devem ficar com um olho no peixe e outro no gato, acompanhando os dados do IPCA e do IBC-Br, considerado a prévia do PIB nacional
Tanure vai virar o alto escalão do Pão de Açúcar de ponta cabeça? Trustee propõe mudanças no conselho; ações PCAR3 disparam na B3
A gestora quer propor mudanças na administração em busca de uma “maior eficiência e redução de custos” — a começar pela destituição dos atuais conselheiros
Depois de liderar as perdas do Ibovespa, GPA (PCAR3) divulga prejuízo bilionário no 4T24. Saiba o que afetou os resultados da varejista
Dona da bandeira Pão de Açúcar registrou prejuízo líquido consolidado de R$ 1,1 bilhão, mais do que o triplo em relação ao prejuízo do mesmo período em 2023
Ultrapar (UGPA3) pretende investir até R$ 2,5 bilhões em 2025 – e a maior parte deve ir ‘lá para o posto Ipiranga’
Plano apresentado pela Ultrapar (UGPA3) prevê investimentos de até R$ 2,542 bilhões este ano, com 60% do valor destinados à expansão do grupo
O raio-x da Moody’s para quem investe em empresas brasileiras: quais devem sofrer o maior e o menor impacto dos juros altos
Aumento da Selic, inflação persistente e depreciação cambial devem pressionar a rentabilidade das companhias nacionais em diferentes graus, segundo a agência de classificação de risco
Em mais uma etapa da reestruturação financeira, Azul (AZUL4) aprova aumento de capital em até R$ 6,1 bilhões – mercado reage e ação cai
Conselho de administração da Azul aprova aumento de capital da companhia em até R$ 6,1 bilhões; ação fica entre maiores quedas do Ibovespa nesta manhã (5)
Mercado Livre (MELI34), Petz (PETZ3), Casas Bahia (BHIA3) e mais: o que esperar do varejo em 2025 e quais ações incluir na carteira, segundo o BTG
Como o cenário econômico de juros altos em 2025 impactará as principais varejistas brasileiras; veja quais ações têm maior potencial de valorização
Queda de aeronave mata CEO de consultoria Galeazzi, responsável por reestruturação da Marisa, Lojas Americanas e Grupo Pão de Açúcar
A aeronave saiu de Canela (RS) com destino a Jundiaí (SP), e caiu na região central de Gramado
Por que as ações do Pão de Açúcar (PCAR3) chegaram a saltar mais de 20% hoje com potencial “ajudinha” do bilionário Nelson Tanure
A Reag Trust, gestora de fundos supostamente ligada a Tanure, elevou a participação na empresa para cerca de 5,7% do total de ações PCAR3 emitidas pelo GPA
Por que as ações do Pão de Açúcar (PCAR3) chegaram a saltar 10% hoje — e o que o empresário Nelson Tanure tem a ver com isso
O impulso dos papéis vem na esteira de rumores sobre uma potencial combinação de negócios entre a rede de supermercados Grupo Dia e o GPA
Oi (OIBR3) disparou 19% na bolsa após mudanças no regime de telefonia, mas não é hora de comprar a ação; veja motivo
Casa de análise prefere ação de concorrente com potencial para se tornar uma das maiores pagadoras de dividendos da bolsa; conheça a recomendação
Adeus, Porto Seguro (PSSA3), olá Lojas Renner (LREN3) e Vivara (VIVA3): em novembro, o BTG Pactual decidiu ‘mergulhar’ no varejo de moda; entenda o motivo
Na carteira de 10 ações para novembro, o BTG decidiu aumentar a exposição em ações do setor de varejo de moda com múltiplos atraentes e potencial de valorização interessante
Melhor que Magazine Luiza (MGLU3)? Apesar do resultado forte no 3T24, Empiricus prefere ação de varejista barata e com potencial de valorizar até 87,5%
Na última quinta-feira (8), após o fechamento do pregão, foi a vez do Magazine Luiza (MGLU3) divulgar seus resultados referentes ao terceiro trimestre de 2024, que agradaram o mercado, com números bem acima das expectativas. Entre julho e setembro deste ano, o Magalu registrou um lucro líquido de R$ 102,4 milhões, revertendo o prejuízo de […]
Preço mínimo da ação da Sabesp foi fixado em 20 de junho, e pouca gente sabia disso
Preço mínimo de R$ 63,56 por ação se tornou público hoje, com a publicação da ata de reunião do dia 20; Equatorial pagou R$ 67,00
Não foi dessa vez: Após negar venda de fatia do Casino, Pão de Açúcar (PCAR3) cai forte na B3 e lidera as perdas do Ibovespa hoje
No início da tarde desta terça-feira (16), os papéis do GPA caíam mais de 6%, cotados a R$ 3,19
Ibovespa sobe, com destaque para salto da Suzano (SUZB3) de quase 14% e Equatorial (EQTL3) com proposta sobre Sabesp (SBSP3)
Além das duas empresas, Grupo Pão de Açúcar (PCAR3) também registrava valorização após anunciar a venda de ativos
Grupo Pão de Açúcar (PCAR3) vende dezenas de postos de gasolina — e Grupo Ultra arremata a maioria
A operação marca a última etapa do plano de vendas de ativos iniciado em 2023 para reduzir a alavancagem financeira da companhia
Tragédia no Rio Grande do Sul: Confira as perdas do varejo causadas pelas enchentes
Turismo no RS teve perdas de mais de R$ 1,3 bilhão durante o mês de maio, segundo a CNC