Visite a cozinha
Será que alguém já exerceu essa possibilidade? Pediu para ir ver como os alimentos são preparados, se o estabelecimento segue as normas de higiene?

Sempre achei curioso aquelas placas que tem em muitos restaurantes de São Paulo dizendo “visite nossa cozinha” (isso existe em outros lugares?).
Será que alguém já exerceu essa possibilidade? Pediu para ir ver como os alimentos são preparados, se o estabelecimento segue as normas de higiene?
Pouco tempo atrás descobri que não se trata de uma gentileza, é lei. Em 1994, Paulo Maluf sancionou um projeto assegurando "acesso à cozinha e a outras dependências de restaurantes, hotéis e similares situados no Município de São Paulo”.
Lendo reportagens sobre o tema (sim, outros repórteres já tiveram essa curiosidade), vejo que este tipo de pedido é raro e o cliente que o faz é visto como um “corpo estranho” que atrapalha a rotina do estabelecimento.
O senso de prudência até recomenda que a gente vá verificar como e onde nossa comida está sendo preparada, mas nós inconscientemente damos voto de confiança aos cozinheiros.
Essa despreocupação pode até servir quando vamos a um restaurante. Afinal, poucas vezes sofremos com intoxicação alimentar. Mas quando se trata da gestão do nosso dinheiro, é preciso visitar a cozinha munido de lupa e luz ultravioleta, porque quando o gestor erra, as consequências são bravas.
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O que você precisa saber hoje
MERCADOS
O Ibovespa fechou ontem em queda de 0,39%, a 119.260,82 pontos, com os investidores avaliando negativamente a reunião convocada pelo presidente Jair Bolsonaro para discutir a política de preços praticada pela Petrobras. O dólar subiu 1,47%, a R$ 5,4493.
O que mexe com os mercados hoje? Os índices futuros americanos apontam para uma abertura positiva em Nova York, diante das expectativas com a divulgação dos dados sobre o mercado de trabalho do país, o “payroll”. Mas esse otimismo pode não ser suficiente para a nossa Bolsa, diante dos receios dos investidores com as possíveis consequências do encontro entre Bolsonaro e o presidente da Petrobras.
EMPRESAS
Como parte do processo de desinvestimentos previsto em seu plano de recuperação judicial, a Oi fechou um acordo com um fundo de investimentos em participações gerido pelo BTG Pactual para discutir a venda da InfraCo, sua unidade de negócios de fibra ótica.
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ECONOMIA
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