Pela sétima semana seguida, IPCA tem alta nas previsões do Boletim Focus
Pela terceira vez, o PIB também sofreu um reajuste para baixo e a taxa Selic deve subir até o final do ano
A nova publicação do Boletim Focus, divulgado semanalmente pelo Banco Central, trouxe uma nova elevação para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), consolidando a sétima semana seguida de alta. Pela terceira vez, o PIB também sofreu um reajuste para baixo.
Enquanto isso, a perspectiva do mercado trazida pelo Boletim acredita em um aumento na taxa básica de juros (Selic) até o fim deste ano. Apesar disso, os índices para 2022 seguem iguais aos do último relatório.
Confira os destaques do Boletim Focus de hoje:
IPCA e Selic
O IPCA, que serve como prévia da inflação oficial, foi revisto pelo mercado e segue tendência de alta. Há um mês, o índice estava em 3,50%, mas as previsões mostram uma elevação para 3,82%. Na semana passada, a expectativa era de 3,62%.
Esta previsão está acima do centro da meta definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) para 2021, de 3,75%. A inflação começou a subir com mais força em 2020, durante a pandemia de covid-19, e chegou a desacelerar no início do ano.
Entretanto, a mudança na bandeira da conta de luz e alimentação fizeram o mercado revisar as previsões para o índice.
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Com isso, a Selic também sofreu modificações. A previsão para a taxa básica de juros foi sendo revisada para cima ao longo dos últimos boletins. Há um mês, a expectativa era de 3,50%, enquanto na semana passada, era de 3,75%.
Hoje, a previsão é de que a Selic encerre o ano de 2021 aos 4,0%. Para o ano de 2022, a taxa básica de juros deve permanecer no patamar de 5,0%.
PIB e dólar
O Produto Interno Bruto (PIB) deve sofrer uma desaceleração de crescimento até o final do ano. As expectativas dos especialistas indicam que haverá um crescimento de 3,29%,abaixo das previsões da semana passada (3,43%) e de um mês atrás (de 3,49%).
Para 2022, a perspectiva de alta segue a mesma, de 2,50%.
O câmbio também foi ajustado nesta semana. A previsão é de que o dólar encerre o ano de 2021 a R$ 5,05, acima dos R$ 5,01 da expectativa da semana passada. A moeda norte-americana deve encerrar 2022 aos R$ 5,00.
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