Bolsa hoje: Evergrande, Copom e Fed — apertem os cintos, esta semana promete!
Temos decisão de política monetária dos BCs da China, Inglaterra, Japão e Turquia
Lá fora, para começar “bem” a semana, os mercados asiáticos têm apresentado volatilidade em relação às perspectivas para a regulamentação do mercado imobiliário chinês.
As Bolsas caíram na Ásia e caem na Europa nesta manhã, enquanto os futuros americanos acompanham o ritmo de queda acentuada nesta segunda-feira (20).
Na ausência de uma estrutura transparente, a principal questão parece ser a incerteza sobre o escopo da regulamentação futura, uma vez que tem sido difícil para os mercados precificar os riscos.
Tal crise da incorporadora Evergrande divide a atenção na semana com as reuniões do Copom e do Fed (as duas com desfecho na quarta-feira).
A ver...
Apostas já começaram para o Copom de quarta-feira
Depois da semana passada, o Banco Central (BC) foi bem-sucedido em corrigir os excessos do mercado, que colocavam como mais provável uma alta mais agressiva na reunião marcada para terça e quarta-feira (o comunicado vem após o pregão de quarta).
Leia Também
Roberto Campos Neto, presidente do BC, se mostrou firme em manter o plano de voo sem ajustar a rota em cada dado de alta frequência divulgado, o que nos leva a crer em uma alta de 100 pontos-base, para 6,25.
O final do ciclo de aperto monetário, por sua vez, deverá se dar no primeiro trimestre de 2022, com expectativa já rodando a casa dos 9%.
Para mais detalhes sobre isso, Roberto Campos Neto participa, às 8h, de reunião virtual do Central Bank Governance Group, promovida pelo Banco de Compensações Internacionais (BIS) – novidades podem ser interessantes de serem acompanhadas.
Na agenda, o presidente Bolsonaro participa do início dos trabalhos nas Nações Unidas, encontrando-se com o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, pela manhã.
Na expectativa para o comunicado de Powell
Apesar de o mercado imobiliário chinês roubar os holofotes para si nesta segunda-feira, o grande evento da agenda internacional desta semana é a reunião do Federal Reserve.
Não pelo aperto monetário esperado nos países desenvolvidos em si, mas por conta do comunicado que acompanha a decisão. Hoje, a maioria dos economistas espera que a primeira mudança nas compras de títulos ocorra em dezembro e a fala do presidente Jerome Powell poderá refinar tais expectativas.
Nos próximos dias, os relatórios econômicos de interesse incluem atualizações sobre o setor imobiliário americano (vendas de casas existentes e vendas de casas novas), além das últimas impressões do índice dos gerentes de compras – o mercado imobiliário dos EUA também tem sido um foco por causa da velocidade dos movimentos de preços recentemente; portanto, os efeitos da riqueza sobre o consumo devem ser monitorados.
Em Washington, espera-se que a Câmara vote o teto da dívida e o projeto de infraestrutura bipartidário em 27 de setembro.
Vemos um exagero em chamar Evergrande de Lehman chinês
As ações das incorporadoras imobiliárias chinesas caíram nesta segunda-feira (20), à medida que aumentavam as preocupações de que o China Evergrande Group esteja se aproximando de um default, sinalizando o potencial de um contágio mais amplo no setor.
Em poucas palavras, a Evergrande, um grupo gigante de desenvolvimento imobiliário chinês (200 mil funcionários e mais de 1.300 empreendimentos em toda a China), está perto de entrar em colapso.
A empresa tem atualmente uma dívida de US$ 300 bilhões e alertou os investidores de que pode não conseguir sair dela sem entrar em default. Depois que a notícia sobre o aumento da dívida da empresa se espalhou, investidores apareceram na sede da companhia em Shenzhen no início da semana passada exigindo dinheiro.
Na implosão, alguns estão vendo ecos da falência do banco americano Lehman Brothers, há 13 anos. Lá atrás, o colapso do banco afetou economias em todo o mundo e contribuiu para a crise financeira global de 2007-2008.
Porém, tais comparações nos parecem exageradas, uma vez que o governo chinês, provavelmente a contragosto, intervirá para evitar que o Evergrande desencadeie um colapso mais amplo.
Anote aí!
Lá fora, os preços ao produtor alemão foram mais fortes do que o esperado, mas a performance tem sido norteada pelo sentimento de aversão ao risco derivado da Ásia.
Na América do Norte, as eleições gerais do Canadá são hoje, com pesquisa sugerindo que o Partido Liberal de Trudeau vai ganhar uma pluralidade, mas não a maioria dos assentos.
Para a semana, além do Copom e do Fomc, temos decisão de política monetária dos BCs da China, Inglaterra, Japão e Turquia.
Por aqui, os dados de arrecadação de agosto são esperados, enquanto a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) debate os ajustes realizados após audiência pública sobre a metodologia de cálculo e reequilíbrio dos efeitos extraordinários da pandemia de Covid-19 sobre os contratos de concessões rodoviárias.
Muda o que na minha vida?
Espera-se que a energia solar possa gerar 37% da eletricidade dos EUA até 2035 e 44% até 2050, se os EUA estiverem dispostos a cortar sua dependência de combustíveis fósseis e acelerar seu uso de energia solar dos atuais 3%, principalmente com a prática dos planos de infraestrutura de Biden.
Alcançar a marca de 44% exigiria que o governo e a indústria gastassem US$ 562 bilhões até 2050, podendo gerar até US$ 1,7 trilhão em economias com um ar mais limpo e um público mais saudável.
Para cumprir as metas acima estabelecidas, o país precisaria instalar uma média de 30 GW de capacidade solar por ano entre agora e 2025 e 60 GW por ano de 2025-2030. Em uma carta ao Congresso, 748 empresas de energia solar pediram extensão e aumento do crédito fiscal de investimento solar e melhoria da resiliência da rede, visando justamente atender tal meta.
Assim, a energia solar deverá desempenhar um papel importante na descarbonização da rede elétrica americana. Modelagem adicional indica que o restante de uma rede livre de carbono seria fornecido das seguintes formas: eólica (36%), nuclear (de 11% a 13%), hidrelétrica (5% a 6%) e bioenergia (1%). Foi com este espírito que desenvolvemos aqui na Vitreo o fundo Energia Limpa, justamente para capturar este processo ao redor do mundo.
Fique de olho!
Nossos FIIs são ótimos ativos para a sua carteira, mas ainda estão engatinhando perto do trilionário mercado imobiliário americano.
Lá, de forma simplificada, os fundos imobiliários são chamados de REITs.
É um mercado mais robusto e potencialmente mais lucrativo, que está num momento histórico – um buy opportunity gritante.
Quer uma prova?
Este fundo, que investe em REITs, surfou uma alta +70% (entre outubro de 2020 e julho de 2021) com o fundo proprietário do Empire State por um motivo simples: ele estava sendo negociado por valores inferiores aos prédios da Faria Lima!
Esse é o nível das oportunidades que estão dando sopa no mercado americano neste exato momento e você pode acessá-las com um clique por meio dos nossos fundos.
Temos duas opções na prateleira, que vem batendo com folga o índice americano S&P 500 (mesmo este estando em suas máximas históricas).
A única diferença é o perfil deles.
O fundo RBR Real Estate Global investe direto nos ativos internacionais e, por isso, é mais agressivo. Por questões regulatórias, o fundo é reservado para investidores qualificados. Além disso, ele é hedgeado, ou seja, te protege da variação cambial do dólar.
Já o fundo RBR Reits US Dólar investe nos ativos internacionais por meio de BDRs (réplicas mais suaves dos ativos internacionais) e, sendo assim, é menos arriscado e aberto a todos.
Vale enfatizar: ambos estão batendo o S&P 500 em suas máximas históricas e são ideais para buscar lucro e diversificação inteligente hoje.
Para acessar a oportunidade com mais fit ao seu perfil, basta clicar nos links abaixo:
Não deixe de ler o regulamento do fundo e seus fatores de risco antes de investir; retornos passados não garantem retornos futuros; antes de investir, verifique se o apetite a risco do fundo está em linha com o seu perfil de investimento; as rentabilidades apresentadas nas comunicações da Vitreo não são líquidas de impostos; a aplicação em fundos de investimento não conta com a garantia do FGC, de qualquer mecanismo de seguros ou dos prestadores de serviço do fundo.
Um abraço,
Jojo Wachsmann
Onde estão as melhores oportunidades no mercado de FIIs em 2026? Gestores respondem
Segundo um levantamento do BTG Pactual com 41 gestoras de FIIs, a expectativa é que o próximo ano seja ainda melhor para o mercado imobiliário
Chuva de dividendos ainda não acabou: mais de R$ 50 bilhões ainda devem pingar na conta em 2025
Mesmo após uma enxurrada de proventos desde outubro, analistas veem espaço para novos anúncios e pagamentos relevantes na bolsa brasileira
Corrida contra o imposto: Guararapes (GUAR3) anuncia R$ 1,488 bilhão em dividendos e JCP com venda de Midway Mall
A companhia anunciou que os recursos para o pagamento vêm da venda de sua subsidiária Midway Shopping Center para a Capitânia Capital S.A por R$ 1,61 bilhão
Ação que triplicou na bolsa ainda tem mais para dar? Para o Itaú BBA, sim. Gatilho pode estar próximo
Alta de 200% no ano, sensibilidade aos juros e foco em rentabilidade colocam a Movida (MOVI3) no radar, como aposta agressiva para capturar o início do ciclo de cortes da Selic
Flávio Bolsonaro presidente? Saiba por que o mercado acendeu o sinal amarelo para essa possibilidade
Rodrigo Glatt, sócio-fundador da GTI, falou no podcast Touros e Ursos desta semana sobre os temores dos agentes financeiros com a fragmentação da oposição frente à reeleição do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva
‘Flávio Day’ e eleições são só ruído; o que determina o rumo do Ibovespa em 2026 é o cenário global, diz estrategista do Itaú
Tendência global de queda do dólar favorece emergentes, e Brasil ainda deve contar com o bônus da queda na taxa de juros
Susto com cenário eleitoral é prova cabal de que o Ibovespa está em “um claro bull market”, segundo o Santander
Segundo os analistas do banco, a recuperação de boa parte das perdas com a notícia sobre a possível candidatura do senador é sinal de que surpresas negativas não são o suficiente para afugentar investidores
Estas 17 ações superaram os juros no governo Lula 3 — a principal delas entregou um retorno 20 vezes maior que o CDI
Com a taxa básica de juros subindo a 15% no terceiro mandato do presidente Lula, o CDI voltou a assumir o papel de principal referência de retorno
Alta de 140% no ano é pouco: esta ação está barata demais para ser ignorada — segundo o BTG, há espaço para bem mais
O banco atualizou a tese de investimentos para a companhia, reiterando a recomendação de compra e elevando o preço-alvo para os papéis de R$ 14 para R$ 21,50
Queda brusca na B3: por que a Azul (AZUL4) despenca 22% hoje, mesmo com a aprovação do plano que reforça o caixa
As ações reagiram à aprovação judicial do plano de reorganização no Chapter 11, que essencialmente passa o controle da companhia para as mãos dos credores
Ibovespa acima dos 250 mil pontos em 2026: para o Safra é possível — e a eleição não é um grande problema
Na projeção mais otimista do banco, o Ibovespa pode superar os 250 mil pontos com aumento dos lucros das empresas, Selic caindo e cenário internacional ajudando. O cenário-base é de 198 mil pontos para o ano que vem
BTG escala time de ações da América Latina para fechar o ano: esquema 4-3-3 tem Brasil, Peru e México
O banco fez algumas alterações em sua estratégia para empresas da América Latina, abrindo espaço para Chile e Argentina, mas com ações ainda “no banco”
As ações que devem ser as melhores pagadoras de dividendos de 2026, com retornos de até 15%
Bancos, seguradoras e elétricas lideram e uma empresa de shoppings será a grande revelação do próximo ano
A torneira dos dividendos vai secar em 2026? Especialistas projetam tendências na bolsa diante de tributação
2025 caminha para ser ano recorde em matéria de proventos; em 2026 setores arroz com feijão ganham destaque
Bancos sobem na bolsa com o fim das sanções contra Alexandre de Moraes — Banco do Brasil (BBAS3) é o destaque
Quando a sanção foi anunciada, em agosto deste ano, os papéis dos bancos desabaram devido as incertezas em relação à aplicação da punição
TRXF11 volta a encher o carrinho de compras e avança nos setores de saúde, educação e varejo; confira como fica o portfólio do FII agora
Com as três novas operações, o TRXF11 soma sete transações só em dezembro. Na véspera, o FII já tinha anunciado a aquisição de três galpões
BofA seleciona as 7 magníficas do Brasil — e grupo de ações não tem Petrobras (PETR4) nem Vale (VALE3)
O banco norte-americano escolheu empresas brasileiras de forte crescimento, escala, lucratividade e retornos acima da Selic
Ibovespa em 2026: BofA estima 180 mil pontos, com a possibilidade de chegar a 210 mil se as eleições ajudarem
Banco norte-americano espera a volta dos investidores locais para a bolsa brasileira, diante da flexibilização dos juros
JHSF (JHSF3) faz venda histórica, Iguatemi (IGTI3) vende shoppings ao XPML11, TRXF11 compra galpões; o que movimenta os FIIs hoje
Nesta quinta-feira (11), cinco fundos imobiliários diferentes agitam o mercado com operações de peso; confira os detalhes de cada uma delas
Concurso do IBGE 2025 tem 9,5 mil vagas com salários de até R$ 3.379; veja cargos e como se inscrever
Prazo de inscrição termina nesta quinta (11). Processo seletivo do IBGE terá cargos de agente e supervisor, com salários, benefícios e prova presencial