Ações da Vale caem pressionadas pelo minério; com prováveis dividendos, é hora de comprar VALE3?
Pagamento de dividendos e avaliação de que ação da empresa estaria barata mesmo considerando um cenário pessimista para minério de ferro sustentam tese do BTG
As ações da Vale (VALE3) fecharam esta terça-feira (14) a R$ 94,09 — patamar 20% inferior ao melhor momento dos papéis, em um reflexo da baixa de 46% dos preços do minério de ferro no mercado internacional. Seria uma oportunidade de compra para o investidor?
Os analistas do BTG Pactual defendem que sim, apoiados em duas teses: a de pagamento de dividendos e a de que a ação da empresa estaria barata mesmo considerando o minério de ferro a US$ 100 por tonelada em 2022 — patamar ainda inferior ao atual, de US$ 129.
O banco tem um preço-alvo de US$ 30 para os ADRs (recibos de ações negociados nos EUA) da Vale, valor que implica um potencial de alta de 66% em 12 meses sobre o preço de segunda (13).
"Projetamos que a Vale vai pagar cerca de US$ 8 bilhões em dividendos até o final de setembro, o que implica um mínimo de US$ 5,3 bilhões e dividendos extraordinários de US$ 2,7 bilhões", diz trecho do relatório assinado pelos analistas Leonardo Correa e Caio Greiner.
A projeção se confirmou na noite de quinta-feira, quando a Vale anunciou a distribuição de R$ 40,2 bilhões em dividendos.
Os valores implicariam um rendimento de 8,4% em termos dolarizados, segundo o banco, que também calcula que a Vale pode distribuir, ao longo de 2021, US$ 20 bilhões em retorno de caixa aos acionistas — algo "incomparável" no setor, diz o BTG.
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"Daqui para frente, o tom permanece o mesmo: a maior parte da geração de fluxo de caixa livre deve ser devolvida aos acionistas, com a administração ainda altamente “avessa ao capex [investimento em bens de capital] caro” (o que aplaudimos)".
BTG, em relatório.
Já para o cenário de minério de ferro a US$ 100, o BTG avalia que a companhia teria uma ação barata por conta da projeção de um Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de US$ 27 bilhões em 2022.
"Calculamos um múltiplo de 'apenas' 3,5x EV/EBITDA [valor da firma sobre Ebitda] e FCFE [Fluxo de Caixa Livre para o Patrimônio Líquido] rendendo 17%, métricas que parecem muito atraentes", disseram os analistas.
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